12º
Curso de Aprofundamento Teológico e Pastoral do Clero da Arquidiocese de São
Paulo
O Centro de Espiritualidade Inaciana - Vila KostkaItaici, em
Indaiatuba (SP), acolheu entre os dias 4 e 7 de agosto o 12º Curso de Aprofundamento
Teológico e Pastoral do Clero da Arquidiocese de São Paulo.
Os 234 inscritos, entre padres e diáconos, refletiram sobre o
tema “Iniciação à vida cristã”.
Participaram também o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, e os
bispos auxiliares da Arquidiocese.
Para assessorar o curso foi convidado o Padre Luiz Alves de
Lima, salesiano, doutor em Teologia Pastoral Catequética, assessor de catequese
na CNBB e CELAM, editor e redator da Revista de Catequese.
Padre Lima iniciou sua reflexão apresentando o documento 97 da
CNBB, “Iniciação à vida cristã: um
processo catecumenal”, abordando temas como a Catequese Renovada, suas
motivações, conceitos antropológicos e filosóficos sobre a iniciação e a
experiência mistagógica proposta pelo Ritual de Iniciação Cristã (Rica).
Além da fundamentação teórica, o curso conta com a apresentação
de experiências pastorais relacionadas à Iniciação à vida cristã na liturgia em
dimensões como a paroquial, com os que se preparam para o Matrimônio e junto ao
povo de rua. Essas experiências foram apresentadas por padres da Arquidiocese.
“Muitos padres já estão desenvolvendo iniciativas nesse sentido.
Estão sendo apresentadas experiências muito bonitas. Não é apenas uma teoria,
mas uma realidade que já estamos vivendo”, afirma o Padre Lima, que destacou o
grande número de participantes e o interesse deles pelo tema do curso.
Durante o Curso de Aprofundamento Teológico e Pastoral do Clero,
o bispo auxiliar de São Paulo e referencial do Secretariado Arquidiocesano de
Pastoral, Dom Milton Kenan Junior, falou sobre as próximas assembleias de
Pastoral da Arquidiocese.
Dom Mildon destacou que a “realização de uma assembleia é
ocasiãopropícia para: reunir o povo, especialmente suas lideranças; celebrar
a caminhada que se está fazendo; renovar a esperança, olhando para o futuro,
assumindo novos compromissos e, também, retomando aqueles que precisam ser
continuados; dar unidade à Paróquia, gerando maior comunhão entre as
lideranças, os grupos e as comunidades; favorecer o conhecimento pessoal (às
vezes nem sabemos o nome das pessoas), o entrosamento e o sentido de
pertença”..
A assembleia arquidiocesana está prevista para acontecer no
início de 2015, que terá como urgência pastorai: “Igreja a serviço da vida plena para todos”.
Plebiscito
à vista!
Por Frei Betto
A maioria da população brasileira (89%)
é favorável à reforma política, constatou pesquisa da Fundação Perseu Abramo.
Como atingir esse objetivo?
A CNBB convocou uma centena de
entidades da sociedade civil para propor o Projeto de Lei de Iniciativa Popular
pela Reforma Política.
O projeto inclui a proibição do
financiamento de campanha eleitoral por empresas. Hoje, nós votamos e o poder
econômico elege! O financiamento deveria ser com recursos públicos e
contribuição de pessoa física no limite de R$ 700.
No sistema atual, qualquer candidato
pode ser financiado por empresas. Uma vez eleito, passa a defender interesses
corporativos, e não da população.
Exemplos de aprovações que favorecem o
lucro de empresas são a liberação dos agrotóxicos, a isenção fiscal ao
agronegócio, os contratos de empreiteiras em obras públicas e a política de
juros altos.
Em política, empresário não faz doação.
Faz investimento. Essa promiscuidade entre interesses políticos e negócios
privados estimula a corrupção.
Por considerá-la contrário à
Constituição, a OAB levou ao STF esta contradição: pessoas jurídicas, que não
têm direito a voto, influem mais nas eleições que eleitores ao exercerem seu
direito de cidadania. A 2 de abril o STF julgou a ação.
Transcrevo trecho do voto do ministro
Marco Aurélio Mello: “Segundo dados oficiais do TSE, nas eleições de
2010, um deputado federal gastou, em média, R$ 1,1 milhão; um senador, R$ 4,5
milhões; e um governador, R$ 23,1 milhões. A campanha presidencial custou mais
de R$ 336 milhões. Nas eleições municipais de 2012, segundo recente
contabilização do Tribunal, teriam sido gastos incríveis 6 bilhões de reais. E
os maiores financiadores são empresas que possuem contratos com órgãos
públicos.
O setor líder é o da construção civil,
tendo contribuído com R$ 638,5 milhões; seguido da indústria de transformação,
com R$ 329,8 milhões; e do comércio, com R$ 311,7 milhões.”
O ministro Gilmar Mendes pediu vistas e
suspendeu-se a votação. Porém, o resultado já está definido: seis dos onze
ministros já votaram contra o financiamento de campanhas por pessoas jurídicas!
Vitória? Ainda não. Parlamentares
querem mudar a Constituição e tornar legal a prática de empresas financiarem
campanhas eleitorais.
Daí a importância de participarmos do
Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana na Semana da Pátria.
Eleições 2014
Orientações para as comunidades católicas da Arquidiocese de São Paulo
Orientações para as comunidades católicas da Arquidiocese de São Paulo
A Arquidiocese de São Paulo publicou
um documento com orientações para as comunidades católicas sobre as eleições de
2014.
Com apoio da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP) e da União dos Juristas Católicos de São Paulo
(UJUCASP), a Arquidiocese pretende distribuir mais de um milhão de cópias deste
documento entre as mais de 300 paróquias de sua jurisdição. Parte desta tiragem
estará disponível nas igrejas já para o próximo final de semana.
Veja matéria completa em:
http://avozdelourdes.blogspot.com.br/2014/09/orientacoes-sobre-eleicao-2014.html
http://avozdelourdes.blogspot.com.br/2014/09/orientacoes-sobre-eleicao-2014.html
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Setembro 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br