quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

PALAVRA DO PÁROCO

A MISSÃO CONTINUA

Estamos no último mês civil do ano.

Na Igreja já estamos vivendo o Novo Ano Litúrgico que é o Tempo do Advento. Esse tempo é para preparar melhor nosso coração, nossa família e a comunidade para a Festa da Vida, o Natal.

Esse é um tempo de esperança. O mundo está cansado de muitas palavras e pouco gesto de amor. Viver esse tempo é levar a alegria de seguir Jesus e a certeza que Deus caminha conosco. 

Nossa missão continua em levar a Boa Nova aos pequenos, para curar feridas e trazer libertação. Ele continua a nos trazer no tempo, o tempo da Graça de Deus.

Não podemos esquecer que foi pelo sim de Maria que Deus se faz carne. O convite foi de Deus, a resposta do sim foi dada por Maria. Graças ao sim de Maria, a Palavra viva de Deus toma corpo num corpo materno. Com isso, Deus encontra uma casa para morar.

Para a nossa reflexão: O Natal será uma Graça excepcional ou uma oportunidade lamentavelmente perdida. Mais ainda, se nós não estivermos preparados para a vinda de Cristo no Natal deste ano, não estamos preparados para sua vinda no final dos tempos.

Quero nesta oportunidade desejar um Santo, Abençoado e Feliz Natal. É a Festa de Jesus!

Frei Egisto Cansian, OAR



Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Dezembro 2014
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval Neves
Responsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

FELIZ NATAL DE JESUS E COM JESUS!!!


O Natal é o momento de renovarmos os melhores sentimentos (amor, carinho, afeto, ternura e solidariedade).

Natal é a festa cristã que nos emociona todos os anos, pois nos faz lembrar e sentir a paz de Cristo.
Vamos comemorar o Natal, resgatando seu real significado: amor ao próximo e fé em Jesus Cristo.
Que neste Natal possamos estar com as pessoas queridas, vivendo momentos de paz, amor e muita alegria.
Vamos comemorar esta data, vivenciando os ensinamentos de Cristo.
O Natal é o momento de lembrarmos do nascimento de Jesus Cristo e agradecermos a Deus por tudo que conquistamos em nossas vidas.
O verdadeiro significado do Natal não está nos presentes materiais que damos ou ganhamos, mas sim no amor verdadeiro que podemos compartilhar com o próximo.
Que o verdadeiro espírito do Natal possa, em breve, se espalhar por todos os dias do ano. Quando isto acontecer, teremos uma sociedade mais justa, fraterna, solidária e pacífica.
O melhor presente de Natal foi Deus que deu ao homem: seu Filho, Jesus Cristo, para nos ensinar o verdadeiro significado do amor ao próximo.
Amor, paz e solidariedade: os três presentes que devemos distribuir a todos, não apenas no Dia de Natal, mas todos os dias.
Um Feliz Natal a todos!

Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Dezembro 2014Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval NevesResponsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa - SPSite da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br

NATAL: SUA HISTÓRIA E ESPIRITUALIDADE

No início, as festas do Natal e da Epifania eram uma celebração com um único e idêntico objetivo: a Encarnação do Verbo, embora com diferentes matizes no Ocidente e no Oriente. Essa diversidade de tom pode ser constatada pelas duas denominações.

No Oriente, o mistério da Encarnação era celebrado no dia 6 de janeiro, com o nome de Epifania (do grego Epipháneia); no Ocidente, isto é, em Roma, o mistério era celebrado no dia 25 de dezembro com o nome de Natalis Domini. A distinção entre as duas festas aconteceu entre o fim de século IV e o início do século V.

História do Natal

            
A primeira notícia que temos da festa de Natal em Roma, no documento chamado "Cronógrafo Filocaliano" nos leva ao ano 336. Aí é fixada a festa do nascimento de Cristo em Belém da Judéia no dia 25 de dezembro ( VIII Kal. Jan.) . Através de Santo Agostinho viemos a saber que na metade do século IV o Natal era celebrado como em Roma , também na África e na mesma data. Várias foram as causas que contribuíram para o surgimento da celebração do Natal. Antes de tudo , é pacífico que o 25 de dezembro não é historicamente o dia do nascimento de Cristo, apesar da afirmação contrária de alguns autores antigos.

Essa data é indicada por antiga tradição, segundo a qual Jesus teria sido concebido no mesmo dia e mês em que depois seria morto, isto é, no dia 25 de março; conseqüentemente, o seu nascimento teria acontecido em 25 de dezembro. Considera-se, porém, que essa tradição não determinou a origem da festa, mas foi apenas uma tentativa de explicação, fruto de misticismo astrológico, muito em voga na época. A explicação mais provável , porém, segundo os estudiosos, deve ser procurada na tentativa da Igreja de Roma de suplantar a festa pagã do "Natalis solis invicti)


No século III difundiu-se no mundo grego-romano o culto ao sol, última afirmação do paganismo decadente.O imperador Aureliano (+275) deu-lhe importância oficial, com a construção de um templo em Roma, no Campo Marzio. Com Juliano Apóstata (+335), o culto ao sol tornou-se símbolo da luta pagã contra o cristianismo. A principal festa desse culto era celebrada no "Solstício de inverno, no dia 25 de dezembro" , porque representava a vitória anual do sol sobre as trevas. Para afastar os fiéis dessas celebrações idolátricas, com base numa temática bíblica ( cf. Ml 4,2; Lc 1,78; Ef 5,8-14) , a Igreja de Roma deu a tais festas pagãs um significado diferente.

No momento em que se celebrava o nascimento astronômico do sol, foi apresentado aos cristãos o nascimento do verdadeiro sol, Cristo, que apareceu no mundo depois da longa noite do pecado. Essa origem, ao mesmo tempo ideológica e apostólica, de caráter bem diverso da celebração pascal, ligada aos grandes eventos da redenção, explica porque o Natal pertença ao calendário solar e, portanto, como festa fixa, diferente da Páscoa, que é móvel, porque ligada ao calendário hebraico que é lunar.Um segundo fator que contribuiu para que as festas natalinas se afirmassem foram as grandes heresias cristológicas dos séculos IV e V, especialmente as de Ario , Nestório e Eutiques. 

Essas heresias solapando na base o mistério da Encarnação e, como conseqüência o valor da redenção anulavam o realidade teândrica de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem , nascido da Virgem Maria. A Igreja, com os grandes concílios ecumênicos de Nicéia ( 325) ,Constantinopla (381), Éfeso (431) e Calcedônia (451), confutou tais erros e formulou o Dogma Cristológico.

Espiritualidade do Natal


Para compreender melhor as solenidades do Natal é preciso ter presente o sentido original da celebração chamada "manifestação do Senhor na carne". A liturgia do Natal recorda todo o realismo da Encarnação terrestre do Verbo. O Filho de Deus não se disfarça em homem mas, permanecendo Deus, é também real e concretamente homem; Ele se manifesta na realidade total do homem . A graça própria da celebração do Natal é a da nossa adoção divina. O "Nativitatis Christi sacramentum " contém a graça para fazer-nos participantes da nobreza antiga, dada pela filiação divina, mas depois perdida por causa do pecado. Desse modo passamos da condição de "homem velho" para a condição de "filhos de Deus".

O Mistério do Natal não nos oferece somente um modelo para imitar a humildade e pobreza do Senhor que está deitado na manjedoura, mas nos dá a graça de sermos semelhantes a Ele. A manifestação do Senhor conduz o homem à participação da vida divina. Assim ,a verdadeira espiritualidade do Natal não consiste na imitação de Cristo "do lado de fora", mas "viver Cristo que está em nós" e manifestá-lo com a vida no seu mistério de virgindade, obediência, pobreza e humildade. Portanto, o fruto espiritual do Natal consiste no empenho moral de viver a graça da Redenção e da Regeneração, de conservar interiormente o Espírito Santo que nos faz filhos de Deus. Enfim, porque Deus nos faz filhos seus em Cristo, inserindo-nos como membros da Igreja, a graça do Natal exige também uma vida de comunhão fraterna.

O Empenho para fazer com que nossas assembléias celebrem um Natal autêntico é difícil. O atual contexto sócio- cultural, com seus apelos para um "natal mágico", consumista e turístico, aproveita uma forte tradição religiosa para transformar a festa cristã em festa pagã .Uma visão devocional e sentimental dos episódios da natividade do Senhor ( presépio, Missa da meia- noite) corre o risco de esvaziar, na mente dos fiéis, o significado salvífico do evento da Encarnação.


Nossa ação pastoral junto à comunidade fiel e praticante deve ser forte e empenhativa: essa comunidade é chamada a renovar a sua credibilidade, colocando-se como sinal de Cristo pobre (cf. Lc2,12). A meditação do mistério da Encarnação e dos meios pobres, através dos quais o Verbo encarnado revela a sua divindade e o seu messianismo, deve trazer luz e força para o empenho de testemunho e de ação missionária da comunidade que celebra o Natal do seu Senhor.

"Contra a grande hipocrisia de vontade de paz e de sincera solidariedade, que atenua a má consciência na troca de presentes; contra a presunção de uma paz realizável unicamente pelo homem, e também contra a revolta verdadeiramente negativa , desesperada e cega diante de tal ordem social, o Natal opõe o evento de Jesus Cristo, que nunca se deixa cooptar por esses cálculos e por essas expectativas" ( cf. L. Della Torre, L' azionepastoralealle prese con l 'Avvento-Natale, in RPL 5/1979). A celebração do Natal não pode ser, então, desperdiçada em recordações sentimentais ou discursos polêmicos, mas valorizada como dom de amor, de verdade e de esperança para todos os homens do nosso tempo.

Mesmo que o Natal tenha surgido independentemente da Páscoa, não deve ser considerado como festa paralela ou alternativa à Páscoa. É clara a orientação pascal do mistério da Encarnação. Lucas, o evangelista da infância de Jesus vê no menino de Belém e nos fatos que acompanham o seu nascimento, o anúncio do evento pascal. Observe-se que todo o capitulo 2 do evangelho de Lucas foi escrito em perspectiva pascal. São significativos os particulares evidenciados pelo evangelista na narrativa do nascimento de Jesus, confrontados com a narrativa da sua sepultura. O enfaixamento, que denota os cuidados maternais da mãe em 2,7 (cf. Ez 16,4, onde a ausência de enfaixamento é sinal de abandono), parece tornar-se, em 2,12 sinal de impotência e fraqueza. Segundo A. Serra, isso parece fazer parte de um jogo de alusões à morte de Cristo.

Lucas 2,7
Ela o enrolou
em faixas
e o acomodou na manjedoura
Lucas 2,12
deitado (Keimenon) na manjedoura

Lucas 23,53
  E o enrolou
  em um lençol
  e o colocou no sepulcro.
  deitado (keimenos ) na cruz.

Padre Gian Luigi Morgano
Para celebrar melhor o Natal acesse http://www.pnslourdes.com.br/lit_esp_natal.htm

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AGENDA PAROQUIAL

01
SEG
Terço dos Homens às 20h00
05
SEX
1ª sexta Adoração ao Santíssimo a partir das 9h00 e Missa com Bênção do Santíssimo às 19h00
Festa da Recoleção Agostiniana
07
DOM
2º DOMINGO DO ADVENTO
Mc 1,1-8( João Batista)
08
SEG
IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA, Solenidade
Lc 1,26-38 (Anúncio do Nascimento de Jesus).
11
QUI
Preparação de Pais e Padrinhos p/ Batismo às 20h00
12
SEX
Nossa Senhora de Guadalupe – Padroeira da América Latina, festa.
Lc 1,39-47
13
SAB
Festa das Crianças
Missa em Ação de Graças do Colégio Madre Paula às 20h30
14
DOM
3º DOMINGO DO ADVENTO
Jo 1,6-8.19-28 (Testemunho de João Batista)
Coleta para a sustentação da Evangelização da Igreja.
Festa das Crianças.
20
SAB
Bazar Beneficente às 08h00
Reunião LM às 15h00
21
DOM
4º  DOMINGO DO ADVENTO
Lc 1, 26-38 (Anunciação)
22
SEG
Santa Rita Missa às 15h00
24
QUA
Missa Vespertina da Vigília do Natal (Missa do Galo- 20h00)
Lc 1,67-79
25
QUI
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, Solenidade com Oitava.
Missa da noite: Lc 2,1-14
Missa da aurora: Lc 2,15-20
Missa do dia: Jo 1,1-18
Natal – Missa às10h30 e 19h00
28
DOM
SAGRADA FAMÍLIA, JESUS MARIA E JOSÉ, festa.
Missa da Família às 19h00
31
QUA
Missa em Ação de Graças pela Passagem do Ano
Missa às 20h00

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A IMACULADA CONCEIÇÃO


O dogma da Imaculada Conceição significa que a Virgem Maria foi concebida sem pecado original, do qual foi conservada imune, em vista dos méritos futuros do seu Filho Redentor. Maria foi assim a primícia da redenção. Com a Encarnação do Verbo(cf. LG 61) foi predestinada, foi escolhida e querida por Deus totalmente pura e livre de qualquer pecado. Maria, apesar de ser humana como os demais mortais, nunca foi sujeita ao pecado de origem que contraíram todos os descendentes de Adão; desde o primeiro instante da sua conceição foi cumulada da graça de Deus.

Tal privilégio se manifesta, veladamente, em alguns textos da Sagrada Escritura: em Gn 3,15 onde se fala da vitória da mulher e da sua descendência contra a serpente; e em Lc 1,18 nas palavras da Anunciação do Anjo à Virgem: “Te saúdo, ó cheia de graça”. Estes textos serviram de argumento para os Papas e os Concílios ensinarem e definirem o dogma, propondo-o como verdade divina e de fé. Particularmente, o Papa Pio IX e o Concílio Vaticano II, se expressa: “Dotada desde o primeiro instante de sua conceição dos esplendores de uma santidade singular, a Virgem de Nazaré é por ordem de Deus, saudada pelo anjo anunciador como “cheia de graça”(LG 56).

A Imaculada Conceição foi definida como dogma pelo Papa Pio IX, a 08 de dezembro de 1854, na Bula “Ineffabilis Deus”.

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ACONTECEU NA IGREJA

Papa Francisco

TWEETTS DO PAPA FRANCISCO EM NOVEMBRO @PONTIFEX_PT

  • Um cristão leva a paz aos outros. E não só a paz, mas também amor, bondade, fidelidade e alegria.
  • A guerra destrói, mata, empobrece. Senhor, dai-nos a vossa paz!
  • Como é importante o trabalho… para a dignidade humana, para formar uma família, para a paz!
  • Peço a todas as pessoas de boa vontade que contribuam para a criação de uma cultura do encontro, da solidariedade, da paz. #fotw25
  • A Igreja está sempre em caminho, à procura de vias novas para o anúncio do Evangelho.
  • Há tanto barulho no mundo! Aprendamos a estar em silêncio dentro de nós mesmos e diante de Deus.
  • Procuremos viver de maneira sempre digna da nossa vocação cristã.
  • Quando encontramos uma pessoa verdadeiramente necessitada, reconhecemos nela o rosto de Deus?
  • O amor é a medida da fé.


NATAL NO VATICANO: ÁRVORE DE 25 METROS NA PRAÇA SÃO PEDRO

Cidade do Vaticano (RV)
 – Um pinheiro branco de 25 metros proveniente da região italiana da Calábria enfeitará a Praça São Pedro a partir do dia 4 de dezembro. O presépio, por sua vez, será montado pela fundação Arena de Verona e terá cerca de vinte personagens esculpidos em terracota em tamanho natural.
As luzes da árvore e do presépio serão acesas no dia 19 de dezembro, às 16h30, quando o Papa Francisco receberá em audiência as delegações doadoras da Calábria e do Vêneto. (RB)


Salesianos homenageiam o Porta-Voz do PapaI

Roma (RV) – O Diretor da Rádio Vaticano e da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, recebeu, nesta sexta-feira, na Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, o título honoris causa em Ciências da Comunicação Social.

Em seu discurso acadêmico pela homenagem, Padre Lombardi fez uma retrospectiva dos seus 25 anos de serviço às comunicações sociais durante o Pontificado de três Papas: João Paulo II, Bento XVI e Francisco.

Padre Lombardi iniciou sua longa caminhada no Vaticano, em 1991, inicialmente como Diretor dos Programas da Rádio Vaticano e, depois, como Diretor Geral da emissora. A seguir, em 2001, como responsável do Centro Televisivo Vaticano, e, em 2006, como Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O lema de toda a sua vida de comunicador foi: “Comunicar para unir e não para dividir: comunicação pela união e pela comunhão na família, na sociedade, na Igreja, entre os povos”. O resumo dos 25 anos de atividades do Padre Federico Lombardi está contido em dez mensagens, que deixou aos acadêmicos do Instituto Salesiano. (MT)
Fonte: www.vatican.va

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NOTÍCIAS DA CNBB

“Foi muito importante a Igreja abrir debate e reflexão sobre a família no mundo de hoje, refletir sobre a evangelização das famílias e os modelos de família que temos no mundo contemporâneo”, disse o arcebispo de São Paulo (SP) e presidente do regional Sul 1 da CNBB, cardeal Odilo Pedro Scherer, durante reunião da Comissão Episcopal Representativa Ampliada, no dia 13 de novembro, na sede da instituição.

Na oportunidade, dom Odilo recordou os momentos da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo sobre a Família, realizada de 5 a 19 de outubro, no Vaticano.

“O papa Francisco disse que a Igreja está no caminho sinodal. A questão da família não interessa somente à Igreja, mas às pessoas, à sociedade. A Igreja precisa dar respostas sobre as questões familiares conforme a justiça e a verdade”, afirmou o cardeal.  Dom Odilo lembrou, ainda, que o tema do Sínodo de 2015 será “Vocação e Missão da Família no mundo contemporâneo e na Igreja”.

A avaliação da 36ª Assembleia das Igrejas, realizada em outubro, também esteve entre os assuntos da reunião da Comissão Episcopal, bem como a Campanha para a Evangelização, que ocorrerá no dia 14 de dezembro, e a Campanha Mundial contra a Fome, promovida pela Cáritas, cujo tema é “Uma Família Humana, Pão e Justiça para todos”.

Participaram da reunião o vice-presidente do regional Sul 1 e arcebispo de Ribeirão Preto, dom Moacir Silva; o bispo coadjutor de Santos e secretário-geral, dom Tarcisio Scaramussa;o secretário-executivo, padre Nelson Rosselli Filho; bispos presidentes das sub-regiões episcopais, padres secretários, coordenadores ou representantes de Pastorais e Organismos ligados ao regional Sul 1.
Com informações e foto do regional Sul 1.
Fonte:  www.cnbb.org.br

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NOTÍCIAS DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

Cardeal Scherer: Síntese do relatório da Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre os desafios da Família


A segunda parte da Síntese Final (RelatioSynodi) da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos é um convite a acolher o “Evangelho da família”. O tema da Assembleia era “os desafios pastorais da família”, e foram levantados muitos.

No entanto, não basta saber que são tantos e quais são. Os melhores diagnósticos, por si só, ainda não curam as doenças... É preciso dar uma palavra de orientação e indicar o caminho para as famílias enfrentarem esses desafios e também para a ajuda que a Igreja pode e deve dar às famílias e aos casais. E o que fez o Sínodo?

Antes de tudo, convidou a olhar para Jesus Cristo. A Igreja fala a partir do horizonte da sua fé, com base no Evangelho: neste caso, do “Evangelho da família”: o que Deus pensa da família? Qual é o significado do Matrimônio e da família na história da salvação, na vida de Cristo, na pedagogia divina, que conduz o homem à realização do fim último de sua existência?

A Igreja deve fidelidade a Deus e ao Evangelho de Cristo e, por isso, os caminhos e soluções que ela indicar para os atuais desafios pastorais da família e do casamento não poderão estar em contradição com esse pressuposto. Mas isso não lhe impede de “perscrutar as Escrituras” e também o ensinamento dela própria; e o Papa Francisco nos encoraja a deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo e a colocar-nos de forma aberta e fiel diante da Palavra de Deus. O que diria Jesus diante desses desafios? Como agiria?

Quando os doutores da lei lhe apresentaram o caso do divórcio, achavam que tinham a interpretação segura das Escrituras: “Moisés nos ensinou assim...” Jesus, no entanto, lhes mostra que isso não era suficiente: “no início não foi assim... mas foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu mandar embora a mulher e casar-se com outra” (cf Mc 10,1-10). Será que, sobre casamento e família, não falam mais alto os critérios dos movimentos da cultura circunstante do que a Palavra de Deus? Esses podem ter coisas boas; outras, porém, precisam ser iluminadas e transformadas com a luz do Evangelho.

Por outro lado, o ensinamento da Igreja, “mãe e mestra”, é rico de sabedoria e traduz a experiência da fé vivida por muitas gerações. É preciso conhecer mais e melhor o tesouro dos ensinamentos do Magistério sobre Matrimônio e família. Corremos o risco de nos deixarmos envolver tanto pelos “problemas” e desafios, que esquecemos o que há de belo, grandioso e atraente no casamento e na família. Recordo aqui um provérbio: na escuridão, vale mais acender uma lâmpada do que xingar as trevas...

Infelizmente, os maus exemplos e os estímulos negativos sobre casamento e família são postos bem mais em evidência do que as coisas belas e animadoras. E essas ainda existem em grande quantidade e qualidade! No coração dos jovens, continua o desejo de casar e formar família; muitas vezes, estão apreensivos e inseguros em relação à proposta cristã do casamento. É preciso falar-lhes mais e que vejam e ouçam testemunhos de casais que vivem bem o casamento; que saibam que é uma vocação e um projeto de vida abençoado por Deus.

Nessa segunda parte da Síntese Final, tratou-se da indissolubilidade, como um dos elementos constitutivos do Matrimônio. Mas também foi lembrado o significado alto e, ao mesmo tempo, tão humano, do amor esponsal fiel “para sempre”: o amor humano verdadeiro requer isso!

A união matrimonial é algo tão profundo e envolve as pessoas de tal maneira, que não pode ficar entregue à precariedade de relações sem um compromisso recíproco total. Além disso, a aliança nupcial dos esposos é imagem do amor salvador e fiel de Deus pela humanidade; supõe um dinamismo de relações que se constroem ao longo de uma existência inteira.

A Igreja tem consciência de que nem todos os casais conseguem vivem plenamente as qualidades do Matrimônio. Contudo, os encoraja a viverem de forma generosa tudo aquilo que já conseguem viver; a vida matrimonial e familiar também está sujeita à lei do crescimento e do amadurecimento. A graça e a misericórdia de Deus não faltarão para quem tem fé e boa vontade.



Igreja: a serviço da vida plena para todos’ será a urgência da Arquidiocese em 2015

Por Fernando Geronazzo

“Igreja: a serviço da vida plena para todos” será a urgência pastoral da Arquidiocese de São Paulo para o ano de 2015. O tema foi abordado na Assembleia Arquidiocesana de Pastoral realizada sábado, 8, no Centro de Pastoral São José do Belém.

Presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Odilo Pedro Scherer, a Assembleia contou com a presença dos bispos auxiliares, vigários episcopais e lideranças pastorais leigas e religiosas, que refletiram sobre pospostas de ação para o próximo ano, a partir do 11º Plano de Pastoral da Arquidiocese (2013-2016).

Houve uma alternância entre as urgências propostas pelo Plano para os próximos dois anos. A urgência antes prevista para 2016 foi antecipada para 2015, enquanto a urgência “Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral” passa para o ano seguinte.

Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo e referencial do Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, explicou que essa mudança foi realizada devido ao fato de a Igreja no mundo todo celebrar em 2015 os 50 anos da constituição pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II, documento que ilumina essa urgência.

Nesse sentido, os coordenadores regionais de pastoral apresentaram a síntese dos destaques para 2015. Os principais foram: Missão, Vida Plena, Juventude, Família, Iniciação à Vida Cristã e Pastorais Sociais.

A partir desses destaques, foram criados grupos para discutir e apresentar propostas pastorais em âmbito arquidiocesano, as quais serão sistematizadas pelo Secretariado Arquidiocesano de Pastoral e encaminhadas para os coordenadores regionais de pastoral, que irão viabilizar sua aplicação nos setores e paróquias.

O Cardeal Scherer recordou o caminho traçado pelo 11º Plano de Pastoral, cujo tema é “Testemunha de Jesus Cristo na Cidade”. “Este Plano de Pastoral nos orienta, nos chama a tomarmos a sério, a viabilizarmos, da melhor forma possível, a nossa missão, nossa presença na cidade de São Paulo”. O Cardeal também frisou que não se trata de uma “presença qualquer”, mas a missão de testemunho de Jesus Cristo e seu Evangelho de muitas formas para, “não só manter viva a memória do testemunho de Jesus Cristo, mas também sua missão”.

Dom Milton salientou que a maioria das indicações do Plano de Pastoral procura valorizar aquilo que já existe na Arquidiocese. “Podemos notar que os verbos utilizados pelo Plano são ‘apoiar’, ‘fortalecer’, ‘reanimar’, ou seja, dar um novo espírito, novo impulso àquilo que nós já temos e que não deixa de ser hoje uma resposta aos desafios que a Igreja enfrenta e estão dentro dessa urgência pastoral”, comentou o Bispo Auxiliar da Arquidiocese, recém-nomeado para a Diocese de Barretos (SP).

Sobre a urgência para 2015, Dom Milton chamou a atenção para o fato de a Igreja Católica ser uma referência na cidade de São Paulo, que “valoriza, aguarda e conta com a presença da Igreja na defesa dos direitos humanos e na promoção da dignidade humana”.

O Plano nas bases

Dom Odilo também observou que após a elaboração das propostas em âmbito arquidiocesano, as paróquias terão seu próprio planejamento, isto é, vão refletir “como fazer as indicações de âmbito arquidiocesano serem viabilizadas na base”.

“Não podemos perder de vista que nesse processo o ponto de partida é o mais importante. O Plano tem que acontecer em cada comunidade e em cada paróquia. Nosso compromisso é para que isso aconteça”, acrescentou Dom Milton.

NATAL DOS SONHOS 2014

A Arquidiocese de São Paulo realiza a 13ª edição do Natal dos Sonhos, campanha organizada pela Pastoral do Menor, faculdades e colégios católicos. No dia 29 aconteceu a grande festa de arrecadação, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom).

Este ano com o tema “Lições do Presépio”, o Natal dos Sonhos tem o objetivo de “incentivar a solidariedade pela a arrecadação de brinquedos, contribuir com o resgate da infância perdida, ressaltar a importância do lúdico, pedagógico, do direito de brincar e possibilitar a realização do sonho de Natal das crianças carentes de São Paulo”, como destaca Dom Milton Kenan Junior, bispo auxiliar da Arquidiocese e referencial para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, em carta enviada ao clero arquidiocesano.

No evento, houve uma celebração da Palavra, apresentações de danças, coral e a encenação do nascimento de Jesus.

Fonte: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

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