O dízimo na Igreja Católica
MUITOS padres e fiéis católicos acham difícil
falar sobre este assunto, principalmente por causa das deturpações que tantos
verdadeiros mercadores da fé vêm promovendo nos últimos anos, usando meia dúzia
de passagens bíblicas como arma para extorquir e explorar pessoas simples e sem
instrução. É muito simples usar textos isolados da Bíblia para justificar
qualquer ideia, e o próprio Satanás usou das Escrituras para tentar nosso
Senhor Jesus Cristo, dizendo: "Está escrito..." (Mt 4,1-11, Mc 12,13
e Lc 4,1-13). Assim enriquecem, cada vez mais, os falsos profetas. O
significado verdadeiro do dízimo, porém, é justo e verdadeiramente
cristão.
Nos tempos do Antigo
Testamento, a Lei de Moisés prescrevia o pagamento obrigatório de 10% dos
rendimentos do fiel (pagos na forma de bens e mantimentos, principalmente
produtos agrícolas) para manter a
tribo de Levi e os sacerdotes,
responsáveis pela manutenção do Tabernáculo e depois do Templo, já que eles não
podiam possuir heranças e territórios. Esses mantimentos eram também usados
para assistir aos órfãos, viúvas e pobres em suas necessidades. Depois da
destruição do Templo (no ano 70 dC), a classe sacerdotal e os sacrifícios
cessaram, e os rabinos passaram a recomendar que os judeus prestassem auxílio
aos mais necessitados.
Por ser Cristo o Supremo Sacerdote, consumou o sacerdócio levítico com todas as suas leis, dízimos e costumes, como esclarece o Apóstolo São Paulo na Carta aos Hebreus (Hb 7,1-28): "Com efeito, mudado o sacerdócio, é necessário que se mude também a lei" (Hebr 7, 12). Mais adiante, o mesmo santo Apóstolo arremata: "Com isso, está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade" (Hb 7,18).
Hoje, o dízimo é uma doação regular e
proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É uma
forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor
ao próximo, pois é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta
seus trabalhos de evangelização e realiza muitíssimas obras de caridade e
assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes
mais importantes para todo cristão: a fé, a esperança e o amor-caridade, que
nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa
a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo.
A palavra “dízimo” significa “décima parte”, e a sua origem está nos 10% que os judeus davam de tudo o que colhiam da terra com o seu trabalho. Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo. O importante é entender que o dízimo não é esmola. Deus, que jamais nos priva da nossa liberdade, merece a doação feita com alegria. - O que é doado de boa vontade faz bem a quem dá e a quem recebe!
FELIZ
ANIVERSÁRIO AOS NOSSOS DIZIMISTAS DE SETEMBRO:
Anita
Gazzano Bonjovani
Antonio
Dionisio Ferro
Celestino
S. Martins
Conceição
Urbino da Silva
David
Sobral
Diana Galdino
da Silva
Elizabete
Gomes Bastos
Elsa Battaini Piva
Elsa do
Prado Garcia
Erisvaldo
de Sousa Rodrigues
João
Ribeiro Gonçalves
Jorge
Luiz Borges
José de
Gouveia
Julia
Martinez Lourenço
Luis
Felipe Paes Facioli
Olga
Morine
Regis
Oliveira Silva
Renato
Gonçalves da Cunha
Silvio
Rouffiac
Sybele
Blecker
Vania
Maria Balbino Lucinda
O
Pároco e a Pastoral do Dízimo parabeniza todos os Dizimistas:
PARABÉNS!!!
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Setembro de 2016Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval NevesResponsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SPSite da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br