Campanha
para a Evangelização reflete compromisso com a missão da Igreja
Edição deste ano propõe o lema “Ele
está no meio de nós”
Na preparação para a celebração do Natal, o tempo do Advento é marcado
pela espera da chegada do Messias. No Brasil, este tempo litúrgico ganha
especial motivação com a reflexão e o aprofundamento do compromisso dos fiéis e
das comunidades com a missão da Igreja de Evangelizar propostos pela Campanha
para a Evangelização (CE), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB). Na edição deste ano, o lema escolhido é “Ele está no meio de
nós”.
Criada em 1997, durante a Assembleia Geral da CNBB, e iniciada em 1998,
a Campanha tem como objetivo favorecer a vivência do tempo litúrgico do Advento
e mobilizar a todos para uma Coleta Nacional que ofereça recursos a serem
aplicados na sustentação do trabalho missionário no Brasil. Tal iniciativa
considera a ajuda para dioceses de regiões mais desassistidas e
necessitadas.
O objetivo da Campanha é despertar os discípulos e as discípulas
missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela
sustentação das atividades pastorais no Brasil.
A abertura da CE é realizada na Festa do Cristo Rei, encerramento do Ano
Litúrgico, este ano, dia 20 de novembro. A conclusão acontece no terceiro
domingo do Advento, dia 11 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as
comunidades católicas, a Coleta para a ação evangelizadora no Brasil.
No texto motivacional da CE, encontra-se a seguinte explicação: “A
Campanha da Evangelização deseja suscitar um renovado amor missionário nos
fieis. Assim, seguindo o exemplo do Pai das misericórdias, que saiu ao encontro
dos dois filhos que necessitavam de acolhimento e compreensão, todos anunciarão
ao mundo que, não obstante nossas faltas e desmerecimentos, somos profundamente
amados pelo Pai e podemos fazer a experiência da presença do Senhor no meio de
nós".
CNBB apresenta
texto-base da Campanha da Fraternidade 2017
Com o tema “Fraternidade:
biomas brasileiros e defesa da visa” e o lema “Cultivar e guardar a criação”
(Gn 2.15), a iniciativa alerta para o cuidado da criação.
Créditos: Redação com CNBB Regional
Sul I
A Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) publicou o texto-base da Campanha da Fraternidade (CF)
de 2017. Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da visa” e o
lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15), a iniciativa alerta para o
cuidado da criação, de modo especial dos biomas brasileiros.
Segundo o bispo auxiliar de
Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a
proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas
com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do
Evangelho. Para ele, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica
que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e
as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.
Ainda de acordo com o bispo, a
Campanha deseja, antes de tudo, que o cristão seja um cultivador e guardador da
obra criada. “Cultivar e guardar nasce da admiração! A beleza que toma o
coração faz com que nos inclinemos com reverência diante da criação. A campanha
deseja, antes de tudo, levar à admiração, para que todo o cristão seja um
cultivador e guardador da obra criada. Tocados pela magnanimidade e bondade dos
biomas, seremos conduzidos à conversão, isto é, cultivar e a guardar”,
salienta.
Além de abordar a realidade dos
biomas brasileiros e as pessoas que neles moram, a Campanha deseja despertar as
famílias, comunidades e pessoas de boa vontade para o cuidado e o cultivo da
Casa Comum. Para ajudar nas reflexões sobre a temática são propostos subsídios,
sendo o texto-base o principal.
Dividido em quatro capítulos, a
partir do método ver, julgar e agir, o texto-base faz uma abordagem dos biomas
existentes, suas características e contribuições eclesiais. Também traz
reflexões sobre os biomas e os povos originários, sob a perspectiva de São João
Paulo II, Bento XVI e o papa Francisco. Ao final, são apresentados os objetivos
permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos
durante a Campanha 2017.
Cartaz
Para colocar em evidência a
beleza natural do país, identificando os seis biomas brasileiros, o Cartaz da
CF 2017 mostra o mapa do Brasil, em imagens características de cada região.
Compõem também o cenário, como personagens principais, os povos originários; os
pescadores e o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do
Brasil, acontecido há 299 anos. Além da riqueza dos biomas, o cartaz quer
expressar o alerta para os perigos da devastação em curso, além de despertar a
atenção de toda a população para a criação de Deus.
CNBB:
“PEC 241 é injusta, seletiva, supervaloriza o mercado e afronta a Constituição”
Em coletiva à imprensa, no dia 27de outubro, o Conselho Permanente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota sobre a Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos,
a PEC 241 limita, a partir do ano que vem, as despesas primárias do Estado,
como a educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros, para
os próximos 20 anos.
Na nota, os bispos afirmam que a proposta é injusta e seletiva. “Ela
elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os
pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos
constitucionais sejam garantidos”, diz um trecho.
O texto, lido pela presidência da CNBB, enfatiza que a proposta
supervaloriza o mercado em detrimento do Estado e garante, ainda, que a mesma é
um afronte à Constituição de 1988. “Ao tratar dos artigos 198 e 212, que
garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela
desconsidera a ordem constitucional”, afirma o texto.
Como sugestão para reverter o caminho, no final, a CNBB afirma que a PEC
precisa ser debatida de forma ampla e democrática. Para a entidade, a
mobilização popular e a sociedade civil são fundamentais para superação da
crise econômica e política. “A CNBB continuará acompanhando esse processo,
colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de
todos e não onere os mais pobres”, diz o trecho final.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Novembro de 2016
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br