TRADICIONAL QUERMESSE NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LOURDES
A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes convida:
Quermesse 2014
Como acontece tradicionalmente, a quermesse desta ano ocorrerá nos dias 31/05, 01, 07, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de Junho. Além das barracas de pratos típicos, haverá jogos para as crianças e jovens.
Venha e traga toda a Família!
Contamos com você!
Barracas com Comida Típica, Pizza, Pastel, Espetinho de Frango, Churrasco,Caldo Verde, Cachorro Quente, Bolinho de Bacalhau, Quentão, Vinho Quente.Para a diversão das crianças, adolescentes e jovens.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
Quermesse na Paróquia
sexta-feira, 2 de maio de 2014
PALAVRA DO PÁROCO
AMOR SEMPRE!
Abençoada nossa Mãe do Céu e
todas as mamães da terra. Por mais que queiramos expressar todo o nosso
sentimento, não chegaremos igualar ao coração de uma mãe. Com certeza apenas
cada mãe sabe a grandeza do amor que há dentro do seu coração.
Neste momento quero lembrar
a grandeza do amor de uma mãe. Não há cansaço, doenças, dor, tristeza. A Mãe
está sempre se doando. É a beleza da vida. É um exemplo, já que as mães fazem
isso sempre. O amor de mãe é um sentimento inexplicável.
O que nós filhos podemos
fazer para retribuir um pouco do muito amor recebido? A gratidão em forma de
oração, nossa atenção. Na verdade, um filho feliz é a felicidade e a certeza
que a mamãe educou corretamente e sente sua missão realizada.
Neste mês dedicado às mães lembramo-nos
de todas as mães, as que são amadas e também as que nem sempre recebem o
reconhecimento dos filhos e mais ainda cobram além dos limites humanos. Mãe
saiba que em cada filho que nasce você está participando e ajudando a criar o
mundo. Deus conta com a sua colaboração para ir construindo um mundo melhor.
As mães encontram toda sua
força no poder da oração. Percebemos isso nos grandes exemplos de mães que rezam
sempre. Você que é mãe, nunca se canse de rezar, porque Deus acolhe sempre a
oração de uma mãe. Parabéns mamães! Amor sempre!
Frei Egisto Cansian,
OAR.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br
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MAIO: MÊS MARIANO
O mês de maio nos envolve num misterioso clima de
ternura e dor, de força e fraqueza, de solidariedade e pobreza. Lembra o
carinho e a dedicação da mais querida de todas as criaturas, a mãe, e desperta,
em nosso coração filial, o mais vivo sentimento de reconhecimento e gratidão.
Reaviva a certeza da presença materna de Maria, mãe de Jesus e nossa, mulher
humilde em quem Deus manifestou seu poder, e vence todo o sentimento de orfandade e solidão.
No aconchego do lar, dos
lábios de nossa mãe terrena aprendemos a balbuciar a ave-maria e a entregar à
nossa mãe do céu nossas dificuldades e preocupações; de Maria, a mãe de todas
as mães, aprendemos a humildade dos pobres e a perseverança dos mártires. Com
sua vida simples, ela nos diz o quanto é importante sintonizar-se com o projeto
de Deus, interpretar os acontecimentos históricos e caminhar à luz da fé.
Maria e, para nós, exemplo e
modelo de comunicação com Deus e com os irmãos. Ela nos ensina a alimentar
nossa vida à mesa da Palavra de Deus e a ser anunciadora da vida nova que
recebemos do Espírito Santo, que renovou os apóstolos no dia de Pentecostes e
nos renova constantemente
Caminhando com Maria, à luz
do mistério de Deus uno e trino, percebemos que, em nossa família, santuário da vida, a comunhão
é um sonho que, para se tornar realidade exige que nos purifiquemos do egoísmo
e do individualismo que nos destroem.
Neste mês de maio, temos
muitas lições a aprender de nossas mães e da mãe de todos nós, Maria. A maior
delas é o respeito à vida em nossa sociedade dominada pela violência e pela
morte. Quem melhor do que a mãe compreende o valor da vida humana? Quem melhor
do que Maria-mãe sabe o que significa ver um filho sofrer? Ela, que viu seu
filho padecer os piores sofrimentos, nos ajude a tomar consciência da nossa
responsabilidade na construção de um mundo mais justo e fraterno.
Que Maria de Nazaré nos
conduza, sempre mais, a Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Como diziam os
antigos, a Jesus por Maria. Ela é o símbolo do povo cristão e para o povo
cristão.
Que o Espírito Santo nos ensine a repetir com fé: creio em Maria, que
nos conduz a Jesus, seu Filho Redentor.
Sérgio
Bonadiman
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
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O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM
No dia 1º de maio celebramos
São José Operário, festa instituída em 1955 pelo Papa Pio XII. Com essa festa,
a Igreja Católica quis oferecer ao trabalhador cristão um modelo e um protetor.
Sabemos que o mundo moderno
revalorizou profundamente o trabalho humano. O trabalho passou a ser a
principal atividade do homem e da mulher. Ele se tornou a mediação dinâmica
pela qual a pessoa se liga ao mundo. Estabeleceu-se assim um intercâmbio
criador e criativo do trabalho com o próprio trabalhador ou trabalhadora. Mediante
o trabalho, o homem vai deixando sua marca no mundo. É através do trabalho que
a pessoa humana toma consciência do seu próprio poder, sua grandeza e ação
criativa. Foi a partir do trabalho socialmente organizado que os operários
passaram a tomar consciência de sua dignidade. A solidariedade uniu os
companheiros de profissão.
O trabalho dignifica o
homem. A prova de que não há uma concepção negativa do trabalho é que o próprio
Deus é apresentado como trabalhador na obra da criação: “E Deus viu tudo o que
havia feito, e tudo era muito bom”(Gn 1,31). A própria cena da criação já
destaca a importância do trabalho como missão fundamental do homem: “Deus os
abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e
submetei-a”(Gn 1,28). A atividade humana é um prolongamento da obra do Criador.
Cabe ao homem acabar aquilo que Deus lhe entregou em pleno processo criativo.
Porém, essa grandeza do trabalho está unida à sua miséria. O drama do pecado
revela as penas relacionadas com o trabalho: as lutas contra a natureza rebelde
que faz florescer cardos e espinhos.
A pregação de Jesus, através
das parábolas, revela um claro conhecimento dos trabalhos de sua época, que são
apresentados como mensagens do reino de Deus. Os próprios pregadores do Evangelho,
em seu trabalho, se comparam com agricultores, com pescadores....”A colheita é
grande, mas poucos os operários” (Mt 9,37). “Doravante serás pescador de
homens”(Lc 5,10).
São Paulo também se
apresenta como fabricante de tendas, trabalhando com suas próprias mãos para se
sustentar (At 18,3). O ensinamento dele sobre o trabalho é direto: ”Quem não
quiser trabalhar, também não deve comer”( 1 Ts 3,10).
O trabalho dignifica o
homem, brota do seu interior como uma vocação e não como um peso inevitável que
se deve suportar diariamente. A luta pela justiça é nobre, humana e
absolutamente necessária. Contudo, o desemprego constitui hoje um dos males
mais graves das sociedades subdesenvolvidas. O desemprego gera miséria, fome,
violência, desamor. Não há dúvidas que as economias modernas tendem a um
constante e acelerado aumento da produção. Mas, cabe ao pensamento cristão
colocar acima de tudo a dignidade do trabalhador, seu direito às férias,
adequado descanso, saúde e justo salário.
Concluo esta pequena reflexão
assim: o trabalho torna o homem mais homem e, portanto, mais imagem de Deus.
Trabalhar é esforçar-se por construir uma vida mais desenvolvida, mais
sintonizada com o plano de Deus. O cristão deve também aceitar a parcela da
cruz que todo trabalho apresenta como identificação com o próprio Mestre Jesus.
Sérgio
Bonadiman
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
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13 DE MAIO: NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Lúcia, Francisco e Jacinta estavam
brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como
de relâmpagos, e em seguida viram sobre a copa de uma pequena árvore chamada
azinheira uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco,
mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de
cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não
era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura.
As mãos
juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão
direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e
o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e
lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever
perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e
suave, Nossa Senhora tranquiliza as três crianças, dizendo: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal”.
E Lúcia pergunta:
Lúcia: “Donde é
Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!”
Lúcia: “E que é que
vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Vim para pedir
que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora.
Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma
sétima vez.”
Fonte: www.devotosdefatima.org.br
NOSSA SENHORA DE
FÁTIMA, ROGAI POR NÓS
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22 DE MAIO: DIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA
Desde pequena manifestava sua grande
devoção a Nossa Senhora, confiança na intercessão de São João Batista e de
Santo Agostinho. No coração de Santa Rita crescia o desejo da vida religiosa
porém foi casada pelos pais com Paulo Ferdinando que de início aparentava de
boa índole, porém começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão.
Santa Rita de Cássia grande
intercessora sofreu muito com o esposo, até que foi assassinado e acabou
gerando nos dois filhos gêmeos grande revolta e vontade de vingança. Santa Rita
de Cássia se entregava constantemente a oração, e ao testemunho de caridade,
tanto que perdoou o esposo e assassinos, mas infelizmente perdeu cedo os
filhos.
Como viúva conseguiu a graça de entrar
na vida religiosa, chagada, e em meio a novas situações humanamente
impossíveis, conseguiu superar com a graça de Deus todos os desafios pela
santidade.
A oração sempre constante na vida de
Santa Rita de Cássia é uma conversa íntima com Deus e Nossa Senhora. Nela, não
expomos somente nossos problemas, mas sobretudo nosso dia-a-dia, nossas ações,
nossos sentimentos, nossas fraquezas. Deus nos escuta de bom coração, mesmo
sabendo melhor que nós do que precisamos. E, se soubermos compreendê-lo,
escutaremos Sua resposta nas coisas mais simples do cotidiano.
Fonte: www.pnslourdes.com.br – Ao acessar o site você encontrará
algo mais sobre Santa Rita de Cássia, inclusive a Oração e o Hino à Santa.
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AGENDA PAROQUIAL - MAIO 2014
01 | QUI | Dia do Trabalho – São José OperárioMissa às 19h00 |
02 | SEX | 1ª sexta Adoração ao Santíssimo a partir das 9h00 e Missa com Bênção do Santíssimo às 19h00 |
04 | DOM | 3.º DOMINGO DA PÁSCOA- Lc 24,13-35:“JESUS CAMINHA CONOSCO”. Romaria à Aparecida |
05 | SEG | Terço dos Homens às 20h00 |
07 | QUA | Encontro de Formação às 20h00 sobre a LUMEN GENTIUM, documento do Concílio Vaticano II. Palestrante: Prof. Dr. Fernando Altemeyer Júnior. |
10 | SAB | Bazar Beneficente às 8h00 Encontro da LM às 15h00 |
11 | DOM | 4.º DOMINGO DA PÁSCOA- Jo 10,1-10: “AS OVELHAS OUVEM A VOZ DO SEU PASTOR” . - Dia das Mães e Domingo das Vocações. |
15 | QUI | Preparação de Pais e Padrinhos p/ Batismo às 20h00 |
17 | SAB | Reunião LM às 15h00 Encontro de Jovens |
18 | DOM | 5.º DOMINGO DA PÁSCOA- Jo 14,1-12: “Na casa de meu Pai, há muitas moradas”.Encontro de Jovens. |
22 | QUI | Solenidade de Santa Rita de Cássia -Missa e Chá Comemorativo de Sta. Rita a partir das 15h00 |
24 | SAB | Encontro de Casais – Pastoral Familiar às 14h00. |
25 | DOM | 6.º DOMINGO DA PÁSCOA- Jo 14,15-21: “ VÓS ME TORNAREIS A VER”. |
31 | SAB | QUERMESSE |
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NOTÍCIAS DA IGREJA
1.
TWEETS DO PAPA EM ABRIL
Ninguém pode
sentir-se dispensado da partilha com os pobres nem da justiça social .
Não
devemos jamais ficar presos no vórtice do pessimismo. A fé move as montanhas.
Um estilo
de vida sóbrio é bom para nós e permite-nos uma melhor partilha com os
necessitados.
Todo o encontro com
Jesus nos enche de alegria, daquela alegria profunda que só Deus nos pode dar.
Seguir Jesus de
perto não é fácil, porque a estrada que Ele escolhe é o caminho da cruz.
Todo o encontro com
Jesus nos muda a vida.
A Semana Santa é um
bom momento para nos confessarmos e voltarmos à reta estrada.
Como é doce estar
diante do Crucifixo, ficar simplesmente sob o olhar cheio de amor do Senhor!
Só a confiança em
Deus pode transformar a dúvida em certeza, o mal em bem, a noite numa alvorada
radiosa.
Jesus ensina-nos a
não ter vergonha de tocar a miséria humana, de tocar a sua carne nos irmãos que
sofrem.
É preciso recuperar
um espírito contemplativo, para que o amor de Deus incendeie os nossos
corações.
Como nos faz bem
deixar que o Senhor sacuda a nossa vida tíbia e superficial!
No Evangelho, podemos ouvir Jesus que nos fala cada dia: havemos
de trazer sempre conosco um pequeno
Evangelho!
Fonte: www.va.
2.
Canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II - Dia 27 de abril
Uma
incontável multidão participa, na Praça de São Pedro e imediações, assim como
nos variados locais de Roma através de ecrans gigante, na Missa de canonização
de João XXIII e de João Paulo II. Sobressaem os polacos e, entre os
italianos, especialmente os fiéis da diocese de Bérgamo, terra natal do
Papa Roncalli. Presente, concelebrando a Missa, o papa emérito, Bento XVI.
Como prevê
o ritual, a celebração começou com o pedido, apresentado pelo cardeal Prefeito da Congregação
para as Causas dos Santos. No momento da proclamação solene, intensos os
aplausos da imensa assembleia. Como prevê o ritual, a celebração começou com o pedido,
apresentado pelo cardeal Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. No
momento da proclamação solene, intensos os aplausos da imensa assembleia.
“S. João XXIII e S. João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as
feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não
tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz;
não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa
atribulada viam Jesus.
Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua
misericórdia, à Igreja e ao mundo.”
Por outro lado - prosseguiu Papa Francisco – ambos eles foram
sacerdotes, bispos e papas do século XX.
“Conheceram
as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em
Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a
misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a
proximidade materna de Maria.”
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da
sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria
indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8).
“A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos,
e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais,
passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos
pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice.
Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom
do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de
Deus, recebendo sua eterna gratidão.”
“João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para
restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a
fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos” – prosseguiu Papa
Francisco, sublinhando que “são precisamente os santos que levam avante e fazem
crescer a Igreja.” A docilidade ao Espírito foi “o grande serviço” do Papa João
XXIII à Igreja
“João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim
gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no
momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as
famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”
E o Papa Francisco concluiu a homilia fazendo votos de “que estes dois
novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante
estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço
pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas
de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera,
sempre perdoa, porque sempre ama.”
Fonte: www.news.va
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
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Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br
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NOTÍCIAS DA CNBB
BISPOS
DA CNBB CELEBRAM SÃO JOSÉ DE ANCHIETA, EM ROMA
Cardeais e bispos brasileiros participaram de uma
missa de ação de graças pela canonização do padre José de Anchieta. A cerimônia
foi presidida pelo papa Francisco, no dia 24 de abril, na igreja Santo Inácio de Loyola, em Roma, e concelebrada pelo
arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis,
e pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo
Pedro Scherer. A assinatura do decreto da santidade do Apóstolo do Brasil
ocorreu no dia 3 de abril.
Féis do Brasil, peregrinos, autoridades
civis e religiosas compareceram à celebração para homenagear São José de
Anchieta. Membros da CNBB também marcaram presença como o arcebispo emérito de
São Paulo, cardeal dom Cláudio Hummes, o arcebispo de Salvador e primaz do
Brasil, dom Murilo Krieger, o bispo de Limeira, dom Vilson de Oliveira. O
prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades
de Vida Apostólica, cardeal dom João Braz de Aviz, estava entre
os membros da Cúria Romana.
Ao final da
cerimônia, o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, agradeceu ao papa
Francisco por decretar santo o missionário brasileiro, padre Anchieta. Na mensagem,
o cardeal recordou a trajetória do santo que dedicou-se à catequese e viveu a
pobreza e a simplicidade.
Fonte: www.cnbb.org.br
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NOTÍCIAS DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO
1.
Milhares de fiéis celebraram, na Catedral da Sé, a Canonização de São José de
Anchieta
Milhares de fieis lotaram no dia 6 de
abril, a Catedral Metropolitana de São Paulo (Catedral da Sé), na Missa Solene
em Ação de Graças pela Canonização de São José Anchieta, presidida pelo Cardeal
Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, concelebrada por Dom Cláudio
Hummes, Arcebispo Emérito, pelos bispos auxiliares, e pelo Clero presente na
Catedral. O Papa Francisco proclamou Santo o “Apóstolo do Brasil”, por meio da
assinatura de um decreto, no dia 3, em Roma.
Na Catedral da Sé também estavam
autoridades militares e civis entre eles Geraldo Alckmin, Governador de São
Paulo; Fernando Haddad, Prefeito; Senador Eduardo Suplicy; o Deputado Federal
Gabriel Chalita; além de José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça
do Estado; e Ana Maria Marques Cintra, Reitora da PUC-SP.
Dom Odilo disse que todos são
encorajados a imitar o exemplo de São José de Anchieta, e a crer que a
santidade não está fora do alcance, a qual, em última análise, se expressa na
profunda sintonia e comunhão com Deus. “Peçamos a Deus que nos dê a graça de
olhar para São José de Anchieta, e aprender dEle, as lições que ele nos ensina
para os nossos dias e ter nele um companheiro, alguém que está ao nosso lado,
também como um santo.
Mieczyslaw Smyda, Provincial da
Província Centro-Leste do Brasil, da Companhia de Jesus, falou sobre a vida e
obra de Anchieta, destacando os 44 anos de sua dedicação na missão
evangelizadora dos Jesuítas no Brasil. “A convivência com os pobres, o diálogo
evangelizador e a catequese, foram grandes marcas deste nosso ‘Apóstolo do Brasil’.
Ele aprendeu a servir aos diferentes e mais necessitados não pela imposição,
mas pela atração e convencimento. Como vela, que se consome para irradiar a
luz, calor e vida, assim se esvaziou a vida desse nosso Santo, em nossas
terras”.
Haddad externou o orgulho que todos
os paulistanos sentem pela Canonização de Anchieta e elogiou a vida do novo
Santo do Brasil. “Anchieta deixou um legado no plano da cultura, da ética e do
respeito à diversidade, que precisa ser resgatado”.
Alckmin afirmou que Anchieta é
exemplo de humildade, amor ao próximo, fé, e de trabalho missionário não apenas
para os Católicos, mas a todos de boa vontade. “Que São José de Anchieta
derrame suas bênçãos entre nós”.
Acompanhados por dois Jesuítas,
quatro membros de duas comunidades na Arquidiocese de São Paulo (uma na Região
Episcopal Belém e outra na região Episcopal Ipiranga), as quais têm São José de
Anchieta como padroeiro, colocaram arranjos de flores junto à relíquia, que
estava próximo ao presbitério da Catedral. O arcebispo participou do ato
acendendo o Círio Pascal, que lembra o Cristo ressuscitado. Durante a colocação
das flores, Agnaldo Rayol cantou a Ave Maria de Gounod.
São José de Anchieta nasceu em 1534,
na Ilha de Tenerife, Arquipélago das Canárias, Espanha. Beatriz Martínez
González e Carlos Rojas, do Centro Canários Brasil Núcleo São Paulo, onde
imigrantes canários e seu descendentes são acolhidos na cidade de São Paulo, há
25 anos, disseram na Catedral da Sé, ao site da Arquidiocese de São Paulo,
que estão felizes pela Canonização de Anchieta. “É uma benção para todos nós,
pois ele é muito importante para o povo das Canárias e para o povo brasileiro”.
2. Assembleia geral da CNBB
Dia 30 de maio
iniciará a Assembleia geral anual da CNBB, em Aparecida. E o tema principal
será o da “Paróquia, Comunidade de Comunidades”.
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NOTÍCIAS DA PARÓQUIA
Aconteceu na Paróquia
SEMANA
SANTA EM FOTOS
- DOMINGO DE RAMOS
- QUINTA-FEIRA SANTA
- SEXTA-FEIRA SANTA
- VIGÍLIA PASCAL
MISSA EM LOUVOR A SANTA RITA DE CÁSSIA
Acesse a
galeria de fotos no site da paróquia: http://www.pnslourdes.com.br/
Acontecerá na Paróquia
Palestra com o renomado Prof. Dr. FERNANDO ALTEMEYER sobre a
Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM, documento do Concílio Vaticano II.
Dia
7 de maio, quarta-feira, às 20h00 - Salão Santa Mônica.
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BREVE BIOGRAFIA DOS NOVOS SANTOS DA IGREJA
São João XXIII
Nasceu
no dia 25 de Novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo
(Itália), e nesse mesmo dia foi batizado com o nome de Angelo Giuseppe; foi o
quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo
patriarcal. Ao seu tio Xavier, ele mesmo atribuirá a sua primeira e fundamental
formação religiosa. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial
foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual.
Ingressou
no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali
começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no
"Diário da alma". No dia 1 de Março de 1896, o seu director
espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de
Maio de 1897.
De
1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de
estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de
serviço militar. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em
Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D.
Giacomo Maria R. Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e
colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas: sínodo, redacção do boletim
diocesano, peregrinações, obras sociais. Às vezes era também professor de
história eclesiástica, patrologia e apologética. Foi também Assistente da Ação
Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito
solicitado, pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz.
Naqueles
anos aprofundou-se no estudo de três grandes pastores: São Carlos Borromeu (de
quem publicou as Actas das visitas realizadas na diocese de Bérgamo em 1575),
São Francisco de Sales e o então Beato Gregório Barbarigo. Após a morte de D.
Giacomo Tedeschi, em 1914, o Pade Roncalli prosseguiu o seu ministério
sacerdotal dedicado ao magistério no Seminário e ao apostolado, sobretudo entre
os membros das associações católicas.
Em
1915, quando a Itália entrou em guerra, foi chamado como sargento sanitário e
nomeado capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de
combate. No fim da guerra abriu a "Casa do estudante" e trabalhou na
pastoral dos jovens estudantes. Em 1919 foi nomeado director espiritual do
Seminário.
Em
1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa
Igreja. Tendo sido chamado a Roma por Bento XV como presidente nacional do
Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé, percorreu muitas
dioceses da Itália organizando círculos missionários.
Em
1925, Pio XI nomeou-o Visitador Apostólico para a Bulgária e elevou-o à
dignidade episcopal da Sede titular de Areopolis.
Tendo
recebido a Ordenação episcopal a 19 de Março de 1925, em Roma, iniciou o seu
ministério na Bulgária, onde permaneceu até 1935. Visitou as comunidades
católicas e cultivou relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Atuou
com grande solicitude e caridade, aliviando os sofrimentos causados pelo
terremoto de 1928. Suportou em silêncio as incompreensões e dificuldades de um
ministério marcado pela táctica pastoral de pequenos passos. Consolidou a sua
confiança em Jesus crucificado e a sua entrega a Ele.
Em
1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia: era um vasto campo de
trabalho. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem
república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com
intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar
e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos. Quando irrompeu a
segunda guerra mundial ele encontrava-se na Grécia, que ficou devastada pelos
combates. Procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra e salvou muitos
judeus com a "permissão de trânsito" fornecida pela Delegação
Apostólica. Em 1944 Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris.
Durante
os últimos meses do conflito mundial, e uma vez restabelecida a paz, ajudou os
prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na
França. Visitou os grandes santuários franceses e participou nas festas
populares e nas manifestações religiosas mais significativas. Foi um observador
atento, prudente e repleto de confiança nas novas iniciativas pastorais do
episcopado e do clero na França. Distinguiu-se sempre pela busca da
simplicidade evangélica, inclusive nos assuntos diplomáticos mais complexos.
Procurou agir sempre como sacerdote em todas as situações, animado por uma
piedade sincera, que se transformava todos os dias em prolongado tempo a orar e
a meditar.
Em
1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um
pastoreio sábio e empreendedor e dedicando-se totalmente ao cuidado das almas,
seguindo o exemplo dos seus santos predecessores: São Lourenço Giustiniani,
primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X.
Depois
da morte de Pio XII, foi eleito Sumo Pontífice a 28 de Outubro de 1958 e
assumiu o nome de João XXIII. O seu pontificado, que durou menos de cinco anos,
apresentou-o ao mundo como uma autêntica imagem de bom Pastor. Manso e atento,
empreendedor e corajoso, simples e cordial, praticou cristãmente as obras de
misericórdia corporais e espirituais, visitando os encarcerados e os doentes,
recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário
sentimento de paternidade para com todos. O seu magistério foi muito apreciado,
sobretudo com as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra".
Convocou
o Sínodo romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito
Canônico e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II. Visitou muitas paróquias
da Diocese de Roma, sobretudo as dos bairros mais novos. O povo viu nele um
reflexo da bondade de Deus e chamou-o "o Papa da bondade".
Sustentava-o um profundo espírito de oração, e a sua pessoa, iniciadora duma
grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem confia sempre no
Senhor. Faleceu na tarde do dia 3 de Junho de 1963.
São João XXIII. Rogai por nós!
Fonte:
www.vatican.va
São João Paulo II
Karol Józef WoJtyła, eleito Papa a 16 de Outubro de 1978,
nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de Maio de 1920. Foi o segundo de dois
filhos de Karol Wojtyła e de Emília Kaczorowska, que faleceu em 1929. O seu
irmão mais velho, Edmund, médico, morre em 1932, e o seu pai, oficial do
Exército, em 1941.
Aos nove anos recebeu a Primeira Comunhão e aos dezoito o
sacramento da Confirmação. Terminados os estudos na Escola Superior de
Wadowice, inscreveu-se em 1938 na Universidade Jagellónica de Cracóvia.
Depois de as forças ocupantes nazis encerrarem a
Universidade em 1939, o jovem Karol trabalhou (1940-1944) numa mina e,
posteriormente, na fábrica química Solvay, para poder sustentar-se e evitar a
deportação para a Alemanha.
A partir de 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio,
frequentou o Curso de Formação do Seminário Maior clandestino de Cracóvia,
dirigido pelo Arcebispo local, o Cardeal Adam Stefan Sapieha. Simultaneamente,
foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também este clandestino.
Depois da guerra, continuou os estudos no Seminário Maior
de Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade
Jagellónica, até à sua ordenação sacerdotal em Cracóvia a 1 de Novembro de
1946. Depois foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde obteve o
doutoramento em Teologia (1948), com uma tese sobre o conceito da fé nas obras
de São João da Cruz. Naquele período - durante as suas férias - exerceu o
ministério pastoral entre os emigrantes polacos na França, Bélgica e Holanda.
Em 1948, regressou à Polónia e foi coadjutor, primeiro na
paróquia de Niegowić, próxima de Cracóvia, e depois na de São Floriano, na
própria cidade. Foi capelão universitário até 1951, quando retomou os seus
estudos filosóficos e teológicos. Em 1953 apresentou na Universidade Católica
de Lublin uma tese sobre a possibilidade de fundar uma ética cristã a partir do
sistema ético de Max Scheler. Mais tarde, tornou-se professor de Teologia Moral
e Ética no Seminário Maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.
Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo
Auxiliar de Cracóvia e Titular de Ombi. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de
Setembro de 1958 na Catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo
Eugeniusz Baziak.
A 13 de Janeiro de 1964 foi nomeado Arcebispo de Cracóvia
pelo Papa Paulo VI, que o criou Cardeal a 26 de Junho de 1967.
Participou no Concílio Vaticano II (1962-65), dando um
contributo importante na elaboração da Constituição Gaudium et Spes. O Cardeal
Wojtyła tomou também parte na V Assembleia do Sínodo dos Bispos anterior ao seu
Pontificado.
Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 e, em 22 de
Outubro, deu início ao seu ministério de Pastor Universal da Igreja.
O Papa João Paulo II realizou 146 visitas pastorais em
Itália e, como Bispo de Roma, visitou 317 das actuais 332 paróquias romanas. As
viagens apostólicas pelo mundo - expressão da constante solicitude pastoral do
Sucessor de Pedro por toda a Igreja - foram 104.
Entre os seus principais documentos, contam-se 14
Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas
Apostólicas. Ao Papa João Paulo II devem-se ainda 5 livros: «Atravessar o
Limiar da Esperança» (Outubro de 1994); «Dom e Mistério: Nas minhas Bodas de
Ouro Sacerdotais» (Novembro de 1996); «Tríptico Romano», meditações em forma de
poesia (Março de 2003); «Levantai-vos! Vamos!» (Maio de 2004) e «Memória e
Identidade» (Fevereiro de 2005).
O Papa João Paulo II celebrou 147 ritos de Beatificação -
nos quais proclamou 1338 Beatos - e 51 Canonizações, com um total de 482
Santos. Realizou 9 Consistórios, nos quais criou 231 Cardeais (+ 1 in pectore).
Presidiu ainda a 6 Reuniões Plenárias do Colégio Cardinalício.
Desde 1978, convocou 15 Assembleias do Sínodo dos Bispos:
6 gerais ordinárias (1980, 1983, 1987, 1990, 1994 e 2001), 1 assembleia-geral
extraordinária (1985) e 8 assembleias especiais (1980, 1991, 1994, 1995, 1997,
1998 e 1999).
A 13 de Maio de 1981, na Praça de São Pedro, sofreu um
grave atentado. Perdoou ao autor do atentado. Salvo pela mão materna da Mãe de
Deus, submeteu-se a uma longa recuperação. Convencido de ter recebido uma nova
vida, intensificou os seus empenhos pastorais com heróica generosidade.
A sua solicitude de Pastor manifestou-se, entre outras
coisas, na erecção de numerosas dioceses e circunscrições eclesiásticas, na
promulgação do Código de Direito Canónico Latino e das Igrejas Orientais, e na
promulgação do Catecismo da Igreja Católica. Propôs ao Povo de Deus momentos de
particular intensidade espiritual como o Ano da Redenção, o Ano Mariano e o Ano
da Eucaristia, culminando no Grande Jubileu do Ano 2000. Foi ao encontro das
novas gerações, com a celebração das Jornadas Mundiais da Juventude.
Nenhum outro Papa encontrou tantas pessoas como João
Paulo II: nas Audiências Gerais das Quartas-feiras (cerca de 1160) participaram
mais de 17 milhões e 600 mil peregrinos, sem contar as outras Audiências
especiais e as cerimónias religiosas (mais de 8 milhões de peregrinos apenas no
decorrer do Grande Jubileu do Ano 2000) e os milhões de fiéis contactados
durante as visitas pastorais em Itália e no mundo; numerosas também as
personalidades de Governo recebidas em Audiência: basta recordar as 38 Visitas
Oficiais e as restantes 78 Audiências ou Encontros com Chefes de Estado, como
também as 246 Audiências e Encontros com Primeiros-Ministros.
Morreu em Roma, no Palácio Apostólico do Vaticano, às
21.37h de sábado 2 de Abril de 2005, vigília do Domingo in Albis e da Divina
Misericórdia, por ele instituído. Os funerais solenes na Praça de São Pedro e a
sepultura nas Grutas Vaticanas foram celebrados a 8 de Abril.
São João Paulo II, Rogai por nós!
Fonte: www.zenit.org.
São José de Anchieta
Nascido na cidade de São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha, no dia 19 de março de 1534, Anchieta era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de "canarinho".
Também tinha forte inclinação para a solidão. Tinha o hábito de recolher-se na sua cela ou de retirar-se para um local ermo a fim de dedicar-se à oração e à contemplação. Certa vez, isolou-se na catedral de Coimbra e, quando rezava no altar de Nossa Senhora, compreendeu a missão que o aguardava. Naquele mesmo instante, sentiu o chamado para dedicar sua vida ao serviço de Deus. Tinha dezessete anos e fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.
Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.
Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, o cargo de provincial do Brasil passou a ser ocupado pelo padre José de Anchieta. Neste posto mais alto da Companhia de Jesus, viajou por todo o país orientando os trabalhos missionários.
José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Maio 2014
Compilação e Edição: Sérgio
Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br
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