A festa da páscoa é o mais importante dos memoriais do Antigo Testamento, sendo o início de uma série de acontecimentos sem precedentes, que culminaram na entrada do povo na Terra Prometida.
Deus visitou os homens, vestido de carne e tal como o cordeiro na noite de páscoa, verteu seu sangue para que nós pudéssemos ser livres do Tentador.
A morte de Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus, veio a significar uma expiação perfeita e uma libertação muito mais ampla, razão pela qual o apóstolo Paulo refere-se a “Cristo como a nossa páscoa” (1Co 5.7) (*).
A Páscoa teve o seu cumprimento em Cristo. Ele é a nossa Páscoa. Foi durante a Páscoa que o próprio Jesus instituiu a Santa Ceia como lembrança de Sua morte.
A Páscoa simboliza, tanto para judeus e cristãos, três coisas: liberdade da escravidão, salvação da morte e caminhada para a terra prometida.
Depois da morte e ressurreição de Jesus ficou o sentido de natureza espiritual, indicando a necessidade de libertação da escravidão do pecado, a salvação da morte eterna, assim como a caminhada na certeza de que o céu onde Cristo habita é o nosso destino final.
Libertação e expiação são os verdadeiros símbolos da Páscoa. Foi isso que Moisés significou para Israel; é isso o que Jesus significa para nós. Deus em Cristo nos libertou!
A Páscoa cristã não precisa ser apenas uma celebração anual, ela deve ser vivida a cada dia.
Frei Laércio Rodrigues da Cruz, OAR.
(*) Cf.: BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2006
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Abril 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
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