SANTOS E CELEBRAÇÕES DE OUTUBRO
01 - Santa Teresinha do Menino Jesus
02 - Santos Anjos da Guarda
03 - Bem-aventurados de Soveral, Ambrósio F. Ferro e companheiros
04 - São Francisco de Assis
05 - São Benedito
07 - Nossa Senhora do Rosário
09 -
São Dionísio e Companheiros - São João Leonardi
12 -
Nossa Senhora Aparecida
14 -
São Calixto
15 -
Santa Teresa de Jesus (Teresa D´Ávila)
16 -
Santa Edwiges - Santa Margarida Maria Alacoque
17 -
Santo Inácio de Antioquia
18 -
São Lucas, Evangelista
19 -
São João de Brébeuf e Santo Isaac Jogues e Companheiros - São Paulo da Cruz.
23 -
São João de Capistrano
24 -
Santo Antônio Maria Claret
25 -
Santo Antônio de Sant’Ana Galvão
26 -
Santa Maria no Sábado
28 -
São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos
NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, Padroeira do Brasil
Na segunda quinzena de outubro de 1717, três
pescadores, Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves, ao lançarem sua rede
para pescar nas águas do Rio Paraíba, colheram a Imagem de Nossa Senhora da
Conceição, no lugar denominado Porto do Itaguaçu. Filipe Pedroso levou-a para
sua casa conservando-a consigo até 1732, quando a entregou a seu filho Atanásio
Pedroso.
Este construiu um pequeno oratório onde colocou a Imagem da Virgem que
ali permaneceu até 1743. Todos os sábados, a vizinhança reunia-se no pequeno
oratório para rezar o terço.
Devido à ocorrência de milagres, a devoção a Nossa
Senhora começou a se divulgar, com o nome dado pelo povo de Nossa Senhora
Aparecida. A 26 de julho de 1745 foi inaugurada a primeira Capela. Como esta,
com o passar dos anos, não comportasse mais o número de devotos, iniciou-se em
1842 a construção de um novo templo inaugurado a 8 e dezembro de 1888.
Em 1893,
o Bispo diocesano de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho,
elevou-o à dignidade de “Episcopal Santuário de Nossa Senhora da Conceição
Aparecida”.
A 8 de setembro de 1904, por ordem do Papa Pio X, a Imagem
milagrosa foi solenemente coroada, e a 29 de abril de 1908 foi concedido ao
Santuário o título de Basílica menor.
O Papa Pio XI declarou e proclamou Nossa
Senhora Aparecida Padroeira do Brasil a 16 de julho de 1930, “para promover o
bem espiritual dos fiéis e aumentar cada vez mais a devoção à Imaculada Mãe de
Deus”.
A 5 de março de 1967 o Papa Paulo VI ofereceu a “Rosa de Ouro” à
Basílica de Aparecida.
Em 1952 iniciou-se a construção da nova Basílica
Nacional de Nossa Senhora Aparecida, solenemente dedicada pelo Papa João Paulo
II a 4 de julho de 1980.
SANTO ANTÔNIO DE SANT’ANA
GALVÃO - O primeiro santo brasileiro
Há seis meses ocorreu a canonização
em terras brasileiras, do primeiro santo nascido aqui. Todos temos nos olhos e
no coração as imagens de fé e alegria desse evento único da nossa história.
Foi em 11 de
maio 2007, quando cerca de um milhão de pessoas testemunharam no Campo de
Marte, em São Paulo, o Papa Bento XVI canonizar
Frei Galvão, pronunciando a fórmula de canonização: "... declaramos e
definimos como Santo o beato Antônio de Sant'Anna Galvão e o inscrevemos na
Lista dos Santos e estabelecemos que, em toda a Igreja, ele seja devotamente
honrado entre os santos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".
As canonizações ocorrem normalmente
no Vaticano, mas o Papa decidiu realizar a cerimônia no Brasil como homenagem
ao país de maior número de católicos do mundo. Frei Galvão foi inscrito na
glória dos Santos como: Santo Antonio de Sant'Anna Galvão.
Sua memória litúrgica ocorre em 25 de
outubro. Este franciscano paulista tornou-se santo 185 anos após sua morte,
ocorrida em 1822.
A Postuladora da causa de canonização do novo santo, Irmã Célia Cadorin, definiu-o como 'a ternura de Deus'. "Ele
devia ser um padre, um Frei de uma delicadeza, de uma ternura, de uma bondade,
sobretudo para com os pobres. Ele é o frade da oração. Tinha um coração
compassivo para com os doentes e os pecadores, a todos transmitia uma paz muito
grande".
O novo Santo foi 'bem normal': nada
de cilícios ou penitências extremadas, mas deixou-nos belo testemunho marcado
de simplicidade franciscana ao alcance de todos, mesmo hoje em dia. Viveu a
santidade na vida do dia-a-dia como homem de oração, pregador, confessor,
missionário popular, pedreiro e também porteiro do Convento São Francisco, no
centro de São Paulo. Como porteiro, alegre e cordial, acolhia bem todas as
pessoas. É reconhecido como frade da paz e da caridade. Foi também grande devoto de Maria.
O provincial dos Franciscanos de São Paulo, Frei Augusto Koenig, disse
que "não basta bater palmas por termos o primeiro Santo
brasileiro. É preciso imitar suas virtudes, ser missionário como ele o foi, ter
amor aos pobres como ele o teve, ser pacificador, defender a justiça e
salvaguardar a vida. (...) Se alguém não é simpático pelas 'pílulas do
Frei Galvão' pelo menos não ridicularize, pois, enfim, Deus fez falar até a
mula de Balaão" (Nm 22,28).
Frei Galvão morreu em 23 de dezembro de 1822, assistido pelo superior e
pelos confrades e sacerdotes, que admiravam suas virtudes e a sua vida
apostólica. Foi sepultado diante do altar mor da igreja do Mosteiro da Luz.
Frei Galvão é o primeiro Santo franciscano nesta terra na qual os Franciscanos
tiveram a graça de celebrar a primeira Missa. Tudo isso é significativo e nos
compromete a 'recomeçar sempre de novo', com ardor e alegria em nossa missão. O
mundo precisa de 'outros' Franciscos, Antônios, Galvões... Você aceita?
Frei Jorge
Hartamann- OFM
(Fonte: www.cancaonova.com )
Jornal Online “A Voz de Lourdes” - Outubro 2013
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br