Festa da Conversão de São Paulo
A Catedral Metropolitana de São Paulo (Catedral da Sé) estava lotada na manhã desde sábado, 25/1,em virtude de duas festividades: o aniversário de 460 de fundação da capital paulista, e a festa da conversão de Paulo Apóstolo, patrono da Arquidiocese de São Paulo.
Antes da solenidade, a Banda da Polícia Militar tocou músicas referentes à cidade, enquanto representantes das Pastorais da Arquidiocese carregavam consigo um objeto que expressasse a contribuição de cada Pastoral à construção de São Paulo.
Centenas de leigos e leigas, sacerdotes, religiosos e religiosas estavam na missa presidida pelo cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, concelebrada pelo cardeal dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito, por todos os bispos auxiliares e pelo clero presente.
Convidados por dom Odilo, líderes de diversas Igrejas-Membro do Movimento de Fraternidade de Igrejas Cristãs (MOFIC), também foram à Catedral: Igreja Ortodoxa Antioquina; Igreja Episcopal Anglicana; Igreja Presbiteriana Unida do Brasil; Igreja Apostólica Armênia; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; e a Igreja Armênia Católica (Igreja Católica de Ritos Orientais).
Autoridades militares e civis, como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e líderes de diferentes tradições religiosas: Judaísmo; Islamismo; Budismo; Espiritismo; e religiões de Matriz Africana (Umbanda e Candomblé) também participaram da celebração, todos convidados pelo arcebispo.
Dom Odilo agradeceu a presença de todos, dando ênfase às pessoas com necessidades especiais que estavam na Catedral. Ele disse que a Igreja e a cidade estão intimamente ligadas, desde o início de sua fundação.
O prefeito de São Paulo não poupou elogios à cidade administrada por Ele. “Certamente trata-se de uma das cidades mais vibrantes do mundo. A sexta maior metrópole do planeta, que oferece a todos nós a oportunidade de criarmos nossos filhos, além de nos desenvolvermos no ponto de vista econômico, cultural e espiritual”, concluiu Haddad.
Sobre Paulo Apóstolo, o arcebispo afirmou que a vida de discípulo e missionário de Jesus Cristo do patrono da Arquidiocese é um exemplo a ser seguido. “Ele foi um discípulo e filho coerente até o fim. Olhemos para São Paulo e nos espelhemos Nele”.
Acompanhando as espécies do Pão e do Vinho, várias crianças entraram em procissão, fazendo alusão a diversos países, além do povo indígena e africano, que são partes da história da cidade de São Paulo. As músicas da liturgia foram cantadas pelo Coral da Catedral da Sé, sob a regência do maestro Ronaldo Santurbano.
O arcebispo comentou sobre a canonização do Jesuíta, beato José de Anchieta, fundador da cidade de São Paulo, o qual a Santa Sé ainda não divulgou a data de Sua canonização. E também falou sobre a beatificação da Venerável Serva de Deus Madre Assunta Marchetti, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, a qual o Papa Francisco autorizou que o rito de Sua beatificação seja realizado na cidade de São Paulo em 25/10.
No fim da celebração, dom Odilo convidou todos a irem para fora da Catedral, em frente à imagem de Paulo Apóstolo, para a benção final.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” - Fevereiro 2014
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