sábado, 1 de setembro de 2018

A PALAVRA DO PÁROCO

Deus habita esta cidade: somos suas testemunhas

“... Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes” (Mt 25,35) - 25 anos do Sopão!

Queridos paroquianos!

O mês de setembro é conhecido na Igreja como o mês da Bíblia. Temos assim, oportunidade de aprofundar durante este mês nos ensinamentos da Palavra de Deus. Conforme proposta do Documento de Aparecida, a nossa Igreja está detalhando a segunda parte da proposta pastoral: “Ser Discípulos Missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”. O tema central durante estes últimos anos é sempre o mesmo: “em defesa da vida”. Seguindo essa proposta, em 2018, o tema central é “A Sabedoria em defesa da Vida”.

Assim sendo, em 2018, o tema específico é: Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Livro da Sabedoria”; e o lema é: “A Sabedoria é um espírito amigo do ser humano” (Sb 1,6). Ou seja, Sabedoria é uma expressão da amizade de Deus por nós, seres humanos. O livro da Bíblia que vai nos ajudar no aprofundamento deste tema é justamente o livro da Sabedoria.

Em nossa arquidiocese, durante os meses de agosto e setembro receberemos os agentes paroquiais que farão o levantamento da realidade religiosa. A pesquisa domiciliar faz parte da primeira etapa do sínodo arquidiocesano, que acontece em âmbito paroquial ao longo de 2018. 

Além das sínteses das reflexões dos encontros de grupos, que estão acontecendo nas paróquias e comunidades desde março, e do levantamento da realidade pastoral, que será realizado junto aos párocos da Arquidiocese, a pesquisa de campo tem o objetivo de identificar a realidade sociorreligiosa e trazer elementos de análise a serem usados nas assembleias paroquiais do sínodo, previstas para acontecer entre outubro e novembro, bem como para a etapa regional do sínodo, em 2019, e à fase arquidiocesana, em 2020. 

Em nossa paróquia celebraremos os 25 anos do sopão no dia 15/09 com uma missa solene e após, confraternização. O Sopão é uma obra social muito importante que acontece em nossa Paróquia, pois oferece uma refeição diária aos moradores de rua, que na cidade de São Paulo passa de 20 mil cadastrados. O Sopão começou a funcionar no dia 14 de setembro de 1993 com o pároco da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, frei Egisto Cansian.  A princípio, o trabalho era realizado em parceria com as paróquias do Setor Leopoldina, o Pronto-Socorro da Lapa e a Seicho-no-ie. Servia-se, uma vez na semana, somente a sopa que vinha do Pronto-Socorro; daí o nome de “Sopão”.

Hoje em dia esse trabalho é realizado somente pela Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, sendo servidas cerca de 150 refeições de segunda a sexta-feira, sempre às 18 horas, aos moradores de rua, onde contamos com a colaboração de cinco equipes que nos auxiliam na preparação e no serviço das refeições e que se configura de um trabalho totalmente voluntário.

Quanto às doações, é a própria comunidade quem nos ajuda; não temos nenhum vínculo governamental. A comunidade nos doa o arroz, feijão, óleo, macarrão, sal, farinha de mandioca, molho de tomate, vinagre, etc. Do CEASA ganhamos as verduras e legumes e o restante compramos com aquilo que é destinado às obras sociais da Paróquia. Que Deus abençoe a todos os benfeitores, doadores, equipes e voluntários que ajudam nesta obra!

Frei Alcimar Fioresi, OAR.


Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Setembro de 2018
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquiahttp://www.pnslourdes.com.br

A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA NA VIDA DO CATÓLICO


Para nós da Igreja do Brasil, desde de 1971, setembro tornou-se o MÊS DA BÍBLIA e, já desde 1947, o último domingo do mesmo mês é comemorado como DIA DA BÍBLIA. Talvez nem fazemos ideia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a História da humanidade. Só no século XX foram impressos mais de um bilhão e meio de exemplares, em mais de mil e seiscentos idiomas diferentes, tornando-se o maior “best-seller” de todos os tempos. Nunca a palavra de Deus foi tão meditada, lida e comentada como em nossos dias.

Mas qual é a origem da Bíblia? Para que serve? Como deve ser lida? Como rezar com a Bíblia? São perguntas que procurarei responder nesse artigo, sem a pretensão de esgotar o assunto, mas com a esperança de leva-los a amá-la como fonte de vida.

QUAL É ORIGEM DA BÍBLIA?

Ela é a história de um povo com o seu Deus; não de qualquer povo, mas do povo de Deus, escolhido por Ele, para ser exemplo para todos os povos. Ela nasceu no meio do povo hebreu, no tempo de Abraão, na terra de Canaã, que em seguida chamou-se terra de Israel e bem mais tarde Palestina.

A palavra Bíblia provém do grego biblos e significa livros, o que bem demonstra não ser a Bíblia um único livro. Assim, quando usamos hoje a palavra “Bíblia” nos referimos a um conjunto de livros. Nela estão agrupados 73 livros, é uma verdadeira mini-biblioteca que destaca o a aliança e plano de salvação de Deus para com a humanidade.

E justamente por não ser um livro, mas um conjunto de livros, a bíblia levou bem mais de mil anos para ser escrita e tomar a forma de hoje, podemos identificar em sua gestação, que ela passou por 3 fases:

– Os acontecimentos: antes de se tornar um livro, a Bíblia foi uma realidade vivida e experimentada pelo homem. A essência da Sagrada Escritura não está nas palavras que ela traz, mas nos acontecimentos, nos fatos concretos e acontecimentos salvíficos.

– Tradição Oral: logo depois dos Acontecimentos, entra em cena a Tradição Oral. Eles eram contados pelos pais e mães aos filhos, de geração em geração. Esse período durou cerca de 900 anos. Desta forma, o povo mantinha forte em sua lembrança as fortes experiências vividas com Deus. “Lembra-te dos dias antigos, considera os anos das gerações passadas. Interroga teu pai e ele te contará; teus anciãos e eles te dirão” (Deuteronômio 32, 7). “Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa” (2Tessalonicensess 2, 15);

– Tradição Escrita: quando possível, devido às condições políticas, sociais e culturais da época, algumas pessoas começaram a colocar por escrito as ricas e vastas experiências do povo eleito de Deus. Graças a homens inspirados pelo Espírito de Santo, também chamados de hagiógrafos, a Bíblia começou a ser escrita.

Vemos, assim, que a Bíblia, ou melhor, os livros que a compõem foram escritos por homens, mas inspirados por Deus, de forma a prevenir erros. O homem foi o instrumento de Deus e foi movido e dirigido por Ele. No entanto, cabe aqui uma importante observação: o fato de Deus ter inspirado homens a escreverem os livros que compõem a bíblia, não significa que tenha anulado a inteligência e a liberdade deles, veja o que nos diz o Magistério da Igreja a respeito disso:

“Na redação dos livros sagrados, Deus escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades
e capacidades a fim de que, agindo Ele próprio neles e por eles
escrevessem, como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que Ele próprio quisesse” (Dei Verbum, 11).

PARA QUE SERVE A BÍBLIA?

Na Bíblia é o próprio Deus que se revela a nós através de sua Palavra. Por isso devemos “acolher a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é em verdade”. Ela é “viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4, 12). Além disso “toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2Timóteo 3, 16)

Ela serve para que as pessoas creiam em Cristo (João 20, 30 – 31), para ajudar os cristãos a caminharem (Salmo 118(119), 105), para nossa instrução (1Coríntios 10, 11) e para ajudar-nos a instruir, refutar, corrigir e educar na justiça (2Timóteo 3, 16).

São Jerônimo (+ 420) dizia: “Desconhecer as Sagradas Escrituras é ignorar o próprio Jesus Cristo”. Santa Teresinha do Menino Jesus, falando do Evangelho, escreveu: “Acima de tudo, o que me sustenta durante a oração é o evangelho. Nele encontro tudo o que necessita minha pobre alma. Nele continuamente descubro novas luzes e sentidos ocultos e misteriosos” (Ms A 83v).

No entanto, não basta conhecer a Bíblia, é preciso coloca-la em prática de maneira fiel e criativa (Tiago 1, 22). A Bíblia precisa tornar-se fonte da nossa força, luz de nossa caminhada e objetivo de nosso trabalho.

COMO DEVE SER LIDA?

A Bíblia é a Palavra Viva de Deus. Precisamos ter a consciência de que “toda Escritura é inspirada por Deus” (2Timoteo 3, 16), “que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal” (2Pedro 1, 20) e também de que “nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras” (2Pedro 3, 16b). No Concílio Ecumênico Vaticano II lemos que: “…para bem captar o sentido dos textos sagrados, deve-se atender com não menor diligência ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura, levada em conta a Tradição viva da Igreja toda e a analogia da fé” (Dei Verbum 12).

Com isso vemos que não devemos ler a bíblia como se estivéssemos lendo um livro qualquer, mas sua leitura exige respeito, humildade e prudência.

Por isso é muito importante buscarmos participar de Círculo bíblico, cursos de bíblia, etc, que facilmente podemos encontrar em nossas comunidades, paróquias e dioceses.

COMO REZAR COM A BÍBLIA?

Frei Patrício Sciadini, OCD, aponta 3 atitudes fundamentais que precisamos ter dentro de nós quando nos aproximamos da Sagrada Escritura: “ela deve ser lida: lenta, atenta e amorosamente”. Ele explica cada uma delas:

1.    Lentamente: não somos acostumados a ler lentamente. Hoje temos quase uma “voracidade compulsiva” em ler muito. Há, poderíamos dizer, um “engordamento artificial” de ideias que não conseguimos digerir. É muito importante na oração evitar essa fome de palavra, ter mais cuidado na escolha do que lemos e ler mais lentamente, quase saboreando palavra por palavra, repartindo as palavras como se fossem uma fruta que queremos saborear e não apenas engolir;
2.    Atentamente: prestar atenção ao que se diz ou se lê. Para Santa Teresa, este é o segredo da verdadeira meditação. É preciso, diz ela, saber o que diz e para quem diz, para que seja verdadeira oração. A mesma pedagogia devemos usar quando queremos compreender o que estamos lendo para poder penetrar no seu sentido. Três perguntas podem ser úteis aqui: “O que diz a Palavra? Para quem é dirigida? O que diz para mim hoje?”. Essa releitura da Palavra é fundamental para, diante dela, não nos portar como espectadores ou visitantes de um museu, mas atualizá-la para a nossa vida.
3.    Amorosamente: ler com amor, como se a Palavra ou texto fosse dirigido tão somente a nós. Essa personalização da Palavra é fundamental para que possamos ser “tocados” pelo espírito do autor que, quando escreveu, tinha uma finalidade: sermos gerados pela Palavra ouvida e meditada. Quando lemos algo com amor, isso produz mais fruto dentro de nós.

Alguns passos simples para ler e meditar um texto bíblico poderiam ser os 4 passos da Lectio Divina. Busque um lugar tranqüilo, onde você possa criar um ambiente calmo e recolhido, com silêncio ou música de fundo, como for melhor, assim feito siga:

1. Leitura: Nesse passo você deve ler, reler, confrontar passagens paralelas; interpretar símbolos, ver personagens; quem fala, como fala, a quem fala, quando fala, onde fala, como agem e reagem as personagens. Nesse passo você deve procurar responder: Que diz o texto?

2. Meditação: Que valores profundos me evoca o texto? Que sinto ou experimento, como reajo ao ler este texto? Com que relaciono o texto? Existem duas fases, na meditação, a primeira de recolher, juntar, reservar sem preguiça; a segunda de ruminar, digerir tudo o que se recolhe; deixar que as palavras se liguem entre si; criar clima, atenção, calor; preocupar-se para que nada te roube a Palavra… Discernir, confrontar e deixar que as palavras que recolheste, guardaste e observaste, se clarifiquem umas às outras. Feito isto, a Palavra faz o resto. Nesse passo você deve procurar responder: Que me diz o Senhor neste texto?

3. Oração: Em silêncio, pela palavra, pelo canto, pelo gesto, que digo ao Senhor? Que palavras, canto, silêncio ou gesto me provoca a Palavra que acabei de ler e meditar? Para esse passo busco responder: Que digo eu ao Senhor que me fala neste texto?

4. Contemplação: Agora é o momento de observar os efeitos dessa palavra sobre você, sobre a sua vida. Responda aqui: Que sinto em mim? Que experiência me é dada viver agora?

Você pode estar se perguntando: mas por onde devo começar a leitura? Que livro ler primeiro? Devo ler o Antigo ou o Novo Testamento? Bem, há muitos livros católicos com sugestões de leituras, mas uma opção bem eficaz e tradicional é a Liturgia Diária, ela traz as leituras que em cada dia a Igreja medita na Liturgia Eucarística.

E AGORA?


Eis uma regra de ouro que aprendi: Ler a Bíblia todos os dias. “Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite” (Salmo 1, 2). Ler todos os dias sem exceção. Ler quando estiver com vontade, quando sentir falta, mas também quando não estiver com vontade nenhuma. Assim como você alimenta o corpo todos os dias, deve também alimentar diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus.

Então, o que é que você está esperando? Inclua a leitura da Bíblia no seu dia-a-dia, reze com ela e descubra as maravilhas que Deus deseja lhe contar



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AGENDA PAROQUIAL E LITÚRGICA


SETEMBRO - 2018

01
SAB
14h00- Encontro da Legião de Maria e Apostolado da Oração
18h00- Missa
02
DOM
07h00, 09h00, 11h00, 18h00
22.º DOMINGO DO TEMPO COMUM- Mc 7,1-8.14-15.21-23
03
SEG
19h00- S. Gregório Magno, PpDr.(M).
20h00- Terço dos Homens
04
TER
19h- Festa de Nossa Senhora da Consolação- Padroeira da Ordem dos Agostinianos Recoletos
05
QUA
19h00- Santa Teresa de Calcutá
20h00- REUNIÃO DO CPP
07
SEX
FERIADO- Independência do Brasil
1ª sexta – Adoração ao Santíssimo às 18h00 com Bênção do Santíssimo e Missa às 19h00.
08
SAB
NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA- FESTA
09
DOM
07h00, 09h00, 11h00, 19h00
23.º DOMINGO DO TEMPO COMUM- Mc 7,31-37
11
TER
20h00- Curso de Teologia para Agentes de Pastoral
13
QUI
S. João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja- Memória
14
SEX
Festa da Exaltação da Santa Cruz
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
15
SAB
Nossa Senhora das Dores- Memória
Celebração do 25º Aniversário do Sopão -  Missa às 18h00 e Confraternização
16
DOM
07h00,09h00,11h00,19h00
 24.º DOMINGO DO TEMPO COMUM- Mc 8,27-35
18
TER
Curso de Teologia para Agentes de Pastoral
19
QUA
20h00- Preparação para o Batismo
20
QUI
Sto. André Kim Taegón, presb.  Chongón Hasang e seus companheiros, mártires
21
SEX
19H00-S. Mateus, Apóstolo e Evangelista- Festa
19h00
22
SAB
15h00- Missa em louvor a Santa Rita de Cássia
19h00- MISSA
23
DOM
07h00, 09h00, 11h00, 19h00
25º DOMINGO DO TEMPO COMUM – Mc 9,30-37
25
TER
Curso de Teologia para Agentes de Pastoral
26
QUA
19h00- S. Cosme e S. Damião, mártires
27
QUI
19h00- S. Vicente de Paulo, presb.
28
SEX
19h00- S. Venceslau, mártir e S. Lourenço Ruiz e seus comps. Mártires
Missa Vocacional e Mães Mônica
29
SAB
8h00- Bazar Beneficente
15h00- Missa da Misericórdia com Louvor e Adoração
19h00- S. Miguel, S, Gabriel e S. Rafael, Arcanjos.
30
DOM
07h00, 09h00, 11h00, 19h00
26º DOMINGO DO TEMPO COMUM – Mc 9,38-43.45,47-48
10h00- Missa no Cingapura



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Setembro de 2018
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DÍZIMO E ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS DO MÊS


FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA DO DÍZIMO

A fundamentação bíblica está bem clara na Sagrada Escritura. O Dízimo é um mandamento, uma expressão da vontade de Deus a todo o seu povo, quer no Antigo Testamento, quer no Novo Testamento. A palavra dízimo tem origem na contribuição legal da décima parte dos bens das tribos de Israel para o sustento dos sacerdotes, órfãos e viúvas (cf. Dt, 27-29; Nm 18, 26-28). No Novo Testamento a contribuição deixou de corresponder precisamente ao valor de 10%, e tornou-se o cumprimento do mandamento do amor, posto em prática pela partilha alegre e generosa (cf. Atos 11,27 e SS.; Rm 12, 13; 15,26; 1 Cor 16, 2-3; 2 Cor 8, 12 e ss.). Eis alguns textos, que irão nos ajudar nesta reflexão, mostrando que o termo Dízimo evoluiu na compreensão do povo de Deus:

“Todos os dízimos da terra são propriedades do Senhor... São coisas consagradas ao Senhor” (Lv 27,30).

“Tragam o Dízimo ao templo do Senhor, para que haja alimento em minha casa” (Mi 3,10).

“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo” (Jo 15, 12).

“Cada um dê conforme o impulso do seu coração, não dê de má vontade ou constrangido, pois Deus ama a quem dá com alegria”(2 Cor 9,7).

FELIZ ANIVERSÁRIO:

Anita Gazzano Bonjovani
Antonio Dionisio Ferro
Celestino dos Santos Martins
Conceição Urbino da Silva
David Sobral
Elizabete Gomes Bastos
Elsa do Prado Garcia
José de Gouveia
Julia Martinez Lourenço
Regis Oliveira Silva
Sybele Blecker


PARABÉNS!!!


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