Mensagem de Páscoa do
papa Francisco na Bênção Urbi et Orbi
Após a celebração da Ressurreição na
Praça São Pedro, neste domingo, 16 de abril, o Papa deu a tradicional Bênção
para a cidade e o mundo.
A Bênção Urbi et Orbi, que quer dizer:
à cidade (de Roma) e ao mundo, é dada pelo Papa por ocasião da Páscoa e do
Natal. Ele dá essa bênção da sacada central da Basílica São Pedro.
“Queridos irmãos e irmãs,
Feliz Páscoa!
Hoje, em todo o mundo, a Igreja renova
o anúncio maravilhoso dos primeiros discípulos: «Jesus ressuscitou!”.» - «Ressuscitou
verdadeiramente, como havia predito!”.»
A antiga festa de Páscoa, memorial da
libertação do povo hebreu da escravidão, alcança aqui o seu cumprimento: Jesus
Cristo, com a sua ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado e da morte
e abriu-nos a passagem para a vida eterna. Todos nós, quando nos deixamos
dominar pelo pecado, perdemos o caminho certo e vagamos como ovelhas perdidas.
Mas o próprio Deus, o nosso Pastor, veio procurar-nos e, para nos salvar,
abaixou-Se até à humilhação da cruz. E hoje podemos proclamar: «Ressuscitou o
bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas e Se entregou à morte pelo seu
rebanho. Aleluia!» (Missal Romano, IV Domingo de Páscoa, Antífona da Comunhão).
Através dos tempos, o Pastor
ressuscitado não Se cansa de nos procurar, a nós seus irmãos extraviados nos
desertos do mundo. E, com os sinais da Paixão – as feridas do seu amor
misericordioso –, atrai-nos ao seu caminho, o caminho da vida. Também hoje Ele
toma sobre os seus ombros muitos dos nossos irmãos e irmãs oprimidos pelo mal
nas suas mais variadas formas.
O Pastor ressuscitado vai à procura de
quem se extraviou nos labirintos da solidão e da marginalização; vai ao seu
encontro através de irmãos e irmãs que sabem aproximar-se com respeito e
ternura e fazer sentir àquelas pessoas a voz d’Ele, uma voz nunca esquecida,
que as chama à amizade com Deus.
Cuida de quantos são vítimas de
escravidões antigas e novas: trabalhos desumanos, tráficos ilícitos, exploração
e discriminação, dependências graves. Cuida das crianças e adolescentes que se
veem privados da sua vida despreocupada para ser explorados; e de quem tem o
coração ferido pelas violências que sofre dentro das paredes da própria casa.
O Pastor ressuscitado faz-Se
companheiro de viagem das pessoas que são forçadas a deixar a sua terra por
causa de conflitos armados, ataques terroristas, carestias, regimes opressores.
A estes migrantes forçados, Ele faz encontrar, sob cada ângulo do céu, irmãos
que compartilham o pão e a esperança no caminho comum.
Nas vicissitudes complexas e por vezes
dramáticas dos povos, que o Senhor ressuscitado guie os passos de quem procura
a justiça e a paz; e dê aos responsáveis das nações a coragem de evitar a
propagação dos conflitos e deter o tráfico das armas.
Concretamente nos tempos que correm,
sustente os esforços de quantos trabalham ativamente para levar alívio e
conforto à população civil na Síria, vítima duma guerra que não cessa de semear
horrores e morte. Conceda paz a todo o Médio Oriente, a começar pela Terra
Santa, bem como ao Iraque e ao Iémen.
Não falte a proximidade do Bom Pastor
às populações do Sudão do Sul, do Sudão, da Somália e da República Democrática
do Congo, que sofrem o perdurar de conflitos, agravados pela gravíssima
carestia que está a afetar algumas regiões da África.
Jesus ressuscitado sustente os
esforços de quantos estão empenhados, especialmente na América Latina, em
garantir o bem comum da sociedade, por vezes marcadas por tensões políticas e
sociais que, nalguns casos, desembocaram em violência. Que seja possível
construir pontes de diálogo, perseverando na luta contra o flagelo da corrupção
e na busca de soluções pacíficas viáveis para as controvérsias, para o
progresso e a consolidação das instituições democráticas, no pleno respeito
pelo estado de direito.
Que o Bom Pastor ajude ucraniana,
atormentada ainda por um conflito sangrento, a reencontrar a concórdia, e
acompanhe as iniciativas tendentes a aliviar os dramas de quantos sofrem as suas
consequências.
O Senhor ressuscitado, que não cessa
de cumular o continente europeu com a sua bênção, dê esperança a quantos
atravessam momentos de crise e dificuldade, nomeadamente por causa da grande
falta de emprego, sobretudo para os jovens.
Queridos irmãos e irmãs, este ano,
nós, os crentes de todas as denominações cristãos, celebramos juntos a Páscoa.
Assim ressoa, a uma só voz, em todas as partes da terra, o mais belo anúncio:
«O Senhor ressuscitou verdadeiramente, como havia predito!». Ele, que venceu as
trevas do pecado e da morte, conceda paz aos nossos dias. Feliz Páscoa!”.
Ao final de sua mensagem, o Santo
Padre concedeu a todos a sua Bênção Apostólica, pedindo "não se esqueçam
de rezar por mim". Feliz Páscoa!
Papa Francisco
Bento XVI festeja com amigos e familiares seus 90 anos
Joseph Ratzinger recebeu em sua
residência, o mosteiro Mater Ecclesiae nos Jardins Vaticanos, uma delegação de
sua terra natal, a Baviera. As fotos divulgadas pelo jornal L’Osservatore
Romano retraem Bento XVI bem disposto, sorridente, tomando inclusive um copo de
cerveja acompanhado de seu irmão Georg, três anos mais velho, e do seu
secretário particular, Georg Ganswein.
O Papa emérito agradeceu pelo
afeto recebido e agradece a Deus por ter-lhe oferecido uma “vida bela, intensa,
com altos e baixos”.
O Papa Francisco cumprimentou
pessoalmente Bento XVI na quarta-feira passada (12/04), antes do início do
tríduo pascal.
Papa: a misericórdia abre a porta da mente e do coração
Cidade
do Vaticano (RV) – “A misericórdia é a pedra angular na vida de fé”: palavras
do Papa que antecederam a oração mariana do Regina Caeli neste II domingo de
Páscoa, dedicado à Divina Misericórdia.
Aos
milhares de fiéis reunidos na Praça S. Pedro, Francisco explicou que este
domingo, na tradição da Igreja, era chamado “in albis” (alba). A expressão
evocava o rito do batismo na Vigília de Páscoa e veste branca ofertada para a
ocasião. No passado, esta veste era usada por uma semana, até o domingo in
albis, quando era retirada, e os neófitas iniciavam sua nova vida
em Cristo e na Igreja. Já no Jubileu do Ano 2000, São João Paulo II teve “a
belíssima intuição” de dedicar o II domingo de Páscoa à Divina Misericórdia.
No dia da ressurreição de Jesus, a
misericórdia se apresenta como perdão dos pecados, como narrado no Evangelho
deste domingo. Cristo diz aos seus discípulos: “A quem perdoardes os
pecados eles lhes serão perdoados”; e transmitiu à sua Igreja, como
primeira tarefa, a missão de levar a todos o anúncio concreto do perdão.
A misericórdia abre a porta da
mente
A experiência da misericórdia,
acrescentou o Papa, abre a porta da mente para compreender melhor o mistério de
Deus e da nossa existência pessoal. “Faz entender que a violência, o rancor, a
vingança não têm qualquer sentido, e a primeira vítima é quem vive desses
sentimentos, porque se priva da própria dignidade.”
A misericórdia abre a porta do
coração
Francisco ressaltou que a
misericórdia abre também a porta do coração e permite expressar a proximidade, sobretudo
aos que estão sós e marginalizados, porque os faz sentir irmãos e filhos de um
só Pai. “A misericórdia aquece o coração e o torna sensível às necessidades dos
irmãos com a compartilha e a participação. A misericórdia, enfim, compromete
todos a serem instrumentos de justiça, de reconciliação e de paz. Jamais nos esqueçamos
de que a misericórdia é a pedra angular na vida de fé, e a forma concreta com a
qual damos visibilidade à ressurreição de Jesus.”
Devotos da Divina Misericórdia
Ao final da oração do Regina
Caeli, o Papa saudou de modo especial os devotos da Divina Misercórdia, e
recordou a beatificação em Oviedo, na Espanha do Pe. Luis Antonio Rosa
Ormières. Francisco agradeceu e retribui os votos de feliz Páscoa que recebeu
de milhares de fiéis.
Jacinta
e Francisco serão canonizados em 13 de maio em Fátima
Jacinta e Francisco Marto, os dois pastorezinhos que
tiveram visões de Nossa Senhora em 1917, serão canonizados pelo Papa Francisco
em Fátima, em 13 de maio.
A confirmação deu-se na manhã
desta do dia 20/04 durante o Consistório Ordinário Público, presidido pelo
Santo Padre no Vaticano. Serão as primeiras crianças não mártires a serem
proclamadas Santas. Na mesma data, há 17 anos, os dois irmãos eram beatificados
por João Paulo II.
Cardeal Braz de Aviz é o enviado do Papa para evento mundial dos Cursilhos
Cardeal Sérgio da Rocha toma posse do título cardinalício em Roma
Cidade do Vaticano (RV) – “Sinal
da comunhão com o Santo Padre e com a Igreja em Roma”: com este espírito, o
Arcebispo de Brasília, Card. Sérgio da Rocha, tomou posse do título
cardinalício na Basílica de Santa Cruz ‘in via Flaminia’.
Criado Cardeal pelo Papa
Francisco em 19 de novembro de 2016, em entrevista à Rádio Vaticano o
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) explica esta
celebração, que ele define como “ato simbólico, de significado muito precioso”.
“Não há uma atuação direta nessas
igrejas, mas um vínculo de pertença.”
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio de 2017
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
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Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br
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