Queridos
paroquianos!
Entramos
em abril e iniciamos já no primeiro dia com a celebração da Ressurreição de
Jesus. É a Páscoa do Senhor. A Páscoa
não se limita a uma celebração. Mais que isso, insiste na atividade de
caminhar, de correr para buscar a Ressurreição de Jesus. Corrida para um
endereço concreto, o túmulo vazio, de onde se parte para evangelizar com a
palavra e com atitudes libertadoras. A Páscoa de Jesus é o projeto para que
cada discípulo e discípula passe (faça sua Páscoa) por este mundo, a exemplo do
Ressuscitado, fazendo o bem.
"Vós sereis
testemunhas de tudo isso", conclui o Evangelho de João neste segundo
domingo de abril. De tudo, o quê? De Jesus que passou entre nós fazendo o bem,
promovendo a vida, de acordo com a lógica divina. Um testemunho não para ensinar
doutrinas, mas para converter-se, modelando a própria vida no seu modo de
viver, a fim de que todos se tornem discípulos e discípulas de Jesus Cristo.
Esta é a grande obra evangelizadora da Igreja: propor o discipulado ao mundo.
Um desafio e um programa de vida muito apropriado a ser refletido no Ano do
Laicato.
Ainda
neste mês de abril estaremos celebrando o domingo do Bom Pastor rezando pelas
vocações. Na mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de 2018, o
Papa Francisco diz que cada vida é fruto de uma vocação divina e indica
caminhos para discerni-la porque “não estamos submersos no acaso, nem à mercê
duma série de eventos caóticos; ao contrário, a nossa vida e a nossa presença
no mundo são frutos duma vocação divina”.
O
Pontífice afirmou que Deus não cessa de vir ao encontro do homem e o acompanha
ao longo das estradas “poeirentas” da vida. Nesta dinâmica, o Papa destaca três
aspectos ligados à vocação pessoal e eclesial de cada pessoa: a escuta, o
discernimento e a vida.
Escutar — Francisco explicou
que o chamado do Senhor não possui a evidência própria das muitas coisas que se
pode ouvir, ver ou tocar na experiência diária de cada um, mas acontece de
forma silenciosa e discreta. Por isso, “é preciso preparar-se para uma escuta
profunda da sua Palavra e da vida, prestar atenção aos próprios detalhes do
dia-a-dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se
aberto às surpresas do Espírito”.
Discernir — O Papa destacou
que cada pessoa só pode descobrir a própria vocação através do discernimento
espiritual. “Um ‘processo pelo qual a pessoa, em diálogo com o Senhor e na
escuta da voz do Espírito, chega a fazer as opções fundamentais, a começar pela
do seu estado da vida'”. Francisco apontou que também hoje há grande necessidade
do discernimento e da profecia, de superar as tentações da ideologia e do
fatalismo e de descobrir, no relacionamento com o Senhor, os lugares,
instrumentos e situações através dos quais ele chama a cada um.
Viver — O Santo Padre
evidenciou que a missão cristã é para o momento presente e que a “alegria do
Evangelho” não pode esperar pelas lentidões e preguiças de cada um. “Não nos
toca, se ficarmos debruçados à janela, com a desculpa de continuar à espera dum
tempo favorável; nem se cumpre para nós, se hoje mesmo não abraçarmos o risco
duma escolha. A vocação é hoje!”.
Por
fim, no dia 24 de abril nossa Ordem Agostiniana celebra a Conversão de Nosso
Pai Santo Agostinho. Neste ano de 2018 iniciaremos em toda a ordem a Expedição Vocacional 2018 no dia da celebração da
conversão de Santo Agostinho. Será uma ocasião de rezarmos e refletirmos sobre
as vocações de que tanto necessita a Igreja e nossa Ordem. “Se amas a Cristo
Segue-o” este será nosso lema neste ano de 2018. Que possamos amá-lo e seguí-lo
neste mês e durante este ano de 2018 com
a Expedição Vocacional OAR.
Frei Alcimar Fioresi, OAR
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Abril de 2018
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval NevesResponsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br