segunda-feira, 26 de maio de 2014

Quermesse na Paróquia

 
TRADICIONAL QUERMESSE NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LOURDES
A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes convida:
Quermesse 2014
Como acontece tradicionalmente, a quermesse desta ano ocorrerá nos dias 31/05, 01, 07, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de Junho. Além das barracas de pratos típicos, haverá jogos para as crianças e jovens.
Venha e traga toda a Família!

Contamos com você!
Barracas com Comida Típica, Pizza, Pastel, Espetinho de Frango, Churrasco,Caldo Verde, Cachorro Quente, Bolinho de Bacalhau, Quentão, Vinho Quente.Para a diversão das crianças, adolescentes e jovens.


sexta-feira, 2 de maio de 2014

PALAVRA DO PÁROCO

AMOR SEMPRE!

Abençoada nossa Mãe do Céu e todas as mamães da terra. Por mais que queiramos expressar todo o nosso sentimento, não chegaremos igualar ao coração de uma mãe. Com certeza apenas cada mãe sabe a grandeza do amor que há dentro do seu coração.

Neste momento quero lembrar a grandeza do amor de uma mãe. Não há cansaço, doenças, dor, tristeza. A Mãe está sempre se doando. É a beleza da vida. É um exemplo, já que as mães fazem isso sempre. O amor de mãe é um sentimento inexplicável.

O que nós filhos podemos fazer para retribuir um pouco do muito amor recebido? A gratidão em forma de oração, nossa atenção. Na verdade, um filho feliz é a felicidade e a certeza que a mamãe educou corretamente e sente sua missão realizada.

Neste mês dedicado às mães lembramo-nos de todas as mães, as que são amadas e também as que nem sempre recebem o reconhecimento dos filhos e mais ainda cobram além dos limites humanos. Mãe saiba que em cada filho que nasce você está participando e ajudando a criar o mundo. Deus conta com a sua colaboração para ir construindo um mundo melhor.

As mães encontram toda sua força no poder da oração. Percebemos isso nos grandes exemplos de mães que rezam sempre. Você que é mãe, nunca se canse de rezar, porque Deus acolhe sempre a oração de uma mãe. Parabéns mamães! Amor sempre!

Frei Egisto Cansian, OAR.

Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

MAIO: MÊS MARIANO

O mês de maio nos envolve num misterioso clima de ternura e dor, de força e fraqueza, de solidariedade e pobreza. Lembra o carinho e a dedicação da mais querida de todas as criaturas, a mãe, e desperta, em nosso coração filial, o mais vivo sentimento de reconhecimento e gratidão. Reaviva a certeza da presença materna de Maria, mãe de Jesus e nossa, mulher humilde em quem Deus manifestou seu poder, e vence  todo o sentimento de orfandade e solidão.

No aconchego do lar, dos lábios de nossa mãe terrena aprendemos a balbuciar a ave-maria e a entregar à nossa mãe do céu nossas dificuldades e preocupações; de Maria, a mãe de todas as mães, aprendemos a humildade dos pobres e a perseverança dos mártires. Com sua vida simples, ela nos diz o quanto é importante sintonizar-se com o projeto de Deus, interpretar os acontecimentos históricos e caminhar à luz da fé.

Maria e, para nós, exemplo e modelo de comunicação com Deus e com os irmãos. Ela nos ensina a alimentar nossa vida à mesa da Palavra de Deus e a ser anunciadora da vida nova que recebemos do Espírito Santo, que renovou os apóstolos no dia de Pentecostes e nos renova constantemente

Caminhando com Maria, à luz do mistério de Deus uno e trino, percebemos que, em  nossa família, santuário da vida, a comunhão é um sonho que, para se tornar realidade exige que nos purifiquemos do egoísmo e do individualismo que nos destroem.

Neste mês de maio, temos muitas lições a aprender de nossas mães e da mãe de todos nós, Maria. A maior delas é o respeito à vida em nossa sociedade dominada pela violência e pela morte. Quem melhor do que a mãe compreende o valor da vida humana? Quem melhor do que Maria-mãe sabe o que significa ver um filho sofrer? Ela, que viu seu filho padecer os piores sofrimentos, nos ajude a tomar consciência da nossa responsabilidade na construção de um mundo mais justo e fraterno.

Que Maria de Nazaré nos conduza, sempre mais, a Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Como diziam os antigos, a Jesus por Maria. Ela é o símbolo do povo cristão e para o povo cristão.

Que o Espírito Santo nos ensine a repetir com fé: creio em Maria, que nos conduz a Jesus, seu Filho Redentor.

Sérgio Bonadiman

Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM

No dia 1º de maio celebramos São José Operário, festa instituída em 1955 pelo Papa Pio XII. Com essa festa, a Igreja Católica quis oferecer ao trabalhador cristão um modelo e um protetor.

Sabemos que o mundo moderno revalorizou profundamente o trabalho humano. O trabalho passou a ser a principal atividade do homem e da mulher. Ele se tornou a mediação dinâmica pela qual a pessoa se liga ao mundo. Estabeleceu-se assim um intercâmbio criador e criativo do trabalho com o próprio trabalhador ou trabalhadora. Mediante o trabalho, o homem vai deixando sua marca no mundo. É através do trabalho que a pessoa humana toma consciência do seu próprio poder, sua grandeza e ação criativa. Foi a partir do trabalho socialmente organizado que os operários passaram a tomar consciência de sua dignidade. A solidariedade uniu os companheiros de profissão.

O trabalho dignifica o homem. A prova de que não há uma concepção negativa do trabalho é que o próprio Deus é apresentado como trabalhador na obra da criação: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom”(Gn 1,31). A própria cena da criação já destaca a importância do trabalho como missão fundamental do homem: “Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”(Gn 1,28). A atividade humana é um prolongamento da obra do Criador. Cabe ao homem acabar aquilo que Deus lhe entregou em pleno processo criativo. Porém, essa grandeza do trabalho está unida à sua miséria. O drama do pecado revela as penas relacionadas com o trabalho: as lutas contra a natureza rebelde que faz florescer cardos e espinhos.

A pregação de Jesus, através das parábolas, revela um claro conhecimento dos trabalhos de sua época, que são apresentados como mensagens do reino de Deus. Os próprios pregadores do Evangelho, em seu trabalho, se comparam com agricultores, com pescadores....”A colheita é grande, mas poucos os operários” (Mt 9,37). “Doravante serás pescador de homens”(Lc 5,10).

São Paulo também se apresenta como fabricante de tendas, trabalhando com suas próprias mãos para se sustentar (At 18,3). O ensinamento dele sobre o trabalho é direto: ”Quem não quiser trabalhar, também não deve comer”( 1 Ts 3,10).

O trabalho dignifica o homem, brota do seu interior como uma vocação e não como um peso inevitável que se deve suportar diariamente. A luta pela justiça é nobre, humana e absolutamente necessária. Contudo, o desemprego constitui hoje um dos males mais graves das sociedades subdesenvolvidas. O desemprego gera miséria, fome, violência, desamor. Não há dúvidas que as economias modernas tendem a um constante e acelerado aumento da produção. Mas, cabe ao pensamento cristão colocar acima de tudo a dignidade do trabalhador, seu direito às férias, adequado descanso, saúde e justo salário.

Concluo esta pequena reflexão assim: o trabalho torna o homem mais homem e, portanto, mais imagem de Deus. Trabalhar é esforçar-se por construir uma vida mais desenvolvida, mais sintonizada com o plano de Deus. O cristão deve também aceitar a parcela da cruz que todo trabalho apresenta como identificação com o próprio Mestre Jesus.

Sérgio Bonadiman

Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

13 DE MAIO: NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira uma Senhora de beleza incomparável.

Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.

Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura.

As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.

Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranquiliza as três crianças, dizendo: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal”.

E Lúcia pergunta:

Lúcia: “Donde é Vossemecê?”

Nossa Senhora: “Sou do Céu!” 

Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?

Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”


NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, ROGAI POR NÓS


Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

22 DE MAIO: DIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA

Neste dia celebramos a vida santa da esposa, mãe, viúva e depois religiosa: Santa Rita de Cássia que tornou-se popular pela sua intercessão em casos impossíveis. Nascida em 1381 de uma pobre família que muito bem comunicou-lhe a riqueza que é viver o Evangelho.

Desde pequena manifestava sua grande devoção a Nossa Senhora, confiança na intercessão de São João Batista e de Santo Agostinho. No coração de Santa Rita crescia o desejo da vida religiosa porém foi casada pelos pais com Paulo Ferdinando que de início aparentava de boa índole, porém começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão.

Santa Rita de Cássia grande intercessora sofreu muito com o esposo, até que foi assassinado e acabou gerando nos dois filhos gêmeos grande revolta e vontade de vingança. Santa Rita de Cássia se entregava constantemente a oração, e ao testemunho de caridade, tanto que perdoou o esposo e assassinos, mas infelizmente perdeu cedo os filhos.

Como viúva conseguiu a graça de entrar na vida religiosa, chagada, e em meio a novas situações humanamente impossíveis, conseguiu superar com a graça de Deus todos os desafios pela santidade.

A oração sempre constante na vida de Santa Rita de Cássia é uma conversa íntima com Deus e Nossa Senhora. Nela, não expomos somente nossos problemas, mas sobretudo nosso dia-a-dia, nossas ações, nossos sentimentos, nossas fraquezas. Deus nos escuta de bom coração, mesmo sabendo melhor que nós do que precisamos. E, se soubermos compreendê-lo, escutaremos Sua resposta nas coisas mais simples do cotidiano.

Fonte: www.pnslourdes.com.br – Ao acessar o site você encontrará algo mais sobre Santa Rita de Cássia, inclusive a Oração e o Hino à Santa.


Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

AGENDA PAROQUIAL - MAIO 2014


01QUIDia do Trabalho – São José OperárioMissa às 19h00
02SEX1ª sexta Adoração ao Santíssimo a partir das 9h00 e Missa com Bênção do Santíssimo às 19h00
04DOM3.º DOMINGO DA PÁSCOA- Lc 24,13-35:“JESUS CAMINHA CONOSCO”. Romaria à Aparecida
05SEGTerço dos Homens às 20h00
07QUAEncontro de Formação às 20h00  sobre a LUMEN GENTIUM, documento do Concílio Vaticano II. Palestrante: Prof. Dr. Fernando Altemeyer Júnior.
10SABBazar Beneficente às 8h00
Encontro da LM às 15h00
11DOM4.º DOMINGO DA PÁSCOA- Jo 10,1-10: “AS OVELHAS  OUVEM A VOZ DO SEU PASTOR” . - Dia das Mães e Domingo das Vocações.
15QUIPreparação de Pais e Padrinhos p/ Batismo às 20h00
17SABReunião LM às 15h00
Encontro de Jovens
18DOM5.º DOMINGO DA PÁSCOA- Jo 14,1-12: “Na casa de meu Pai, há muitas moradas”.Encontro de Jovens.
22QUISolenidade de Santa Rita de Cássia -Missa e Chá Comemorativo de Sta. Rita a partir das 15h00
24SABEncontro de Casais – Pastoral Familiar às 14h00.
25DOM6.º DOMINGO DA PÁSCOA- Jo 14,15-21: “ VÓS ME TORNAREIS A VER”.
31SABQUERMESSE



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

NOTÍCIAS DA IGREJA


1. TWEETS DO PAPA EM ABRIL

Ninguém pode sentir-se dispensado da partilha com os pobres nem da justiça social .

Não devemos jamais ficar presos no vórtice do pessimismo. A fé move as montanhas.

Um estilo de vida sóbrio é bom para nós e permite-nos uma melhor partilha com os necessitados.

Todo o encontro com Jesus nos enche de alegria, daquela alegria profunda que só Deus nos pode dar.

Seguir Jesus de perto não é fácil, porque a estrada que Ele escolhe é o caminho da cruz.

Todo o encontro com Jesus nos muda a vida.

A Semana Santa é um bom momento para nos confessarmos e voltarmos à reta estrada.

Como é doce estar diante do Crucifixo, ficar simplesmente sob o olhar cheio de amor do Senhor!

Só a confiança em Deus pode transformar a dúvida em certeza, o mal em bem, a noite numa alvorada radiosa.

Jesus ensina-nos a não ter vergonha de tocar a miséria humana, de tocar a sua carne nos irmãos que sofrem.

É preciso recuperar um espírito contemplativo, para que o amor de Deus incendeie os nossos corações.

Como nos faz bem deixar que o Senhor sacuda a nossa vida tíbia e superficial!

No Evangelho, podemos ouvir Jesus que nos fala cada dia: havemos de trazer  sempre conosco um pequeno Evangelho!

Fonte:  www.va.


2. Canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II - Dia 27 de abril

Uma incontável multidão participa, na Praça de São Pedro e imediações, assim como nos variados locais de Roma através de ecrans gigante, na Missa de canonização de João XXIII e de João Paulo II. Sobressaem os polacos e, entre os italianos, especialmente os fiéis da diocese de Bérgamo, terra natal do Papa Roncalli. Presente, concelebrando a Missa, o papa emérito, Bento XVI.

Como prevê o ritual, a celebração começou com o pedido, apresentado pelo cardeal Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. No momento da proclamação solene, intensos os aplausos da imensa assembleia. Como prevê o ritual, a celebração começou com o pedido, apresentado pelo cardeal Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. No momento da proclamação solene, intensos os aplausos da imensa assembleia.

“S. João XXIII e S. João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus.

Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.”

Por outro lado - prosseguiu Papa Francisco – ambos eles foram sacerdotes, bispos e papas do século XX.

“Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.”

Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8).

“A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.”

“João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos” – prosseguiu Papa Francisco, sublinhando que “são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja.” A docilidade ao Espírito foi “o grande serviço” do Papa João XXIII à Igreja

“João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”

E o Papa Francisco concluiu a homilia fazendo votos de “que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.”

Fonte: www.news.va


3. MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES

"Vocações, testemunho da Verdade" é o tema da mensagem do papa Francisco para o 51º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 11 de maio de 2014. A cada ano, a Igreja celebra no IV Domingo de Páscoa, Domingo do Bom Pastor, o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Esse dia é uma ocasião especial para todas as dioceses intensificarem suas orações pelas diversas vocações e para falar sobre a importância das vocações na vida e na missão da Igreja. 

Na mensagem, o papa começa destacando a passagem bíblica sobre as ovelhas que viviam sem pastor e a oração que Jesus reza junto aos discípulos, citada no Evangelho de Mateus: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor para que envie trabalhadores para a sua messe”. 

Na mensagem, o papa começa destacando a passagem bíblica sobre as ovelhas que viviam sem pastor e a oração que Jesus reza junto aos discípulos, citada no Evangelho de Mateus: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor para que envie trabalhadores para a sua messe”. 

Em seguida, o papa frisa que diante do chamado do Senhor, é preciso ultrapassar algumas barreiras para concretizar a graça de Deus e a realização vocacional. "Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É ´um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs´", disse o papa.

“Todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações, para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo”, completou. Papa Francisco reforça ainda que o homem e a mulher não devem ter medo, porque Deus acompanha com “paixão e perícia” os seus filhos em todos os momentos de suas vidas.

“Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projeto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração”, assinalou.

Uma vocação só cresce em um “terreno bem cultivado”, a partir de uma vida eclesial autêntica, disse o papa. ”Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.

Por fim, o Papa exorta que a todos os seus filhos, Deus não sonhou um plano medíocre, mas os fez para "grandes ideais". "A verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. ´Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!´", frisou. 
O Santo Padre finalizou a mensagem concedendo a sua bênção apostólica e dizendo que "a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós".



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

NOTÍCIAS DA CNBB

BISPOS DA CNBB CELEBRAM SÃO JOSÉ DE ANCHIETA, EM ROMA

Cardeais e bispos brasileiros participaram de uma missa de ação de graças pela canonização do padre José de Anchieta. A cerimônia foi presidida pelo papa Francisco, no dia 24 de abril, na igreja Santo Inácio de Loyola, em Roma, e concelebrada pelo arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, e pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer. A assinatura do decreto da santidade do Apóstolo do Brasil ocorreu no dia 3 de abril.

Féis do Brasil, peregrinos, autoridades civis e religiosas compareceram à celebração para homenagear São José de Anchieta. Membros da CNBB também marcaram presença como o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Cláudio Hummes, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, o bispo de Limeira, dom Vilson de Oliveira. O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal dom João Braz de Aviz,  estava entre os membros da Cúria Romana.
Ao final da cerimônia, o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, agradeceu ao papa Francisco por decretar santo o missionário brasileiro, padre Anchieta. Na mensagem, o cardeal recordou a trajetória do santo que dedicou-se à catequese e viveu a pobreza e a simplicidade. 


Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

NOTÍCIAS DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

1. Milhares de fiéis celebraram, na Catedral da Sé, a Canonização de São José de Anchieta

Milhares de fieis lotaram no dia 6 de abril, a Catedral Metropolitana de São Paulo (Catedral da Sé), na Missa Solene em Ação de Graças pela Canonização de São José Anchieta, presidida pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, concelebrada por Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito, pelos bispos auxiliares, e pelo Clero presente na Catedral. O Papa Francisco proclamou Santo o “Apóstolo do Brasil”, por meio da assinatura de um decreto, no dia 3, em Roma.

Na Catedral da Sé também estavam autoridades militares e civis entre eles Geraldo Alckmin, Governador de São Paulo; Fernando Haddad, Prefeito; Senador Eduardo Suplicy; o Deputado Federal Gabriel Chalita; além de José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado; e Ana Maria Marques Cintra, Reitora da PUC-SP.

Dom Odilo disse que todos são encorajados a imitar o exemplo de São José de Anchieta, e a crer que a santidade não está fora do alcance, a qual, em última análise, se expressa na profunda sintonia e comunhão com Deus. “Peçamos a Deus que nos dê a graça de olhar para São José de Anchieta, e aprender dEle, as lições que ele nos ensina para os nossos dias e ter nele um companheiro, alguém que está ao nosso lado, também como um santo.

Mieczyslaw Smyda, Provincial da Província Centro-Leste do Brasil, da Companhia de Jesus, falou sobre a vida e obra de Anchieta, destacando os 44 anos de sua dedicação na missão evangelizadora dos Jesuítas no Brasil. “A convivência com os pobres, o diálogo evangelizador e a catequese, foram grandes marcas deste nosso ‘Apóstolo do Brasil’. Ele aprendeu a servir aos diferentes e mais necessitados não pela imposição, mas pela atração e convencimento. Como vela, que se consome para irradiar a luz, calor e vida, assim se esvaziou a vida desse nosso Santo, em nossas terras”.

Haddad externou o orgulho que todos os paulistanos sentem pela Canonização de Anchieta e elogiou a vida do novo Santo do Brasil. “Anchieta deixou um legado no plano da cultura, da ética e do respeito à diversidade, que precisa ser resgatado”.

Alckmin afirmou que Anchieta é exemplo de humildade, amor ao próximo, fé, e de trabalho missionário não apenas para os Católicos, mas a todos de boa vontade. “Que São José de Anchieta derrame suas bênçãos entre nós”.

Acompanhados por dois Jesuítas, quatro membros de duas comunidades na Arquidiocese de São Paulo (uma na Região Episcopal Belém e outra na região Episcopal Ipiranga), as quais têm São José de Anchieta como padroeiro, colocaram arranjos de flores junto à relíquia, que estava próximo ao presbitério da Catedral. O arcebispo participou do ato acendendo o Círio Pascal, que lembra o Cristo ressuscitado. Durante a colocação das flores, Agnaldo Rayol cantou a Ave Maria de Gounod.

São José de Anchieta nasceu em 1534, na Ilha de Tenerife, Arquipélago das Canárias, Espanha. Beatriz Martínez González e Carlos Rojas, do Centro Canários Brasil Núcleo São Paulo, onde imigrantes canários e seu descendentes são acolhidos na cidade de São Paulo, há 25 anos, disseram na Catedral da Sé, ao site da Arquidiocese de São Paulo, que estão felizes pela Canonização de Anchieta. “É uma benção para todos nós, pois ele é muito importante para o povo das Canárias e para o povo brasileiro”.



2. Assembleia geral da CNBB

Dia 30 de maio iniciará a Assembleia geral anual da CNBB, em Aparecida. E o tema principal será o da “Paróquia, Comunidade de Comunidades”.



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP

Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

NOTÍCIAS DA PARÓQUIA

Aconteceu na Paróquia

SEMANA SANTA EM FOTOS
- DOMINGO DE RAMOS
- QUINTA-FEIRA SANTA
- SEXTA-FEIRA SANTA
- VIGÍLIA PASCAL


MISSA EM LOUVOR A SANTA RITA DE CÁSSIA

Acesse a galeria de fotos no site da paróquia: http://www.pnslourdes.com.br/



Acontecerá na Paróquia

Palestra com o renomado Prof. Dr. FERNANDO ALTEMEYER sobre a Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM, documento do Concílio Vaticano II.

Dia 7 de maio, quarta-feira, às 20h00 - Salão Santa Mônica.



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP

Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

BREVE BIOGRAFIA DOS NOVOS SANTOS DA IGREJA

São João XXIII

Nasceu no dia 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália), e nesse mesmo dia foi batizado com o nome de Angelo Giuseppe; foi o quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo patriarcal. Ao seu tio Xavier, ele mesmo atribuirá a sua primeira e fundamental formação religiosa. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual.

Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no "Diário da alma". No dia 1 de Março de 1896, o seu director espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897.

De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas: sínodo, redacção do boletim diocesano, peregrinações, obras sociais. Às vezes era também professor de história eclesiástica, patrologia e apologética. Foi também Assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado, pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz.

Naqueles anos aprofundou-se no estudo de três grandes pastores: São Carlos Borromeu (de quem publicou as Actas das visitas realizadas na diocese de Bérgamo em 1575), São Francisco de Sales e o então Beato Gregório Barbarigo. Após a morte de D. Giacomo Tedeschi, em 1914, o Pade Roncalli prosseguiu o seu ministério sacerdotal dedicado ao magistério no Seminário e ao apostolado, sobretudo entre os membros das associações católicas.

Em 1915, quando a Itália entrou em guerra, foi chamado como sargento sanitário e nomeado capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate. No fim da guerra abriu a "Casa do estudante" e trabalhou na pastoral dos jovens estudantes. Em 1919 foi nomeado director espiritual do Seminário.

Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Tendo sido chamado a Roma por Bento XV como presidente nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé, percorreu muitas dioceses da Itália organizando círculos missionários.

Em 1925, Pio XI nomeou-o Visitador Apostólico para a Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal da Sede titular de Areopolis.

Tendo recebido a Ordenação episcopal a 19 de Março de 1925, em Roma, iniciou o seu ministério na Bulgária, onde permaneceu até 1935. Visitou as comunidades católicas e cultivou relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Atuou com grande solicitude e caridade, aliviando os sofrimentos causados pelo terremoto de 1928. Suportou em silêncio as incompreensões e dificuldades de um ministério marcado pela táctica pastoral de pequenos passos. Consolidou a sua confiança em Jesus crucificado e a sua entrega a Ele.

Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia: era um vasto campo de trabalho. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos. Quando irrompeu a segunda guerra mundial ele encontrava-se na Grécia, que ficou devastada pelos combates. Procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra e salvou muitos judeus com a "permissão de trânsito" fornecida pela Delegação Apostólica. Em 1944 Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris.

Durante os últimos meses do conflito mundial, e uma vez restabelecida a paz, ajudou os prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na França. Visitou os grandes santuários franceses e participou nas festas populares e nas manifestações religiosas mais significativas. Foi um observador atento, prudente e repleto de confiança nas novas iniciativas pastorais do episcopado e do clero na França. Distinguiu-se sempre pela busca da simplicidade evangélica, inclusive nos assuntos diplomáticos mais complexos. Procurou agir sempre como sacerdote em todas as situações, animado por uma piedade sincera, que se transformava todos os dias em prolongado tempo a orar e a meditar.

Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um pastoreio sábio e empreendedor e dedicando-se totalmente ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores: São Lourenço Giustiniani, primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X.

Depois da morte de Pio XII, foi eleito Sumo Pontífice a 28 de Outubro de 1958 e assumiu o nome de João XXIII. O seu pontificado, que durou menos de cinco anos, apresentou-o ao mundo como uma autêntica imagem de bom Pastor. Manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, praticou cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, visitando os encarcerados e os doentes, recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário sentimento de paternidade para com todos. O seu magistério foi muito apreciado, sobretudo com as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra".

Convocou o Sínodo romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II. Visitou muitas paróquias da Diocese de Roma, sobretudo as dos bairros mais novos. O povo viu nele um reflexo da bondade de Deus e chamou-o "o Papa da bondade". Sustentava-o um profundo espírito de oração, e a sua pessoa, iniciadora duma grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem confia sempre no Senhor. Faleceu na tarde do dia 3 de Junho de 1963.
São João XXIII. Rogai por nós!



São João Paulo II

Karol Józef WoJtyła, eleito Papa a 16 de Outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de Maio de 1920. Foi o segundo de dois filhos de Karol Wojtyła e de Emília Kaczorowska, que faleceu em 1929. O seu irmão mais velho, Edmund, médico, morre em 1932, e o seu pai, oficial do Exército, em 1941.

Aos nove anos recebeu a Primeira Comunhão e aos dezoito o sacramento da Confirmação. Terminados os estudos na Escola Superior de Wadowice, inscreveu-se em 1938 na Universidade Jagellónica de Cracóvia.

Depois de as forças ocupantes nazis encerrarem a Universidade em 1939, o jovem Karol trabalhou (1940-1944) numa mina e, posteriormente, na fábrica química Solvay, para poder sustentar-se e evitar a deportação para a Alemanha.

A partir de 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio, frequentou o Curso de Formação do Seminário Maior clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo local, o Cardeal Adam Stefan Sapieha. Simultaneamente, foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também este clandestino.

Depois da guerra, continuou os estudos no Seminário Maior de Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagellónica, até à sua ordenação sacerdotal em Cracóvia a 1 de Novembro de 1946. Depois foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde obteve o doutoramento em Teologia (1948), com uma tese sobre o conceito da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período - durante as suas férias - exerceu o ministério pastoral entre os emigrantes polacos na França, Bélgica e Holanda.

Em 1948, regressou à Polónia e foi coadjutor, primeiro na paróquia de Niegowić, próxima de Cracóvia, e depois na de São Floriano, na própria cidade. Foi capelão universitário até 1951, quando retomou os seus estudos filosóficos e teológicos. Em 1953 apresentou na Universidade Católica de Lublin uma tese sobre a possibilidade de fundar uma ética cristã a partir do sistema ético de Max Scheler. Mais tarde, tornou-se professor de Teologia Moral e Ética no Seminário Maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo Auxiliar de Cracóvia e Titular de Ombi. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de Setembro de 1958 na Catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak.

A 13 de Janeiro de 1964 foi nomeado Arcebispo de Cracóvia pelo Papa Paulo VI, que o criou Cardeal a 26 de Junho de 1967.

Participou no Concílio Vaticano II (1962-65), dando um contributo importante na elaboração da Constituição Gaudium et Spes. O Cardeal Wojtyła tomou também parte na V Assembleia do Sínodo dos Bispos anterior ao seu Pontificado.

Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 e, em 22 de Outubro, deu início ao seu ministério de Pastor Universal da Igreja.

O Papa João Paulo II realizou 146 visitas pastorais em Itália e, como Bispo de Roma, visitou 317 das actuais 332 paróquias romanas. As viagens apostólicas pelo mundo - expressão da constante solicitude pastoral do Sucessor de Pedro por toda a Igreja - foram 104.

Entre os seus principais documentos, contam-se 14 Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas Apostólicas. Ao Papa João Paulo II devem-se ainda 5 livros: «Atravessar o Limiar da Esperança» (Outubro de 1994); «Dom e Mistério: Nas minhas Bodas de Ouro Sacerdotais» (Novembro de 1996); «Tríptico Romano», meditações em forma de poesia (Março de 2003); «Levantai-vos! Vamos!» (Maio de 2004) e «Memória e Identidade» (Fevereiro de 2005).

O Papa João Paulo II celebrou 147 ritos de Beatificação - nos quais proclamou 1338 Beatos - e 51 Canonizações, com um total de 482 Santos. Realizou 9 Consistórios, nos quais criou 231 Cardeais (+ 1 in pectore). Presidiu ainda a 6 Reuniões Plenárias do Colégio Cardinalício.
Desde 1978, convocou 15 Assembleias do Sínodo dos Bispos: 6 gerais ordinárias (1980, 1983, 1987, 1990, 1994 e 2001), 1 assembleia-geral extraordinária (1985) e 8 assembleias especiais (1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998 e 1999).

A 13 de Maio de 1981, na Praça de São Pedro, sofreu um grave atentado. Perdoou ao autor do atentado. Salvo pela mão materna da Mãe de Deus, submeteu-se a uma longa recuperação. Convencido de ter recebido uma nova vida, intensificou os seus empenhos pastorais com heróica generosidade.

A sua solicitude de Pastor manifestou-se, entre outras coisas, na erecção de numerosas dioceses e circunscrições eclesiásticas, na promulgação do Código de Direito Canónico Latino e das Igrejas Orientais, e na promulgação do Catecismo da Igreja Católica. Propôs ao Povo de Deus momentos de particular intensidade espiritual como o Ano da Redenção, o Ano Mariano e o Ano da Eucaristia, culminando no Grande Jubileu do Ano 2000. Foi ao encontro das novas gerações, com a celebração das Jornadas Mundiais da Juventude.

Nenhum outro Papa encontrou tantas pessoas como João Paulo II: nas Audiências Gerais das Quartas-feiras (cerca de 1160) participaram mais de 17 milhões e 600 mil peregrinos, sem contar as outras Audiências especiais e as cerimónias religiosas (mais de 8 milhões de peregrinos apenas no decorrer do Grande Jubileu do Ano 2000) e os milhões de fiéis contactados durante as visitas pastorais em Itália e no mundo; numerosas também as personalidades de Governo recebidas em Audiência: basta recordar as 38 Visitas Oficiais e as restantes 78 Audiências ou Encontros com Chefes de Estado, como também as 246 Audiências e Encontros com Primeiros-Ministros.

Morreu em Roma, no Palácio Apostólico do Vaticano, às 21.37h de sábado 2 de Abril de 2005, vigília do Domingo in Albis e da Divina Misericórdia, por ele instituído. Os funerais solenes na Praça de São Pedro e a sepultura nas Grutas Vaticanas foram celebrados a 8 de Abril.
São João Paulo II, Rogai por nós! 

Fonte: www.zenit.org.

São José de Anchieta

Nascido na cidade de São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha, no dia 19 de março de 1534, Anchieta era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos.  Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de "canarinho".

Também tinha forte inclinação para a solidão. Tinha o hábito de recolher-se na sua cela ou de retirar-se para um local ermo a fim de dedicar-se à oração e à contemplação. Certa vez, isolou-se na catedral de Coimbra e, quando rezava no altar de Nossa Senhora, compreendeu a missão que o aguardava. Naquele mesmo instante, sentiu o chamado para dedicar sua vida ao serviço de Deus. Tinha dezessete anos e fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.

Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.

Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, o cargo de provincial do Brasil passou a ser ocupado pelo padre José de Anchieta. Neste posto mais alto da Companhia de Jesus, viajou por todo o país orientando os trabalhos missionários.

José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte.


Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br