CATEQUESE: Dinâmica para falar sobre o Espírito Santo
Vamos celebrar a Festa de Pentecostes. E falar sobre o Espírito Santo para as pessoas que ainda não têm maturidade na fé é sempre difícil, uma vez que é algo que se sente, não que se vê. Reconhecer a ação do Espírito Santo é uma experiência sensitiva, espiritual, para a qual as palavras são insuficientes
.
Mas, podemos aplicar uma dinâmica que ajude os catequizandos a compreenderem de que forma o Espírito Santo age no coração das pessoas.
Mas, podemos aplicar uma dinâmica que ajude os catequizandos a compreenderem de que forma o Espírito Santo age no coração das pessoas.
Material necessário:
§
Uma
vela (pode ser uma velinha votiva)
§
Um
pratinho (para colocar a vela)
§
Um
tubo redondo com 10 a 12 cm de diâmetro e 20 cm de altura, aberto nas duas
pontas (pode ser um pedaço – 20 cm – de cano de água de 4 polegadas)
§
Um
pedaço de cartão grosso ou madeira, maior que a boca do tubo.
No dia do Encontro:
Preparar o local de modo que as cadeiras fiquem em círculo, em volta de uma mesa. Depois da acolhida e da oração inicial, fazer a leitura do Evangelho de João 20, 19-22. Pedir aos catequizandos que reflitam sobre o que Jesus faz. Jesus soprou o Espírito Santo sobre os apóstolos e os enviou ao mundo para que? Essa ordem de Jesus foi apenas para aqueles que lá estavam? O Espírito Santo foi dado somente a eles? Mostrar que todos recebem o Espírito Santo pelo Batismo e pela Crisma.
Questionar: Se todos recebem o Espírito Santo, por que há pessoas que não vivem conforme o Espírito.
Dinâmica:
1. Pedir a atenção de todos e
mostrar a vela que está sobre a mesa. Dizer que essa vela acesa simboliza o
Espírito Santo no coração das pessoas. Acender a vela e pedir que um de cada
vez se aproxime e coloque a mão próxima da vela. Depois que todos fizeram a
experiência, perguntar o que sentiram: calor, ardência. Comparar isso com o que
sente aquele que tem o Espírito no coração e também o que sentem as outras
pessoas que se aproximam deste, pois quem tem o Espírito no coração é acolhedor
e solidário.
2. Colocar a vela debaixo do tubo
deixando a ponta de cima aberta. Pedir que um de cada vez se aproxime, encoste
a mão no tubo, chegando próximo e olhando dentro. Depois que todos fizeram
isso, perguntar se a vela ainda está acesa, se eles estão vendo ou se sentiram
o calor da vela. Mostrar que a barreira que foi colocada impediu que a chama
fosse vista ou seu calor fosse sentido. Comparar com aqueles que tendo o
Espírito no coração, apesar de nutri-lo com orações (continuar ligado a Deus)
não se abrem para as outras pessoas, mantendo o coração fechado. Mostrar que
apesar da chama não se apagar, ela já não é mais tão forte, está fraca, sem
calor.
3. Tampar a parte de cima do tubo
por alguns instantes, até que o ar que havia dentro dele seja consumido e a
vela se apague. Enquanto isso questionar o que acontece com as pessoas que
receberam o Espírito Santo, mas não manteve nem mesmo o contato com Deus.
Destampar e deixar que cada um possa verificar que a vela se apagou. Comparar
com as pessoas que se afastam de Deus e por isso não alimentam o Espírito que
está no seu coração.
Explicar que o Espírito não foi
embora, está lá, mas já não consegue aquecer o coração dessas pessoas. No
entanto, se elas se aproximarem de Deus e das outras pessoas que estão repletas
do Espírito, essa chama vai se acender novamente.
Conclusão:
Ler o texto do Pentecostes, Ato dos Apóstolos 2, 1-6, e mostrar que aqueles que recebem o Espírito Santo de Jesus devem ir ao mundo, às outras pessoas e dar testemunho do seu amor.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio de 2016
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br