Morte e
Ressurreição
“Aos cristãos não é poupado o sofrimento, aliás, a eles cabe
um pouco mais, porque viver a fé expressa a coragem de enfrentar a vida e a
história mais em profundidade. Contudo só assim, experimentando o sofrimento,
conhecemos a vida na sua profundidade, na sua beleza, na grande esperança
suscitada por Cristo crucificado e ressuscitado”.
“O Cristo ressuscitado dos mortos, que espalha sobre os homens sua luz e sua paz. Ele que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.”
A vida eterna é que dá sentido à vida humana, ao empenho
ético, à entrega generosa, ao serviço abnegado, ao esforço por comunicar a
doutrina e o amor de Cristo a todas as almas. A esperança cristã no céu não é
individualista, mas refere-se a todos [6]. Com base nesta promessa, o cristão
pode estar firmemente convencido de que “vale a pena" viver a vida cristã
em sua plenitude. «O céu é o fim último e a realização das aspirações mais
profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva» (Catecismo,
1024); assim o exprimiu Santo Agostinho nas Confissões:
«Fizestes-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração está inquieto até descansar
em ti» . A vida eterna, com efeito, é o objeto principal da esperança cristã.
«Os que morrem na graça e na amizade de Deus e estão
perfeitamente purificados, viverão para sempre com Cristo. Serão para sempre
semelhantes a Deus, porque O verão “tal como Ele é" (1 Jo 3,2), “face a face" (1 Cor 13,12)» (Catecismo, 1023). A
teologia denominou este estado de “visão beatífica". “Em virtude da sua
transcendência, Deus não pode ser visto tal como é, senão quando Ele próprio
abrir o seu Mistério à contemplação imediata do homem e lhe der capacidade para
isso" (Catecismo, 1028). O céu é a expressão máxima da graça
divina.
Por outro lado, o céu não consiste numa pura, abstrata e imóvel contemplação da Trindade. Em Deus o homem poderá contemplar todas as coisas que, de algum modo, fazem referência à sua vida, gozando delas e, em especial, poderá amar àqueles que amou no mundo com um amor puro e perpétuo. «Não o esqueçais nunca: depois da morte há de receber-vos o Amor. E no amor de Deus encontrareis, além do mais, todos os amores limpos que tenhais tido na terra». O gozo do céu chega à sua plena culminância com a ressurreição dos mortos. Segundo Santo Agostinho, a vida eterna consiste num descanso eterno e numa deliciosa e suprema atividade.
Por outro lado, o céu não consiste numa pura, abstrata e imóvel contemplação da Trindade. Em Deus o homem poderá contemplar todas as coisas que, de algum modo, fazem referência à sua vida, gozando delas e, em especial, poderá amar àqueles que amou no mundo com um amor puro e perpétuo. «Não o esqueçais nunca: depois da morte há de receber-vos o Amor. E no amor de Deus encontrareis, além do mais, todos os amores limpos que tenhais tido na terra». O gozo do céu chega à sua plena culminância com a ressurreição dos mortos. Segundo Santo Agostinho, a vida eterna consiste num descanso eterno e numa deliciosa e suprema atividade.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Novembro de 2016
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br