A família e a Igreja
A Igreja sempre se preocupou com a
organização da família que de acordo com os preceitos do cristianismo deve
constituir-se através do matrimônio.
O Sínodo dos Bispos sobre a família, por
exemplo, é um dos momentos em que a Igreja
concentra suas reflexões em assuntos relacionados à família.
O conceito de
família sofreu e vem sofrendo grandes modificações ao longo da história. As
primeiras instituições familiares (os clãs), eram grupos de indivíduos
relacionados a partir de um antepassado comum ou pelo matrimônio. O crescimento
desses clãs, que chegavam a possuir milhares de elementos, originaram as
primeiras tribos.
A organização inicial das famílias,
fundamentada basicamente na afinidade sanguínea, originou as primeiras sociedades
humanas organizadas, mas, com o desenvolvimento de sociedades mais complexas, os
vínculos sanguíneos enfraqueciam-se e o termo “família natural” que designava o
grupo formado apenas por um casal e seus filhos foi valorizado.
A família natural romana se constituía
através do casamento cujos pressupostos eram a coabitação e a proclamação do
casal de viverem como marido e mulher. A inexistência de um desses pressupostos
implicava no fim do casamento. O afeto entre os cônjuges era valorizado.
A ideia de família natural foi ajustada pela Igreja
Católica, que fez do casamento uma instituição sagrada, indissolúvel e única
formadora da família cristã cuja função primordial é o da procriação. Assim,
nos termos do cânon 1056, a união decorrente do casamento é “indissolúvel, isto
é, não se pode dissolver por vontade dos cônjuges, exceto pela morte”.
A família nos dias de hoje é considerada de fundamental importância para
sociedade humana. É na família, por exemplo, que se aprende a confiar, a
defender, a unir, a ouvir, a desenvolver a paciência, a necessidade de
compreender e respeitar, a conhecer melhor a si e aos outros e etc.
De acordo com Dom Silvano Tomasi, Observador
Permanente da Santa Sé junto à ONU de Genebra, “é na família que as gerações
encontram o amor, a educação, o apoio recíproco e a transmissão do dom da
vida”.
No entanto, nos dias de hoje, a família, após
passar por vários ciclos de transformação e desenvolvimento ao longo da
história vêm perdendo espaço para a intolerância e a agitação da vida cotidiana
e é com base nisto, que a Igreja preocupa-se e apela para que a família “não
seja dividida ou marginalizada”, mas sim “tutelada e defendida não somente pelo
Estado, mas também por toda a sociedade”.
Sigamos o apelo e o exemplo da Igreja.
Vanusa
do Reis Coêlho Rodrigues
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Vanusa
Coêlho é graduada em Ciências
Contábeis e Letras/Inglês. Possui Mestrado em Psicologia da Educação (PUC/SP);
MBA em Recursos Humanos (FGV). É Especialista em Educação Lúdica,
Neuroaprendizagem e em Psicopedagogia Clínica e institucional (PUC/SP). É Personal Coach e Practitioner em Programação Neurolinguística. Possui Certificação
em Mediação PEI e Curso de aperfeiçoamento em TDA/TDAH (EPSIBA/Buenos Aires).
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Novembro 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br
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