segunda-feira, 2 de março de 2015

PALAVRA DO PÁROCO

A Festa não acabou!

No mês passado tivemos nossa grande Festa da Nossa Padroeira, N. S. de Lourdes. Foi uma festa maravilhosa! Você não veio? Sentimos sua falta.

A comunidade participou ativamente. Semana com Nossa Senhora, momentos de Evangelização e a nossa Missa no dia da Padroeira presidida pelo nosso Bispo Regional Dom Júlio com a presença de vários Sacerdotes Agostinianos e os paroquianos.

Agora vamos continuar nossa caminhada. Temos o ano todo para continuar neste clima de Festa. Nossa Paróquia está de coração acolhedor para você. Venha e traga toda sua família e os amigos também.

A vida é uma festa! Porque temos a graça de Deus em nosso coração.  Agora é o tempo para doar um pouco de nossa vida, para com os irmãos. Na comunidade encontramos esse espaço.

A Igreja somos nós. Continuemos amorosos, agradecidos, humildes e gratuitos, partilhando com os mais pobres os dons e os bens que recebemos de Deus. Quando nascemos, nada trouxemos ao mundo e na nossa morte nada levamos do mundo. Deixemos nesta terra o amor que semeamos e as boas obras que fizemos como frutos de nossa gratidão à bondade da vida.

Como exemplo para nós, temos neste mês, no dia 19, a Solenidade de São José, Padroeiro de toda a Igreja Católica e também da Ordem dos Agostinianos Recoletos.

Oração de São José pelas Famílias:

Ó São José, guarda amorosíssimo de Jesus e Maria, concedei-nos o socorro de vossa proteção, em todas as nossas necessidades espirituais e temporais, a fim de que possamos com a Bem–aventurada Virgem Maria e Conosco, Louvar e Bendizer, eternamente a Jesus Cristo, nosso Divino Redentor. Amém.

Ó Glorioso Patriarca São José, que tivestes o sublime encargo de chefe da Santa Família, valei-me com a Vossa proteção e apresentai a Jesus, pelas mãos de Maria, a minha Família para que Ele a abençoes e a livre de todo o mal. Amém.

Frei Egisto Cansian, OAR.


Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Março 2015
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

«Fortalecei os vossos corações» (Tg 5,8)

Amados irmãos e irmãs!


Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é  sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2  Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo  tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós,  conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa  procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada  um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente  dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos  interessam os seus problemas, nem as tribulações  e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração  cai na indiferença: encontrando-me relativamente  bem e confortável, esqueço-me dos que não estão  bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. 

Trata-se de um  mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de  enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu  amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios  mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta  Mensagem, é o da globalização da indiferença. Dado que a indiferença para com o próximo e  para com Deus é uma tentação real também para  nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada  Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz  para nos despertar. A  Deus  não  Lhe  é  indiferente  o  mundo,  mas  ama-o  até  ao  ponto  de  entregar  o  seu  Filho  pela  salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida  terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus,  abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão  que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos,  do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor  (cf. Gl 5,6).  O  mundo,  porém,  tende  a  fechar-se  em si mesmo e a fechar a referida porta através da  qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo  assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de  renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação,  gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

1. « Se um membro sofre, com ele sofrem todos os  membros » (1 Cor12,26) – A Igreja

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu  testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus,  que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que  é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo  que antes experimentamos. O cristão é aquele que  permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele,  servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas  exemplificar  como  devemos  lavar  os  pés  uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem,  primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa  pessoa « tem parte com Ele » (cf. Jo 13,8), podendo  assim servir o homem.

A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos  como  Ele.  Verifica-se  isto  quando  ouvimos  a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos,  nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que,  com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence  a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre,  com ele sofrem todos os membros; se um membro  é  honrado,  todos  os  membros  participam  da  sua  alegria » (1 Cor12,26). A Igreja é communio sanctorum, não só porque,  nela, tomam parte os Santos mas também porque é  comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que  nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons;  e, entre estes, há que incluir também a resposta de  quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas  santas, aquilo que cada um possui, não o reserva  só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo  mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não  poderíamos jamais, com as nossas simples forças,  alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para  que todos nos abramos à sua obra de salvação.

2. « Onde está o teu irmão? »  (Gn 4,9) – As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal  é  necessário  agora  traduzi-lo  na  vida  das  paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que  fazemos parte de um único corpo? Um corpo que,  simultaneamente, recebe e partilha aquilo que  Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal  pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas  que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc16,19-31)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu  na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura--se reciprocamente uma comunhão de serviços e  bens que chega até à presença de Deus.

Juntamente  com os Santos, que encontraram a sua plenitude em  Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não  é triunfante, porque deixou para trás as tribulações  do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes  pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o fato de terem vencido  definitivamente a indiferença, a dureza de coração  e  o  ódio,  graças  à  morte  e  ressurreição  de  Jesus.  E, enquanto esta vitória do amor não impregnar  todo o mundo, os Santos caminham conosco, que  ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria  no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena  enquanto houver, na terra, um só homem que sofre e  geme, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da  Igreja:  « Muito  espero  não  ficar  inativa  no  Céu;  o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas  almas »  (Carta254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no  nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua  alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de  força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em  segundo  lugar,  cada  comunidade  cristã  é  chamada a atravessar o limiar que a põe em relação  com a sociedade circundante, com os pobres e com os  incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária,  não fechada em si mesma, mas enviada a todos os  homens. Esta  missão  é  o  paciente  testemunho  d’Aquele  que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A  Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a  cada homem, até aos confins da terra (cf.Act1,8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã  pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo  que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom  para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os  lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se  tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

3. « Fortalecei os vossos corações »  (Tg 5,8) – Cada um dos fiéis 

Também como indivíduos temos a tentação da  indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento  humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa  incapacidade de intervir. Que fazer para não nos  deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos  a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda  a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e  14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com  gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de  nós como a quem está longe, graças aos inúmeros  organismos caritativos da Igreja.

A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo  outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas  concreto – da nossa participação na humanidade  que temos em comum.  E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo  constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha  vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.

Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então  confiaremos  nas  possibilidades  infinitas  que  tem  de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à  tentação diabólica que nos leva a crer que podemos  salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de onipotência, gostaria de pedir a todos  para viverem este tempo de Quaresma como um  percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31).  Ter  um  coração  misericordioso  não  significa  ter  um  coração  débil.

Quem  quer  ser  misericordioso  precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe  impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do  amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo,  um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: « Fac cor nostrumsecundum cor tuum – Fazei o nosso coração  semelhante ao vosso » (Súplica das Ladainhas ao  Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso,  que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na  vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por  cada crente e comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal,  enquanto, por minha vez, vos peço que  rezeis por  mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora  vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014.

Papa Francisco



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QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Vim para servir (Mc 10,45)

Iniciamos nossa preparação para a Páscoa deste ano. A Quaresma propõe um itinerário de conversão e convida a seguir Jesus Cristo, “caminho, verdade e vida”. Ele nos conduz a Deus e nos reconcilia com Ele. Ele é nosso Redentor.

A Igreja nos chama a viver bem a Quaresma, mediante a escuta atenta da Palavra de Deus, a oração intensa, a penitência e a prática da caridade( “jejum, esmola e oração”). 

Assim, chegaremos bem dispostos à Páscoa, quando renovaremos nossas promessas batismais e acolheremos mais uma vez a “vida nova” em Cristo.

Convido todos a participarem da realização da Campanha da Fraternidade: neste ano, recordando os 50 anos do Concílio, a Campanha tem por tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”; e, por lema: “Eu vim para servir”(Mc 10,45).

Jesus veio ao encontro de todas as realidades humanas, especialmente, daquelas que mais precisavam da sua presença solidária e salvadora. Não veio para ser servido, mas para servir e entregar sua vida por nós. Como Igreja, comunidade dos discípulos de Cristo, devemos ter essa mesma atitude: ser cristão é colocar-se a serviço do próximo.

Todo serviço de evangelização e de ação social e caritativa da Igreja é um serviço prestado ao bem da comunidade humana, na qual estamos inseridos. A Campanha da Fraternidade nos estimula a criar fraternidade nas relações com todos.

Desejo a todos os filhos da Arquidiocese de São Paulo que a vivência da Quaresma traga muitos frutos! Deus os abençoe e  guarde!

São Paulo, 22 de fevereiro de 2015
Card. D.Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Fonte: Folheto O Povo de Deus do Primeiro Domingo da Quaresma: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

Veja mais textos sobre a Quaresma no site da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes: http://www.pnslourdes.com.br/lit_quaresma.htm com os temas:

- A Espiritualidade da Quaresma
- A Quaresma e Santo Agostinho
- O Significado da Quaresma

- Oração, Esmola e Jejum.


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AGENDA PAROQUIAL

CalendÁrio - março 2015

01
DOM
2.º DOMINGO DA QUARESMA
Mc 29,2-10(Transfiguração)
06
SEX
1ª sexta – Adoração ao Santíssimo das 9h00 às 19h00 Missa com Bênção do Santíssimo
08
DOM
3.º DOMINGO DA QUARESMA
Jo 2,13-25(Mercadores do Templo)
Missa da Família às 19h00 . Dia Internacional da Mulher.
14
SAB
Preparação de Noivos p/ Matrimônio a partir das 9h00 – Pastoral Familiar
15
DOM
4.º DOMINGO DA QUARESMA
Jo 3,14-21( Jesus Vida e Luz)
19
QUI
Solenidade de São José às 19h00 – Mt 1,16.18-21.24 a ou Lc 2,41-51 a.
Preparação de Pais e Padrinhos p/ Batismo às 20h00.
20
SEX
Cinema na Comunidade às 20h00
21
SAB
Dia da Saúde a partir das 8h00
22
DOM
5.º DOMINGO DA QUARESMA 
Jo 12,20-33(Morte e Glorificação)
Sta. Rita Missa às 15h00.
25
QUA
Solenidade da Anunciação do Senhor: Lc 1,26-38
28
sab
Bazar Beneficente às 8h00
Ceia Hebraica às 20h00
29
DOM
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Missas às 9h00 (Matriz);
10h00 Procissão de Ramos saindo Colégio Madre Paula e 19h00 (matriz)




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CONHECENDO NOSSO PAROQUIANO

A família que vamos conhecer nesta edição está em festa neste mês, assim como nossa Padroeira.

Antes de apresentar as pessoas da família vamos contar como tudo começou. Artur, morador da Rua Nanuque, fez a primeira Comunhão e a Crisma na nossa Paróquia, sempre estudou no Colégio Madre Paula Montalt. Há cinco anos atrás, muito animado com o carnaval, foi viajar para a cidade de Pouso Alegre, no sul de Minhas Gerais.

Lá conheceu a virtuosa Marielen, onde se apaixonaram e começaram a namorar. Um ano depois, ela se mudou para São Paulo com a mãe, Dona Durvalina e seu irmão Max.

Desde a chegada da família no  bairro, também na rua Nanuque, eles que sempre foram muito católicos e de frequentarem as missas aos domingos, já foram logo conhecendo nossa paróquia e começaram a frequentar as missas aos domingos. Artur, que desde a Crisma não era muito de frequentar a missa, se animou com a fé e a alegria com que sua já noiva e família iam para a Igreja, e todos os domingos está com eles sem falta na Missa das 19h00!

A escolha pela família a ser entrevistada vem também pela observação dos presentes na missa. É muito interessante ver uma jovem senhora com seus dois filhos adultos, faixa dos 30 anos, todos os domingos na missa, cena rara de se ver nos dias de hoje.

Dona Durvalina responde que o segredo de conseguir trazer os filhos na Missa é que os levou desde pequenos; passou os valores religiosos a eles e se tornou normal ir na missa com eles todos os domingos. Devota de Nossa Senhora Aparecida e de Nossa Senhora das Graças, sempre foi uma mãe presente. Viúva, se considera pai e mãe dos filhos. Filhos esses muito amigos da mãe, e não é raro vê-los acarinhando a mãe a todo instante na Igreja.

E é nesse clima de amor familiar que descobrimos a festança e a alegria que invade esta família neste mês, e o quão propício foi tê-los entrevistado agora: sábado, dia 28/02 é o aniversário do Max e também o casamento civil de Marielen e Artur! Para completar a felicidade, eles se casarão em nossa paróquia no dia 07/03, em cerimônia a ser realizada por nosso querido pároco Frei Egisto.

Para finalizar, pedimos a esta meiga família uma mensagem de fé para os nossos leitores: Artur fala sobre a importância de vir à Igreja agradecer a Deus, sente muita paz no coração.
Max, antes de chegar no trabalho, todos os dias passa em uma Igreja no centro da cidade para dar bom dia a Deus e agradecer pela vida, se sente muito próximo de Deus.

Marielen sempre coloca Deus acima de tudo, agradece por tudo que tem e apesar de não ter muitos católicos no trabalho, sempre leva uma mensagem de fé a todos, mesmo sendo criticada às vezes, não desiste! Evangeliza!

Dona Durvalina acredita que não tem como uma pessoa viver sem Deus. O Deus verdadeiro nos dá confiança para superar todos os problemas e seguir em frente.

Todos eles concordam que se por algum motivo não podem vir à missa no domingo, sentem um vazio, parece que ficou faltando alguma coisa...

Desejamos que a fé em Deus seja sempre a união dessa família e que toda a felicidade do mundo os invada, transborde e que a espalhem a todos ao seu redor!


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A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE


A figura da mulher, de elemento secundário, passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, onde ela exerce cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema social patriarcalista em seu dia a dia. 

Com o tempo, graças às lutas promovidas, a mulher vem conseguindo aumentar o seu espaço nas estruturas sociais, abandonando a figura de mera dona de casa e assumindo postos de trabalho, cargos importantes em empresas e estruturas hierárquicas menos submissas.

Nos cargos políticos, apesar de termos superado o fato de nunca ter havido uma presidente mulher no Brasil – e também em outros países da América Latina, tais como Argentina e Chile –, ainda é desigual a comparação entre mulheres e homens nos cargos executivos, legislativos e judiciários. Foi na Argentina, inclusive, que a primeira mulher (Isabel Martínez de Perón) ocupou o cargo de presidente no mundo, embora outras mulheres tenham ocupado cargos de chefes de Estado anteriormente em outros locais do globo.

Nas eleições de 2014, apenas 10% dos candidatos eleitos eram mulheres. Embora esse número seja melhor que nas eleições anteriores, ele ainda é muito baixo. Além disso, cinco estados (AL, ES, MT, PB e SE) não elegeram sequer uma mulher para um dos cargos de deputados federais, e mesmo aqueles que apresentaram os melhores índices (AP e TO) completaram apenas 38% do total de eleitos com mulheres.

É por essa desigualdade ainda latente, fruto de um passado que deixou marcas na atualidade – em que a mulher era vista apenas para a reprodução e como um complemento do homem –, que surge a necessidade de lutar pelos direitos femininos.

É por essa desigualdade ainda latente, fruto de um passado que deixou marcas na atualidade – em que a mulher era vista apenas para a reprodução e como um complemento do homem –, que surge a necessidade de lutar pelos direitos femininos.

Mais um entre os problemas vividos pelas mulheres na sociedade é a questão da violência. Embora leis específicas (tais como a “Lei Maria da Penha”) e as Delegacias da Mulher tenham sido criadas no Brasil, ainda são numerosos os casos de agressões no ambiente domiciliar, assédio, estupro, assassinatos e outros. Isso sem falar no monitoramento social constante sobre as atitudes e o corpo da mulher, que são cada vez mais cercados de “regras” e posturas morais que muitas vezes privam os direitos e as liberdades individuais.

Por todos esses motivos, embora o papel da mulher na sociedade venha se tornando cada vez maior e melhor, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. É preciso, pois, combater a cultura machista na sociedade (e isso não significa “combater os homens”!), melhorar o acesso das mulheres a postos de trabalho e cargos elegíveis, promover melhores salários, efetivar o direito da mulher sobre o seu próprio corpo e sobre a sua liberdade individual, além de efetivar a proteção de mulheres ameaçadas em seus cotidianos.

Os desafios são grandes, mas quanto menor for a resistência das pessoas no sentido de questionar ou combater as pautas femininas, mais ampla e melhor será a efetivação de uma sociedade mais igualitária. Trata-se de uma missão a ser concluída por toda a sociedade, tanto pelas mulheres quanto pelos homens.


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DIA DAS MULHERES - 08 DE MARÇO

HOMENAGEM ESPECIAL NO DIA 8 DE MARÇO E TAMBÉM EM TODOS OS DIAS!

Homem, cuida-te muito em não fazer chorar uma mulher, pois Deus conta as lágrimas. 

A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisoteada, nem da cabeça para ser superior mas, sim, do lado para ser igual. Debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.(Talmude Hebraico).

A mulher é uma obra de Deus. Obra do universo. Obra divina, sensata e bondosa.

As mulheres tem o poder de abrir sorrisos, com sua doçura. 

Fazem o dia mais belo por onde passam... soltam o perfume do amor através da pele macia.

Loiras, morenas, ruivas, negras, japonesas... Todas elas com sua beleza única. 

PARABÉNS MULHERES!!!


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NOTÍCIAS DA IGREJA

Papa e Vaticano

Consistório para a criação de 20 novos cardeais: "serviço de amor e caridade à Igreja"

O Papa Francisco presidiu, na manhã do dia 14 de fevereiro, na Basílica Vaticana, ao Consistório Ordinário Público de 2015, durante o qual foram criados 20 novos Cardeais, 15 Eleitores e 5 Eméritos, provenientes de 14 países.

Quatro deles contam pela primeira vez com uma sede cardinalícia: Cabo Verde, Panamá, Tonga e Myanmar (Birmânia), o que reforça a diversidade e universalidade do Colégio dos Cardeais.

Com a realização deste Consistório, o segundo do Pontificado do Papa Francisco, o Colégio Cardinalício fica agora composto de 227 Cardeais, dos quais 125 eleitores e 102 não-eleitores. Os Cardeais provenientes da Europa são 118; da América do Norte, 27; da América do Sul, 26; da América Central, 8; da Ásia, 22; da África, 21 e da Oceania, 5.

O Santo Padre deu início à celebração do Consistório, com um momento de oração, em silêncio, diante do altar da Confissão, sobre o túmulo do apóstolo São Pedro

Durante a cerimônia do Consistório Público para a criação dos 20 novos Cardeais, após uma breve liturgia da Palavra, o Santo Padre fez uma alocução aos presentes, refletindo sobre a “dignidade cardinalícia”, que não é honorífica, como indica o próprio nome “cardeal”, que quer dizer junção cardinal, principal.

Não se trata de algo acessório, decorativo que leva a pensar a uma honorificência, mas de um eixo, um ponto de apoio e movimento essencial para a vida da comunidade. Os Cardeais são incardinados na Igreja de Roma, que “preside à assembleia universal da caridade”. A Igreja de Roma tem uma função exemplar: presidir na caridade. Assim, toda Igreja particular é chamada a presidir na caridade.

Aqui, o Papa, referiu-se ao “hino da caridade”, da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, que constitui a palavra-chave da celebração deste Consistório para o ministério dos novos Cardeais e, de modo particular, para os que, hoje, passam a fazer parte do Colégio Cardinalício:

“Quanto mais se amplia a responsabilidade dos Cardeais, a serviço da Igreja, tanto mais se deve ampliar seus corações, dilatar-se na medida do coração de Cristo. A “magnanimidade”, da qual fala o apóstolo Paulo, é, em certo sentido, sinônimo de catolicidade: é amar sem limites, com gestos concretos. Saber amar com gestos benévolos. 

A “benevolência” é a intenção firme e constante de querer sempre o bem para todos”.

Depois, São Paulo diz que a “caridade não é invejosa, não é arrogante, não é orgulhosa”. Trata-se de um verdadeiro milagre da caridade, porque nós, seres humanos, sentimo-nos inclinados à inveja e ao orgulho por causa da nossa natureza ferida pelo pecado. As próprias dignidades eclesiásticas não estão imunes desta tentação.

Outro aspecto do “hino à caridade” do Apóstolo é que a “caridade não falta ao respeito, não procura o seu próprio interesse”. Estes dois pontos revelam que, quem vive na caridade, se descentraliza de si mesmo. O único e verdadeiro centro da Caridade é Cristo.

Paulo recorda ainda que a “caridade não se irrita, não leva em conta o mal recebido”. O pastor, que vive em contato com as pessoas, não está isento de se irritar. Mas, só a caridade nos livra do perigo de reagir impulsivamente, dizer e fazer coisas erradas; e, sobretudo, nos livra do risco mortal da ira em nosso interior. Isto não é aceitável para um homem de Igreja.

A caridade, acrescenta o Apóstolo Paulo, “não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade”. Quem é chamado ao serviço de governar a Igreja deve ter um forte sentido da justiça e ver toda e qualquer injustiça como inaceitável, para si ou para a Igreja. Mas, ao mesmo tempo, se “rejubila com a verdade”. O homem de Deus é aquele que vive fascinado pela verdade. O povo de Deus deve sempre ver em nós verdadeiros homens que denunciam a injustiça e prestam alegre serviço à verdade.

Por fim, São Paulo recorda que a “caridade tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Nestas quatro palavras, concluiu o Papa, encontra-se um verdadeiro programa de vida espiritual e pastoral para os Pastores da Igreja:

“O amor de Cristo, infundido em nossos corações pelo Espírito Santo, permite-nos viver assim, ser assim, como pessoas capazes de perdoar sempre; dar sempre confiança, pela sua fé em Deus; infundir sempre esperança, pela esperança que vem de Deus. Tais pessoas sabem suportar, com paciência, todas as situações, em união com Jesus, que suportou com amor o peso de todos os nossos pecados”.

Ao término da sua reflexão, na cerimônia do Consistório Ordinário Público, o Papa Francisco recordou que “Deus é amor e realiza tudo, se formos dóceis à ação do Santo Espírito. Eis como devemos ser: “incardinados e dóceis”.

“Quanto mais estivermos incardinados na Igreja que está em Roma, tanto mais devemos nos tornar dóceis ao Espírito, para que a caridade possa dar forma e sentido a tudo o que somos e fazemos. Incardinados na Igreja que preside na caridade, dóceis ao Espírito Santo, que derrama nos nossos corações o amor de Deus”.

O Papa concluiu sua alocução afirmando que Jesus é a Caridade encarnada. Por isso, invocou Maria, sua Mãe, para que nos ajude a acolher a Palavra e a seguir sempre este Caminho da caridade; que ela nos ajude, com a sua conduta humilde e terna de mãe, porque a caridade, dom de Deus, se desenvolve e cresce onde há humildade e ternura.

A cerimônia prosseguiu com a leitura, em latim, da fórmula de criação, que, depois, fizeram a profissão de fé e o juramento de fidelidade e obediência ao Papa e aos seus Sucessores; receberam o barrete cardinalício e o anel, símbolo do amor pela Igreja.

Enfim, cada Cardeal recebeu seu título de uma igreja de Roma, que simboliza a participação na solicitude pastoral do Papa na cidade Eterna, bem como a bula de criação cardinalícia, momento selado por um abraço de paz. 

No final da cerimônia da criação dos 20 novos Cardeais, deu-se o Consistório Ordinário Público, presidido pelo Bispo de Roma, para a votação de três Causas de Canonização das seguintes beatas: Giovana Emília de Villeneuve (França, 1811-1854), Maria de Jesus Crucificado (Palestina, 1846-1878) e Maria Afonsina Danil Ghattas (Palestina, 1843-1927).

Na tarde do dia 14 de fevereiro, os 20 novos Cardeais recebem a chamada “visita de cortesia”, durante a qual são cumprimentados pelos seus convidados, em diversas salas da Residência Apostólica, no Vaticano.



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Março 2015
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
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