Cardeal Scherer ordena quatro padres para a Arquidiocese
Diáconos seminaristas receberam a ordenação
presbiteral pela imposição das mãos de Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo
metropolitano
No dia 7 de Dezembro, em solene celebração
eucarística, na Catedral da Sé, diáconos seminaristas receberam a ordenação
presbiteral pela imposição das mãos de Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo
metropolitano. A Arquidiocese de São Paulo possui quatro novos padres!
A Santa Missa foi concelebrada pelos bispos
auxiliares da Arquidiocese de São Paulo e dezenas de padres, e contou com a
participação de familiares e fiéis que, em algum momento, acompanharam a
trajetória vocacional dos neossacerdotes: Carlos André Romualdo, Francisco
Ferreira da Silva, Hernane Santos Módena e Luiz Carlos Ferreira Tose Filho.
O rito de ordenação presbiteral teve início logo
após a Liturgia da Palavra, com a apresentação dos candidatos, quando o Padre
Cícero Alves de França, Reitor do Seminário de Teologia Bom Pastor, deu
testemunho de que eles foram considerados dignos do Ministério Presbiteral.
Em seguida, Dom Odilo proferiu a homilia da celebração, seguida dos demais ritos próprios do sacramento da Ordem, a saber: manifestação dos propósitos dos eleitos (vide box ao lado), imposição das mãos, prece de ordenação, a paramentação com a estola e a casula, unção das mãos e entrega da patena e do cálice.
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Conselho Episcopal Latino Americano convida para o Dia Continental de Oração pela Paz
O Conselho Episcopal
Latino-americano (Celam) convida as Conferências episcopais, as organizações
eclesiais, comunidades religiosas e movimentos apostólicos e o Povo de Deus, em
geral, a se unirem ao Dia Continental de Oração pela Paz pelos povos da América
Latina e Caribe, no dia 12 de dezembro, festa de Nossa Senhora de Guadalupe. O
organismo eclesial confia as dores e alegrias dos povos da América Latina e
Caribe à intercessão materna de Maria.
O objetivo é unir-se em
oração com a intenção comum para todos os países da América Latina e Caribe:
obter a paz. “Convidamos vocês a organizar com suas comunidades paroquiais,
movimentos apostólicos, Conferências episcopais, famílias ou amigos, um momento
de oração, rezando o Terço, participando de uma liturgia da Palavra ou da
Eucaristia ou dedicando um tempo durante o dia para rezar por essa intenção ”,
destaca o Celam numa nota.
Fluxo público de comunicação
nas redes sociais
O Celam pede também para que seja criado um fluxo público de comunicação sobre o que acontecerá durante o Dia Continental de Oração pela Paz, através das redes sociais, usando a hashtag #AméricaLatinaRezaPorLaPaz.
“Conte-nos de onde vocês
se unirão para rezar pela paz no continente, como celebrarão a festa da Virgem
de Guadalupe em seus países. Recordamos que a mensagem da Virgem de Guadalupe é
a da harmonia entre todos os povos numa única civilização de amor e dedicação a
Deus. ”.
No evento de Guadalupe,
“Maria aperfeiçoa a enculturação do Evangelho. Ela é o nosso modelo de
discípula e missionária a quem confiamos o destino de nossos povos”, conclui a
nota do Celam.
O Papa no Ângelus: Em Maria, reflete-se a beleza de Deus que
é amor, graça e dom de si
Mariangela
Jaguraba - Cidade do Vaticano
O Papa
Francisco rezou a oração mariana do Ângelus deste domingo (08/12), Solenidade
da Imaculada Conceição, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
Na
alocução que precedeu a oração, o Pontífice recordou que esta solenidade está
situada no “contexto do Advento, tempo de espera: Deus realizará o que
prometeu, mas na festa de hoje nos é anunciado que algo já está cumprido, na
pessoa e na vida da Virgem Maria. Consideramos hoje o início desse cumprimento
que se realiza antes do nascimento da Mãe do Senhor”.
De fato, a sua imaculada conceição nos
leva ao momento preciso em que a vida de Maria começou a palpitar no seio de
sua mãe: ali já estava presente o amor santificador de Deus, preservando-a do
contágio do mal que é uma herança comum da família humana.
No Evangelho de hoje ressoa a saudação
do Anjo a Maria: «Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo! »
Francisco sublinhou que “Deus pensou e
quis Maria desde sempre, em seu desígnio imperscrutável, como criatura cheia de
graça, ou seja, repleta de seu amor”.
Mas para estar repletos é preciso abrir
espaço, esvaziar-se, colocar-se de lado. Como fez Maria, que soube escutar a
Palavra de Deus e confiar-se totalmente à sua vontade, acolhendo-a sem reservas
em sua vida. E nela a Palavra se fez carne. Isso foi possível graças ao seu "sim".
Ao Anjo que lhe pergunta se estava disponível para se tornar a mãe de
Jesus, Maria responde: Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.
»
Para o Papa, “Maria não se perde em
vários raciocínios, não coloca obstáculos ao Senhor, mas com prontidão se
confia e abre espaço para a ação do Espírito Santo. Coloca imediatamente à
disposição de Deus todo o seu ser e sua história pessoal, para que sejam a
Palavra e a vontade de Deus a moldá-los e levá-los à termo. Assim, correspondendo
perfeitamente ao projeto de Deus sobre ela, Maria torna-se a “toda bela”, a
“toda santa”, mas sem a menor sombra de envaidecimento. É uma obra-prima, mas
permanecendo humilde, pequena e pobre. Nela se reflete a beleza de Deus que é
amor, graça e dom de si”.
Gosto de destacar a palavra com a qual
Maria se define em sua entrega a Deus: professa-se «a serva do Senhor». O
"sim" de Maria a Deus assume desde do início um comportamento de
serviço, de atenção às necessidades dos outros. Isso é testemunhado pela visita
a Isabel, que vem logo depois da Anunciação. A disponibilidade a Deus se
confirma na disponibilidade de assumir as necessidades do próximo.
“Tudo
isso sem fazer clamores e ostentações, sem buscar lugares de honra, sem
propaganda, porque a caridade e as obras de misericórdia não precisam ser
exibidas como um troféu. As nossas comunidades também são chamadas a seguir o
exemplo de Maria, praticando o estilo da discrição e do silêncio. ”
“Que a
festa de nossa Mãe nos ajude a fazer de toda a nossa vida um sim a Deus, um sim
de adoração a Ele e de gestos cotidianos de amor e serviço”, concluiu o
Pontífice.
Mensagem Urbi et Orbi: "Que o Emmanuel seja luz para toda a humanidade ferida"
Síria, Líbano, Iêmen,
Iraque, Venezuela e nações do continente americano, Ucrânia, República
Democrática do Congo, Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria. Regiões da
humanidade onde há dor e sofrimento provocados pelas trevas nos corações
humanos, nas relações pessoais, familiares, sociais, nos conflitos econômicos,
geopolíticos e ecológicos, receberam a atenção do Santo Padre em sua mensagem
Urbi et Orbi neste dia de Natal: "Mas a luz de Cristo é maior",
reiterou.
Cidade do Vaticano
A Mensagem e a Bênção Urbi et
Orbi do Santo Padre:
«O
povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9,1).
Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal!
Nesta noite, do ventre da mãe Igreja,
nasceu de novo o Filho de Deus feito homem. O seu nome é Jesus, que significa
Deus salva. O Pai, Amor eterno e infinito, enviou-O ao mundo, não para condenar
o mundo, mas para o salvar (cf. Jo 3, 17). O Pai no-Lo deu,
com imensa misericórdia; deu-O para todos; deu-O para sempre. E Ele nasceu como
uma chamazinha acesa na escuridão e no frio da noite.
Aquele Menino, nascido da Virgem Maria,
é a Palavra de Deus que Se fez carne; a Palavra que guiou o coração e os passos
de Abraão rumo à terra prometida, e continua a atrair aqueles que confiam nas
promessas de Deus; a Palavra que guiou os judeus no caminho desde a escravidão
à liberdade, e continua a chamar os escravos de todos os tempos, incluindo os
de hoje, para saírem das suas prisões. É Palavra mais luminosa do que o sol,
encarnada num pequenino filho de homem, Jesus, luz do mundo.
Por isso, o profeta exclama: «O povo que
andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9,1). É verdade que há trevas
nos corações humanos, mas é maior a luz de Cristo; há trevas nas relações
pessoais, familiares, sociais, mas é maior a luz de Cristo; há trevas nos
conflitos económicos, geopolíticos e ecológicos, mas é maior a luz de Cristo.
Que Jesus Cristo seja luz para tantas
crianças que padecem a guerra e os conflitos no Médio Oriente e em vários
países do mundo; seja conforto para o amado povo sírio, ainda sem o fim à vista
das hostilidades que dilaceraram o país nesta década; sacuda as consciências
dos homens de boa vontade; inspire os governantes e a comunidade internacional,
para encontrar soluções que garantam a segurança e a convivência pacífica dos
povos da Região e ponham termo aos seus sofrimentos; seja sustentáculo para o
povo libanês, para poder sair da crise atual e redescobrir a sua vocação de ser
mensagem de liberdade e coexistência harmoniosa para todos.
Que o Senhor Jesus seja luz para a Terra
Santa, onde Ele nasceu, Salvador do homem, e onde continua a expectativa de
tantos que, apesar de cansados, mas sem se perder de ânimo, aguardam dias de
paz, segurança e prosperidade; seja consolação para o Iraque, atravessado por
tensões sociais, e para o Iémen, provado por uma grave crise humanitária.
Que o Menino pequerrucho de Belém seja
esperança para todo o continente americano, onde várias nações estão a
atravessar um período de convulsões sociais e políticas; revigore o querido
povo venezuelano, longamente provado por tensões políticas e sociais, e não lhe
deixe faltar a ajuda de que precisa; abençoe os esforços de quantos se empenham
em favorecer a justiça e a reconciliação e trabalham para superar as várias
crises e as inúmeras formas de pobreza que ofendem a dignidade de cada pessoa.
Que o Redentor do mundo seja luz para a
querida Ucrânia, que aspira por soluções concretas para uma paz duradoura.
Que o Senhor recém-nascido seja luz para
os povos da África, onde perduram situações sociais e políticas que,
frequentemente, obrigam as pessoas a emigrar, privando-as duma casa e duma
família; haja paz para a população que vive nas regiões orientais da República
Democrática do Congo, martirizada por conflitos persistentes; seja conforto
para quantos padecem por causa das violências, calamidades naturais ou
emergências sanitárias; dê consolação a todos os perseguidos por causa da sua
fé religiosa, especialmente os missionários e os fiéis sequestrados, e para
quantos são vítimas de ataques de grupos extremistas, sobretudo no Burkina
Faso, Mali, Níger e Nigéria.
Que o Filho de Deus, descido do Céu à
terra, seja defesa e amparo para todos aqueles que, por causa destas e outras
injustiças, devem emigrar na esperança duma vida segura. É a injustiça que os
obriga a atravessar desertos e mares, transformados em cemitérios; é a
injustiça que os obriga a suportar abusos indescritíveis, escravidões de todo o
género e torturas em campos de detenção desumanos; é a injustiça que os repele
de lugares onde poderiam ter a esperança duma vida digna e lhes faz encontrar
muros de indiferença.
Que o Emmanuel seja luz para toda a
humanidade ferida. Enterneça o nosso coração frequentemente endurecido e
egoísta e nos torne instrumentos do seu amor. Através dos nossos pobres rostos,
dê o seu sorriso às crianças de todo o mundo: às crianças abandonadas e a
quantas sofreram violências. Através das nossas frágeis mãos, vista os pobres
que não têm nada para se cobrir, dê o pão aos famintos, cuide dos enfermos.
Pela nossa frágil companhia, esteja próximo das pessoas idosas e de quantas
vivem sozinhas, dos migrantes e dos marginalizados. Neste dia de festa, dê a
todos a sua ternura e ilumine as trevas deste mundo.
Jornal Online “A Voz de Lourdes” – Janeiro de 2020
Compilação e Edição: Sérgio Bonadiman - Revisão e Publicação: Dermeval NevesResponsabilidade: PASCOM Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Vila Hamburguesa – SP
Site da Paróquia: http://www.pnslourdes.com.br