Plano de Pastoral e Sínodo andarão juntos
Participantes da Assembleia Arquidiocesana de
Pastoral, trataram sobre a aplicação do 12º Plano de Pastoral e do
sínodo
Para avaliar o
primeiro ano de vigência do 12º Plano Arquidiocesano de Pastoral e pensar nas
iniciativas para os anos subsequentes, já tendo em conta a realização do 1º
sínodo arquidiocesano, os coordenadores das pastorais, movimentos, novas
comunidades, padres, bispos auxiliares e o Cardeal Odilo Pedro Scherer,
Arcebispo Metropolitano, participaram no sábado, 11, da Assembleia
Arquidiocesana de Pastoral, no auditório da Faculdade Paulus de Tecnologia e
Comunicação (Fapcom), na zona Sul da cidade.
“A obra da
Igreja não é de uns poucos heróis, é de uma comunidade toda, é de muitos
colaboradores do Senhor, que têm em comum a fé em Cristo e o entusiasmo no
Evangelho”, disse o Cardeal Scherer, durante a oração inicial e partilha sobre
a Palavra de Deus.
Urgências
da evangelização
Dom Odilo, nas
reflexões iniciais, estimulou que as paróquias, organizações pastorais,
movimentos, associações de fiéis e congregações realizem uma autoavaliação
sobre o quanto têm levado em conta as seis urgências da evangelização
apresentadas no 12º Plano.
O Arcebispo, ao
recordar cada uma das urgências, destacou que a Igreja deve manter-se em estado
permanente de missão, ser casa da iniciação à vida cristã, sempre animada pela
Palavra de Deus, uma comunidade de comunidades (feita de discípulos de Jesus),
uma família de famílias, e também misericordiosa para a vida plena de
todos.
Ao falar sobre a
sexta urgência do 12º Plano – “Igreja – Família de famílias” -, Dom Odilo
ressaltou que a Igreja deve ter um rosto de família, sendo uma comunidade
fraterna, e precisa atuar não apenas para socorrer as famílias em necessidade,
mas estimular a “Igreja doméstica”, célula básica da comunidade eclesial.
Caminho sinodal
Dom Odilo também lembrou aos participantes da
Assembleia sobre o caminho sinodal da Arquidiocese, cuja a etapa preparatória
está sendo vivenciada e as demais ocorrerão em 2018, nas paróquias; em 2019, no
âmbito das regiões episcopais e vicariatos; e em 2020, com diferentes momentos
da assembleia arquidiocesana do sínodo.
O Cardeal reforçou que todos na Arquidiocese são
chamados a participar do sínodo, que será, segundo ele, um caminho de comunhão,
conversão pastoral e renovação missionária, para responder melhor às situações
e urgências da Igreja em São Paulo.
“O sínodo tem como objetivo uma grande tomada de
consciência de como estamos, e a partir disso deverão aparecer as realidades,
mostrando onde há lacunas, falhas e o que precisa ser melhor orientado. Talvez
apareça que seja preciso rever as estruturas que já não estão mais funcionando
ou dando frutos para a evangelização, e que, assim, devem ser substituídas por
outras mais eficazes”, afirmou.
Dom Odilo ressaltou, ainda, que o sínodo de modo
algum anulará o que está delineado no 12º Plano: “O sínodo e o Plano de
Pastoral andarão juntos: o sínodo vai ajudar para que aquilo que se diz no
Plano seja, de fato, trabalhado mais e que possa marcar mais profundamente a
vida da Igreja em São Paulo.
No sínodo, as urgências pastorais não estarão de
lado, elas estarão no centro das preocupações. Esperamos que o sínodo nos ajude
a um novo sentir da nossa Igreja em São Paulo, para que todos se sintam parte
dessa obra, se sintam discípulos-missionários e, por isso mesmo, envolvidos no
grande trabalho de evangelização, da missão da Igreja em São Paulo”.
Um sínodo Pastoral
Após a fala do Cardeal, os representantes das
regiões episcopais e vicariatos relataram os enfoques das ações realizadas em
2017 e as perspectivas para 2018 (leia um resumo no box ao lado), com destaque
para maior atenção às famílias e a vivência do Ano Nacional do Laicato.
Na sequência, divididos em 15 grupos, os
participantes pensaram em sugestões para a vivência do sínodo nas paróquias,
tendo em conta as urgências do 12º Plano de Pastoral.
“Nós vamos trabalhar nos níveis das coordenações
pastorais as conclusões da Assembleia e também trabalhar todas essas questões
das discussões dos grupos em vista de organizarmos a etapa do sínodo no ano que
vem nas paróquias”, disse, ao O SÃO PAULO, o Padre Tarcísio Marques Mesquita,
Coordenador-Geral do Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, destacando,
ainda, que o caminho sinodal enriquecerá o 12º Plano.
Na conclusão da Assembleia, Dom Odilo agradeceu
pelas sugestões apresentadas nos grupos e disse que ao final da caminhada
sinodal as indicações de ação deverão ser colocadas em prática. “O sínodo não
está pronto, está no começo. O sínodo é uma grande busca, um caminhar juntos.
Só não tenhamos ilusões: o sínodo não vai mudar os Dez Mandamentos, não vai
mudar o Evangelho, não vai mudar o Catecismo. O nosso sínodo é pastoral.
Olharemos e refletiremos sobre a realidade pastoral, sobre como está nossa
Igreja em São Paulo diante das realidades que temos pela frente. Vamos ouvir a
voz do Espírito Santo sobre o que temos e sobre nossa missão para nos dispormos
a uma nova ação. Portanto, o sínodo deve ajudar a dar indicações, a partir de
tantas reflexões, para um caminho novo de evangelização eficaz em nossa
Arquidiocese”, concluiu.
(Colaboraram:
Jenniffer Silva e Flavio Rogério Lopes)
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Dezembro de 2017
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval NevesResponsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br