CNBB é solidária com as vítimas em Brumadinho (MG) e afirma que o “Desastre de Mariana” ensinou muito pouco
A presidência da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu Nota de Solidariedade
na tarde deste sábado, 26 de janeiro, a respeito do fato ocorrido ontem,
sexta-feira, quando houve o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão,
em Brumadinho (MG).
Na nota, os bispos
destacam que aquela tragédia recente e semelhante quando houve rompimento de
outra barragem em Mariana (MG) ensinou muito pouco.
Em nome do episcopado
brasileiro, os bispos da presidência se unem aos familiares das vítimas e às
comunidades para pedir: “As famílias e as comunidades
esperam da parte do Executivo rigor na fiscalização, do Legislativo,
responsabilidade ética de rever o projeto do Código de Mineração, e do
Judiciário, agilidade e justiça“.
A presidência manifesta
estar unida também com toda a família arquidiocesana de Belo Horizonte e
reforça o pedido do arcebispo, dom Walmor Oliveira: “É
urgência minimizar a dor dos atingidos por mais esse desastre ambiental, sem se
esquecer de acompanhar, de perto, a atuação das autoridades, na apuração dos
responsáveis por mais um triste e lamentável episódio, chaga aberta no coração
de Minas Gerais”.
No final da Nota de
Solidariedade, a Presidência da CNBB “oferece orações ao Senhor da Vida
em favor das famílias, das comunidades da Arquidiocese de Belo Horizonte,
atingidas pelo rompimento da barragem da mineradora Vale. Convidamos cada
pessoa cristã a se associar aos irmãos e irmãs que sofrem com a perda de seus
entes queridos e de seus bens“.
Leia a Nota, na íntegra: http://www.cnbb.org.br/cnbb-manifesta-solidariedade-com-as-familias-atingidas-pelo-rompimento-da-barragem-de-brumadinho-mg-e-afirma-que-o-desastre-de-mariana-ensinou
Cardeal Sergio da Rocha e dom Vilsom
Basso avaliam a JMJ Panamá 2019
Foi concluída, neste domingo, 27, a Jornada Mundial
da Juventude Panamá 2019. Ao Portal da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), o arcebispo de Brasília e presidente da entidade, cardeal Sergio
da Rocha, e o bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para a Juventude da Conferência, dom Vilsom Basso, ofereceram suas
considerações sobre o evento, que chegou a reunir mais de 600 mil pessoas na
Cidade do Panamá, em momentos que contaram com a participação do Papa
Francisco.
“A JMJ revela o amor da Igreja pelos jovens e, ao
mesmo tempo, o amor dos jovens pela Igreja. As cenas bonitas da multidão de
jovens, sempre muito animados e unidos ao Papa, mostra que os jovens valorizam
a Igreja e querem caminhar com a Igreja, com o Papa e com os jovens do mundo
inteiro”, afirma o cardeal Sergio da Rocha. Ele ressalta ainda que esta é
“ocasião especial para renovar a esperança e o compromisso de evangelizar a
juventude contando com os próprios jovens”.
Panamá 2019 | Jacob Tuniev
E neste contexto de JMJ pós-sínodo para a
Juventude, realizado em outubro do ano passado, as palavras do papa sobre a
evangelização da juventude eram esperadas com muita esperança. Para dom Sergio,
o pontífice ressaltou a importância dos jovens no “hoje” da Igreja.
“É importante reconhecer com gratidão e valorizar a
participação dos jovens na Igreja. Mas, bem sabemos que um grande número deles
não participa da Igreja, não conhece a Jesus, não tem experiência de vida
cristã. Por isso, precisamos redobrar os esforços para evangelizar a juventude,
contando com os próprios jovens, e procurar abrir mais espaços para a participação
da juventude na Igreja, a começar da comunidade local”, afirmou.
Panamá
2019 | Fernando Santos
Na avaliação de dom Vilsom Basso, a mensagem do Papa
Francisco “foi outra vez forte, simples penetrante e inspiradora”. Dom Sergio
conta que o papa “nos incentivou a olhar para a realidade concreta da
juventude, procurando amar e servir a todos, especialmente os que passam por
situações mais difíceis”, indicando ainda a JMJ como convite à atuação não
somente no interior das comunidades, “mas também na vida cotidiana,
testemunhando a fé nos diversos ambientes da sociedade, especialmente no meio
dos jovens”.
Os dois bispos ressaltaram as dificuldades dos
jovens brasileiros conseguirem viajar até o país da América Central. “Foram
5.898 peregrinos brasileiros inscritos na JMJ. Poderiam tem sido muito mais. A
primeira avaliação que fazemos é sobre a dificuldade extrema encontrada para
comprar passagens para o Panamá e o alto preço das mesmas. Só para comparar:
para Cracóvia, foram 12 mil peregrinos do Brasil. Mas a participação dos jovens
brasileiros na JMJ foi marcante nas catequeses e demais atividades”, partilha
dom Vilsom.
O cardeal Sergio constata que o anúncio da próxima
JMJ em Portugal animou ainda mais a juventude brasileira que já está começando
a se preparar para estar presente em Lisboa. A expectativa do Patriarcado de
Lisboa e do Dicastério para os Leigos a Família e a Vida, responsáveis pela
organização da JMJ 2022, é a mesma, de marcante participação brasileira e de
outros países lusófonos, como Moçambique, Angola e Cabo Verde.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Fevereiro de 2019
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br