sábado, 1 de junho de 2013

SANTOS DAS FESTAS JUNINAS

Jornal Online A VOZ DE LOURDES – Junho de 2013

A Festa Junina é um dos mais importantes festejos do calendário da Igreja Católica Romana. Tal festa é marcada por uma variedade de comemorações aos santos. O ciclo festivo do mês de junho recebe o nome junino por causa de São João, mas, além desse, outros dois santos também são homenageados, a Saber: Santo Antônio e São Pedro.

As datas em que se comemoram esses santos católicos seguem a seguinte ordem: dia 13, Santo Antônio, dia 24, São João e, dia 29, São Pedro.

A festa junina foi trazida para o Brasil pelos portugueses. O sincretismo do culto à terra e à pessoa de São João (João Batista) se deve aos fatos de João ter sido o precursor da vinda de Cristo (Ml 4,5; Mt 11,14; Lc 1,17) e o solstício de verão preparar a terra para receber as chuvas. Com o tempo, essas festividades saíram do ambiente rural para as cidades, onde as pessoas procuram reviver os costumes rurais por meio dos trajes caipiras, comidas típicas, músicas e danças.


Santo Antônio: Festejado no dia 13 de junho, e um dos mais populares no Brasil e Portugal, é apelidado por seus devotos de o “santo casamenteiro”. Aqui, no Brasil, existem mais de 300 igrejas com seu nome.

Nascido em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, Fernando de Bulhões passou a ser chamado de Antônio depois de passar, em 1220, da Ordem de Santo Agostinho para a de São Francisco. É também conhecido como Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua.

Ele “é cultuado não apenas pelos católicos romanos, mas também pelos ortodoxos, pelos índios da América do Norte e pelos pagãos da China”.


São Pedro: Homem de origem humilde.

Foi apóstolo de Cristo.

Segundo a tradição popular, São Pedro, após sua morte, foi nomeado o “chaveiro do céu”.

De acordo com essa tradição, para alguém entre no céu é necessário que São Pedro lhe abra as portas.




São João: Era primo de Jesus Cristo. Foi degolado por ordem de Herodes Antipas a pedido de sua enteada Salomé. Antes de morrer, teve o privilégio de batizar o Senhor Jesus nas águas. Segundo a tradição, ele adormece em seu dia, pois, se ficasse acordado para ver as fogueiras acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra, e esta correria o risco de ser incendiada.

“Há referências sobre as festas de São João, no Brasil, remontando ao ano de 1603, registradas pelo frei Vicente do Salvador, relacionadas aos nossos índios, que acudiam com muita vontade nas festas em que há alguma cerimônia, porque são mui amigos de novidades, como o dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.

Fonte: Extraído do Blog Teologia e Apologética