TWITTER
@PONTIFEX_PT
Uma
leitura diária do Evangelho nos ajuda a vencer o nosso egoísmo e a seguir
decididamente o Mestre Jesus.
Quando
experimentamos o amor misericordioso do Pai, nos tornamos mais capazes de
dividir esta alegria com os outros.
A vida de
Maria mostra que Deus cumpre grandes obras através dos mais humildes.
Maria é
cheia de graça. Ela nos oferece um refúgio seguro no momento da tentação.
O
encontro com Cristo é capaz de transformar totalmente a nossa vida.
Da «Rerum
novarum» à «Laudato si’» - Encíclica social
Há poucos dias da
instituição do dia mundial de oração pela cuidado da criação, depois da recente
apresentação por parte do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, do Clean
Power Plan, e há poucos meses da 21a Conferência
de Paris sobre as mudanças climáticas, não se pode deixar de ressaltar a
extrema atualidade da Laudato si’. Uma encíclica que, embora seja
«jovem», já desempenhou uma função de relevo: atribuir à questão ambiental uma
dignidade pública mundial que não se limita apenas aos restritos âmbitos científicos,
mas supera qualquer polêmica jornalística e ultrapassa as barreiras ideológicas
das arenas políticas.
É enorme o desafio
da Laudato si’, da qual faço questão de sublinhar dois aspectos. O
primeiro consiste na novidade histórica desta encíclica que coincide, não por
acaso, com o extraordinário momento de transição que vive o mundo
contemporâneo. O segundo, ao contrário, é «a raiz humana da crise ecológica»,
ou seja, uma análise do poder com base nas reflexões de Romano Guardini.
Sem dúvida, a
importância desta encíclica é comparável com a relevância que teve a publicação
da Rerum novarum em 1891, por parte do Papa Leão XIII. Aquela
encíclica do Papa Pecci abriu o olhar materno da Igreja sobre um mundo que
naquela época ainda era inexplorado para o magistério pontifício: o da questão
operária. Com a Rerum novarum foi esclarecida uma fase de
transição muito importante: a passagem de uma sociedade agrícola para uma
industrial, do campo para a fábrica e, em última análise, da notabilidade para
a sociedade de massa.
Hoje verifica-se mais uma passagem. A sociedade de massa tornou-se uma
sociedade global cada vez mais pulverizada e líquida. Na encíclica de Leão XIII
as referências ambientais eram o «edifício» onde os operários trabalhavam e o
«solo» ocupado por aquela fábrica, enquanto os protagonistas que ali agiam eram
os operários e os patrões. Hoje estas realidades mudaram profundamente. O
sistema de produção chegou a toda a parte. E potencialmente cada aspecto da
criação pode ser utilizado e manipulado pelas tecnociências, com repercussões
extremamente profundas na vida de cada ser humano.
Com efeito, não é
por acaso — e refiro-me ao segundo aspecto — que na encíclica o Papa cita
várias vezes um livro de Romano Guardini, Das Ende der Neuzeit,
para sublinhar esta passagem histórica deveras delicada que o teólogo alemão
intuíra já nos meados do século XX: ou seja, a crise do mundo moderno e o
início de uma nova humanidade ordenada pela técnica. Uma nova sociedade em que
o homem — definido como «homem-não-humano» — domina sobre a natureza de modo
ilimitado, quase tirânico, sem estabelecer um limite ao seu poder. E assim,
«quer a natureza, quer o próprio homem» estão «cada vez mais à mercê da imperiosa
pretensão do poder econômico, técnico, organizacional e estatal».
Eis o desafio mais
importante lançado pela Laudato si’: conter aquele tipo de «poder
ingovernável» — que Francisco denominou como o «paradigma tecnoeconômico» — que
reduz o homem e o meio ambiente a simples objetos a serem explorados de modo ilimitado
e sem cuidado.
VIAGEM APOSTÓLICA DO SANTO PADRE FRANCISCO
A CUBA, AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
E VISITA À SEDE DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
por ocasião da participação ao VIII Encontro Mundial
das Famílias na Filadélfia. Data: 19-28 DE SETEMBRO DE 2015.
Bandeira
da Santa Sé poderá ser hasteada na ONU pela 1ª vez
Nova Iorque (RV) – A representação da
Palestina junto às Nações Unidas apresentou uma proposta de resolução para que
os Estados observadores não membros da ONU – atualmente a Santa Sé e a
Palestina – possam hastear suas bandeiras juntamente às demais 193 dos
países-membros da ONU.
A Assembleia Geral da
ONU poderá publicar nesta quarta-feira um rascunho da futura resolução, informa
a agência Associated Press.
Muitos Estados já
demonstraram suporte à questão do reconhecimento do Estado da Palestina,
inclusive a Santa Sé. Em maio passado, o Vaticano reconheceu oficialmente o
Estado da Palestina no primeiro tratado bilateral selado entre as partes.
Papa no Palácio de Vidro
O Papa Francisco
visitará a Assembleia Geral da ONU no dia 25 de setembro, onde abrirá o encontro
de líderes mundiais que lançará um pacote de metas de desenvolvimento para
acabar com a fome e com a pobreza nos próximos 15 anos.
Mais de 100 chefes de
estado e governo são aguardados para o encontro, que precederá o início da 70ª
Assembleia Geral da ONU. Para a manhã do dia 25, estão previstos ainda
discursos dos presidentes dos Estados Unidos, Rússia, China e Irã.
Estado observador
De acordo com o site da Missão Permanente da Santa Sé junto à ONU, a
"Santa Sé tem, por escolha própria, o status de Observador Permanente
junto à ONU ao invés de Estado-membro. Isso se deve, antes de tudo, ao desejo
da Santa Sé em manter neutralidade absoluta diante de problemáticas políticas
específicas". A Santa Sé é Observador Permanente junto às Nações Unidas
desde 6 de abril de 1964. (RB)
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br