SEXTAS-FEIRAS
DA MISERICÓRDIA:
Papa encontra sacerdotes que deixaram o ministério
Com o gesto o Santo Padre deseja
oferecer um sinal de proximidade e de afeto por estes jovens que realizaram uma
escolha muitas vezes não compartilhada por seus irmãos sacerdotes e familiares.
Depois de diversos anos dedicados
ao ministério sacerdotal realizado nas paróquias, fatores como a solidão, a
incompreensão, o cansaço pelo grande compromisso de responsabilidade pastoral,
colocaram em crise a escolha inicial pelo sacerdócio.
Seguiram-se meses e anos de
incerteza e dúvidas, que os levaram a considerar como equivocada a escolha pelo
sacerdócio. Assim, deixaram o presbiterato para formar uma família.
O Papa Francisco decidiu assim
dar uma atenção a esta realidade, naquela que foi a última visita “Sexta-feira
da Misericórdia”, antes de concluir o Ano Jubilar, encontrando quatro jovens da
Diocese de Roma, que foram párocos em diversas paróquias da cidade; um de
Madrid e outro da América Latina, todos residentes em Roma, enquanto o último é
proveniente da Sicília.
A entrada do Papa no apartamento
foi marcada por grande entusiasmo: as crianças cercaram o Pontífice para
abraçá-lo, enquanto os pais não conseguiram conter a emoção.
A presença de Francisco – muito
apreciada por todos – não foi vista como um juízo do Papa pela escolha feita,
mas sim uma demonstração de proximidade e afeto.
O tempo passou rapidamente. O
Pontífice ouviu suas histórias e seguiu com atenção as considerações que eram
feitas a respeito do desenrolar dos procedimentos jurídicos em cada caso.
Sua palavra paterna demonstrou
amizade e interesse por cada caso, tranquilizando a todos. Deste modo, mais uma
vez, Francisco quis dar um sinal de misericórdia a quem vive uma situação de desconforto
espiritual e material, evidenciando a exigência de que ninguém se sinta privado
do amor e da solidariedade dos Pastores.
ANO SANTO FOI ENCERRADO COM CONSISTÓRIO E 17 NOVOS CARDEAIS
“Com alegria, anuncio que sábado,
19 de novembro, na véspera do fechamento da Porta Santa da Misericórdia,
realizarei um Consistório para nomear 13 novos cardeais, de cinco continentes.
Sua proveniência, de 11 nações, expressa a universalidade da Igreja que anuncia
e testemunha a Boa Nova da Misericórdia de Deus em todos os cantos da terra. A
inclusão dos novos cardeais na diocese de Roma manifesta também a inseparável
relação existente entre a Sé de Pedro e as Igrejas particulares ao redor do
mundo”.
Domingo, 20 de novembro,
Solenidade de Cristo Rei, conclusão do Ano Santo Extraordinário da
Misericórdia, concelebrarei a Santa Missa com os novos cardeais, com o Colégio
Cardinalício, os arcebispos, bispos e presbíteros”.
Entre eles, Dom Sérgio da
Rocha, Arcebispo de Brasília (Brasil).
CARTA
APOSTÓLICA DO PAPA PARA O ENCERRAMENTO DO JUBILEU
Cidade do
Vaticano (RV) – Foi realizado no dia 21/11, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a
coletiva de apresentação da Carta Apostólica do Papa Francisco “Misericordia et
Misera”, de encerramento do Jubileu.
O documento foi ilustrado pelo
presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom
Rino Fisichella.
Segundo o prelado, “o Jubileu
Extraordinário da Misericórdia se conclui com um balanço absolutamente
positivo. Acredito que deixa a grande alegria provocada pelo colocar novamente
a misericórdia no centro da vida da Igreja. A misericórdia é sobretudo fonte de
alegria e num momento tão forte de incerteza, de precariedade, do não saber
qual será o futuro, ter a certeza de uma esperança cristã com a qual Deus vem
ao nosso encontro, não nos deixa sós, não nos abandona, mas nos dá a consolação
de sua presença e sua proximidade, acredito que seja algo que permanecerá por
muito tempo no coração das pessoas”.
PAPA:
DEUS DÊ AOS SACERDOTES A CORAGEM DA POBREZA CRISTÃ
"O Povo de Deus, que tem uma
grande percepção de aceitar como em louvar e condenar - porque o Povo de Deus
tem a capacidade de condenar -, perdoa as tantas fraquezas e pecados dos
sacerdotes. Porém, não pode perdoar dois: o apego ao dinheiro, quando o vê
interessado apegado ao dinheiro: isso ele não perdoa; e o maltrato aos fiéis:
isto o Povo de Deus não suporta e não perdoa. Outras coisas, outras fraquezas,
outros pecados não lhe estão bem, mas pobre homem é solitário... Enfim, busca
justificá-lo. Mas, a condenação não é tão forte e definitiva: o Povo de Deus é
capaz de entender tudo isso. O estado de poder que o dinheiro tem pode levar um
sacerdote a ser dono de uma empresa ou ser um príncipe e assim por diante...".
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Dezembro de 2016
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval NevesResponsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
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